quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Votos de Festas Felizes.

Porque é Natal.
Porque estamos a chegar ao final do ano. 
Porque faz um ano que iniciei este blog.
A todos os que por aqui tem passado. 
Me tem lido. 
Me tem comentado. 
Me tem aturado!
Muito, mas mesmo muito Obrigado.
Tenho prazer em escrever. Escrevo o que penso e sinto porque me faz sentir bem. Mas não há duvida que para qualquer pessoa que escreve, a escrita faz mais sentido quando há quem a leia. 
Gosto de cada um dos meus leitores, embora alguns nem tenha o prazer de os conhecer pessoalmente.
Não é por vocês que o faço, mas é para vocês que escrevo! 
Obrigado.
Para todos os que comemoram esta quadra, o meu desejo sincero de Festas Felizes. Para os outros "aguentem-se"!!!!
Um abraço a todos.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Um sonho de Natal!

A noite passada tive um sonho!
Sonhei que me tinha deslocado à cidade onde fica localizada a sede da empresa na qual trabalho, para o habitual jantar de Natal. Sonhei que o discurso do responsável máximo da mesma, embora realista tendo em conta a conjuntura actual, tinha tido o condão de deixar o “pessoal” a pensar que juntos iríamos vencer os momentos menos bons que se advinham. Na viagem de regresso como habitual, comentava-se o discurso mas pela primeira vez a onda era positiva e optimista, estávamos todos no mesmo barco. Um discurso real, mas motivador, tentando puxar todos no mesmo sentido.

“Prezados ………
É com imenso prazer que constato que passado mais um ano, cá estamos todos no nosso tradicional jantar de Natal.
Mais uma vez quero agradecer a vossa presença, pois estando a empresa dividida entre Norte e Sul, muitos de nós só tem a oportunidade de confraternizar aquando da realização deste tipo de eventos.
Como habitual no meu discurso, é nesta altura que fazemos um balanço do ano que está quase a terminar e vos exponho o que são as minhas perspectivas do que ai vem.
Temos que nos congratular, porque mais uma vez atingimos os objectivos que a administração delineou para este ano. Apesar de vivermos tempos menos fáceis, do trabalho não abundar como em anos anteriores, conseguimos com o esforço e empenho de todos atingir o final do ano fiscal com resultados positivos.
No entanto, pela primeira vez na história da nossa empresa, foi devido ao facto de há alguns anos atrás termos podido apostar noutro tipo de mercados, que conseguimos os resultados que acabei de referir.
O esforço que muitos de nós temos feito para continuar na senda do sucesso, foi preponderante para que todos possamos estar aqui hoje. Tenho que realçar o empenho e profissionalismo de alguns dos nossos colaboradores, em prol do sucesso da empresa. Tenho pena de ter que dizer “de alguns”, gostaria de poder de dizer “todos”, tenho a convicção se tal acontecesse os nossos resultados seriam ainda melhores, seria também para mim, muito mais agradável agraciar todos da mesma forma, mas assim sendo, e sabendo vós que quem mais e melhor trabalha, mais merece, a retribuição adicional que alguns receberão é proporcional ao vosso desempenho durante o ano que agora termina, e na medida daquilo que a administração achou ser o quinhão destinado aos prémios de desempenho. Quando maior for o empenho e melhor o desempenho de todos, maior será o quinhão a repartir, portanto meus “amigos” cabe-vos a vós os mais insatisfeitos no prémio de desempenho, melhorarem com vista à vossa satisfação no próximo ano.
Mais uma vez quero também relembrar, que somos uma empresa, um grupo, uma equipa. Como tal a contribuição de todos é fundamental, cada um tem o seu papel definido na nossa estrutura, apesar de uns desempenharem funções com mais responsabilidade ou mais sensíveis só a cooperação entre todos e uma boa interacção da equipa leva ao sucesso individual. Lembrem-se não há aqui nenhum de nós que consiga um bom desempenho ao fim de um ano sem a colaboração de outros, ninguém sabe tudo sozinho, todos nós necessitamos da colaboração e cooperação uns dos outros. É assim a vida em equipa, foi em equipa que vocês escolheram trabalhar!
No que ao ano que ai vem diz respeito, as minhas expectativas não são as melhores, no entanto conto com o empenho e dedicação de todos para que possamos celebrar o próximo jantar de Natal com um discurso ainda mais positivo.
Teremos que racionalizar alguns gastos, iremos conter as despesas que não são de todo necessárias, na perspectiva que o mercado nos permita voltar a sonhar com dias melhores. No sentido de descansar as almas mais intranquilas, devo dizer que não é intenção da administração dispensar quem quer que seja, só acontecera se a conjuntura actual se deteriorar mais ainda, e para que não hajam duvidas ou queixas se tal acontecer, os últimos a sair serão os melhores, os que de forma mais positiva contribuem para o sucesso da nossa empresa, por isso o vosso posto de trabalho está na vossa mão. Cada um de vós tem a possibilidade de ser o melhor, desde que para tal se empenhem.
Para todos um bom Natal e um prospero Ano Novo. Desfrutem esta época Natalícia juntos das vossas famílias, pois é provável que no próximo ano voltem a ter que estar bastante tempo afastados daqueles que são um suporte e parte preponderante no desempenho de cada um de nós.”

P.S.- Acordei na estação de serviço do Pombal, o “pessoal” tinha combinado a paragem do costume, para o cafezinho e “xixi”. Já se discutia quem seriam os primeiros, os que menos “falta” fazem. Cada um por si!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Vivendo e aprendendo.

Consoante a nossa idade vai aumentando, vai aumentando também de forma proporcional a nossa sensatez. É assim que normalmente acontece, vamos perdendo o “sangue na guelra” conforme vamos amadurecendo. O perder alguma coisa, neste caso o “sangue na guelra”, não é sinónimo de uma mudança de carácter ou de convicções. Com o acumular de experiências, a forma como passamos a abordar determinados assuntos passa a ser muito mais racional, menos emocional, mais pragmática.
No entanto há excepções, há momentos e situações que não são, nem podem ser, tratadas de forma racional ou pragmática. As nossas emoções, o nosso coração fala mais alto. Em meu entender, é na escolha do que há-de prevalecer, o coração ou a razão, que distinguimos as “boas” pessoas das “más” pessoas. É pela prioridade que se dá a cada uma das escolhas, e pela forma como se decide qual dos dois “mundos”, o emocional ou o racional, vai imperar, que percebemos a sensatez, a bondade de cada um.
Tenho “engolido” algumas da “minhas teorias”, sobre a forma como deveremos tocar a nossa vida para a frente. Cada um de nós tem formas, teorias e conceitos próprios sobre a melhor maneira para ir vivendo a vida. Tudo depende da educação, na sua forma mais lata, das vivências e dos objectivos, que pretendemos alcançar. No entanto há situações que por não aparecerem nos “manuais”, nos deixam embaraçados.Uma das coisas que tenho ido aprendendo amiúde, é que há alguns factores que não controlamos de todo, especialmente tudo o que diz respeito ás reacções dos outros. Basta pensar um bocadinho para perceber, que muitas vezes, se nos acontecesse a nós não saberíamos como reagir, que muitas vezes a nossas próprias reacções nos surpreendem. Como tal, como poderemos ter a pretensão de adivinhar como os outros irão reagir em determinada situação?
Não faz sentido nenhum acharmos, lá porque pensamos conhecer bem alguém que lhe conseguimos adivinhar os passos, tendo em conta que a grande maioria das vezes nem os nossos sabemos quais irão ser.
Quando tentamos adivinhar o que os outros pensam ou sentem, esquecemos que embora possamos conhecer bem a pessoa que tentamos avaliar, não temos os mesmos sentimentos, as mesmas sensibilidades, as mesmas experiências, as mesmas vivências, ou seja tudo ou a maior parte do que condiciona a reacção, quem está a tentar avaliar vê de forma diferente. Logo o resultado da avaliação, só por mera sorte é que é acertado.
Sabermos entender os outros, é perceber que cada cabeça, sua sentença. É perceber que mais do que querer de que aqueles de quem gostamos ajam como gostaríamos, agem sim como eles próprios melhor se sentem. Compreender as pessoas não é fazer com que façam os que achamos mais correcto ou adequado, mas sim entendermos o que essas mesmas pessoas sentem ser o mais correcto ou adequado.
Adivinhar as atitudes, reacções, ou sentimentos dos outros é no meu ponto de vista pura ficção. Um exercício mental de adivinhação, que tem como resultado final uma pura perda de tempo. Em lugar do exercício de adivinhação, tal aproveitarmos o tempo a pensar na melhor forma de nos tornarmos mais felizes, consequentemente a fazermos também mais felizes aqueles de quem mais gostamos.
Vamos vivendo e aprendendo.
Temos que perceber, que podemos mudar o mundo, mas só o nosso!!! 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Aniversário de casamento

Um casal está a comemorar o 60º aniversário de casamento, com um jantar num pequeno restaurante no campo. O marido inclina-se e pergunta à esposa:
- Querida lembras-te da nossa primeira vez, há sessenta anos atrás? Nós fomos para a parte de trás do restaurante, tu apoiaste-te na cerca e...
- Eu lembro-me muito bem. - Respondeu ela.
- O que achas se o repetíssemos agora, em louvor aos velhos tempos?
- Oh, és um sátiro, mas parece-me  boa ideia!
Um polícia sentado ao lado ouve a conversa e pensa: Isto é que eu não posso perder! Tenho que ver os cotas a fazer sexo, lá na cerca!
Eles saem e caminham até lá,  apoiando-se um ao outro, ajudados por bengalas.
Chegam à cerca, a velha senhora ergue a saia, tira a calcinha, o velhinho baixa as calças.·
Ela  agarra-se  à cerca e começam a fazer sexo. De repente, explodem no sexo mais furioso que o polícia já tinha visto na vida.

Repetem dezenas de vezes. Ela grita, ele agarra os quadris dela, furiosamente. O sexo mais atlético possível e imaginável.
Finalmente caem exaustos no chão e, passada mais de meia hora deitados a recuperarem, os dois levantam-se, apanham as roupas
espalhadas e vestem-se.
O polícia, ainda perplexo, ganha coragem, aproxima-se do casal e pergunta:
- Os senhores devem ter tido uma vida fantástica! Como é que conseguem?
Qual é o segredo dessa performance ideal?
- O velhinho com os cabelos eriçados e cara de estar no outro mundo
responde:
Sei lá!!! Há sessenta anos atrás esta cerca não estava electrificada!!!

Promoção em Angola!

Kussumbé lá nos Angola foi num estação di gasolina onde havia um cartaz que dizia:"Encha o deposito e concorra a uma noite de sexo grátis".
Depois de encher o depósito, Kussumbé chamou o funcionário e perguntou:
- Ei como si faz pra concorere nesse promoção? 
- É fácil: basta dizer um número de 1 a 10. Se for o mesmo número que estou pensar, o senhor ganha. - explicou o empregado.
Kussumbé disse então:-8
- Erraste, eu estava pensar número 4!
Uns dias depois Kussumbé voltou ao posto mais o seu amigo João, encheram o depósito, chamaram o mesmo funcionário e perguntaram:
- Ainda estás no promoção?
- Sim, diz lá o número de 1 a 10. Se acertares o número que estou pensar, ganha uma noite de sexo grátis.
E Kussumbé disse:-5
O funcionário:- Erraste di novo, eu estava pensar número 2!
Depois de voltarem várias vezes sem nunca terem acertado, João comentou com Kussumbé:
- Acho que o gajo do posto está a enganare a genti, pá! Nóis nunca acerta!
- Deixa di desconfiança........ Semana passada minha mulher acertou  seis vez... nóis é que é burro, pá!

domingo, 28 de novembro de 2010

A vida é mesmo assim!

Nem sempre a vida nos corre como mais desejamos. Os humanos tem uma particularidade, erram. Eu sou humano!
Nesta “história” de meter os pés, há algo que parece contraditório, mas bem vistas as coisas não há nenhuma contradição, a vida é mesmo assim.
Quando os nossos erros afectam pessoas de que gostamos muito, pessoas que são “grandes”, a “dor” é maior, a consciência pesa mais, a desilusão é enorme. Mas é também quando são essas as pessoas afectadas, que as feridas saram mais depressa, que mais rapidamente damos a volta por cima, que melhor aproveitamos os erros com o intuito de melhorar a nossa performance no futuro, tornando o que que era forte, em algo muito forte.
Como a minha inspiração tem andado pelas ruas da amargura, achei que seria apropriado deixar aqui algumas citações de grandes “pensadores”. Umas porque fazem parte da minha vida, são bandeiras que carrego. Outras porque são frases muito verdadeiras e que quando bem aplicadas fariam com que todos vivêssemos um bocadinho melhor.
Os que são grandes, bons e fortes são dignos e serão sempre, os pequenos, maus e fracos tem como única virtude ajudar os fortes a crescer.

“Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado.”
Platão

“Os homens erram, os grandes homens confessam que erram.”
Voltaire

“Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos.”
Albert Einstein

“Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receeis corrigir os teus erros.”
Confúcio

“Não corrigir as nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros.”
Confúcio

“O homem superior atribui a culpa a si próprio; o homem comum, aos outros.”
Confúcio

“Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos.”
Confúcio

“Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e na desgraça, a qualidade.”
Confúcio

“A nossa maior glória não reside no facto de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.”
Confúcio

“Somente os extremamente sábios e os extremamente estúpidos é que não mudam.”
Confúcio

“Aquele que aprende, mas não pensa, está perdido. Aquele que pensa mas não aprende, está em grande perigo.”
Confúcio

“A lei de ouro do comportamento é a tolerância mutua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos.”
Mahatma Gandhi

“O amor é a força mais abstracta, e também a mais potente que há no mundo.”
Mahtama Gandhi

“Temos de nos tornar na mudança que queremos ver.”
Mahatma Gandhi

“O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte.”
Mahatma Gandhi

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lições da vida!

Conforme vamos crescendo, na idade, vamos adequando a nossa forma de pensar á realidade com a qual nos confrontamos. A forma como pensamos é sempre resultado de todas as nossas vivências, de todas as experiências por que vamos passando, umas com mais êxito outras nem tanto. Mas são elas que nos tornam naquilo que realmente somos.
Nestes anos que levo a tentar gozar o facto de cá andar, tenho tido algumas vivências que tem feito com que tenha também mudado a minha forma de pensar de uma maneira mais repentina.
Há uns anos atrás, fui solicitado para fazer uma viagem de trabalho ao Banco Central da Republica Democrática do Congo. Foi provavelmente o meu primeiro grande ponto de viragem, de forma consciente. Sim, porque há aqueles que nos fazem alterar o nosso rumo, mas nós nem nos apercebemos. Esta viagem foi a primeira, que realmente me pôs a pensar!
Quando me foi perguntado se eu queria ir durante sete dias a Kinshasa, tive conhecimento de que trabalho especifico iria lá fazer, qual a razão porque me estava a ser solicitado a mim, e as condições logísticas para a realização do mesmo.
Ao tempo, a minha experiência, neste tipo de viagens era praticamente inexistente. Viajar para África era uma aventura, ainda hoje é, mas na época, era praticamente um salto no escuro. Estou a falar de há dez anos atrás, a diferença parece pouca, mas acreditem é enormíssima.
Quando cheguei ao aeroporto de Kinshasa, depois de um dia de viagem, tinha saído na véspera de casa viajei via Paris num o voo entre França e a Rep. Dem. do Congo com cerca de dez horas lá em cima, tinha um fulano com uma ardósia da coca-cola, aquelas que costumam estar nos snack bares e onde está escrita a ementa do dia, onde se fazia ler o nome do sujeito que o portador da dita ardósia, esperava. Achei tanta piada à originalidade, que só quando a sala VIP do aeroporto estava praticamente vazia e não encontrava ninguém à minha espera como era suposto, li o que estava escrito na placa tão original: Mr. Duarte. Eu próprio!!!!!
Cheguei a Kinshasa em dia do meu próprio aniversário, já noite, fizeram-me instalar no melhor hotel da cidade, Hotel Interconti. O protocolo do Banco, foi exemplar, sim porque em África, normalmente as entidades publicas tem um departamento de protocolo que se ocupa dos visitantes, e que tudo tenta (no meu caso pessoal) fazer para tornar mais fácil a vida de quem os visita.
Das varias coisas que me marcaram, a que deixou marcas mais profundas, foi o constatante contacto entre dois mundos. O mundo de quem tem tudo, mas mesmo tudo! E o mundo de quem não tem nada, mas mesmo nada, e que só quem passa por ele sabe o que é!
A minha dormida (e só dormida, excluindo as refeições que também lá fazia) no hotel, custava a modica quantia de 275 Dolares Americanos, pagos pelo Banco Central do Congo. Quem iria passar o cheque da minha estadia, recebia de ordenado mensal o equivalente ao valor de uma refeição minha no hotel, onde o repasto era Pizza acompanhado de uma cerveja, ou seja aproximadamente 40 USD.
Uma cerveja, que tinha como preço 5 USD, era servida por um empregado aprumado, que cumpria todas as regras de etiqueta e gentileza, mas recebia por mês o equivalente ao meu consumo por refeição  da referida bebida, três cervejas!
Um dos exercícios mentais que fiz quando me vim embora, e ainda hoje dou como exemplo, tem a ver com o esforço que um trabalhador assalariado, com rendimento médio,na Rep. Dem do Congo, tem que fazer para poder comer uma Pizza. O equivalente, ao que um individuo a trabalhar em Portugal, e que ganhe o ordenado mínimo, tem que fazer para levar um(a) acompanhante ao Casino do Estoril onde irá oferecer o jantar e o espectáculo no Salão Preto e Prata!
Uma pizza, o equivalente a um mês de ordenado!!!!
Não temos o direito de nos queixarmos daquilo que a vida nos tem proporcionado!
Só necessitamos do que conhecemos!
Provavelmente conhecemos “demais”!!  

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

À procura da perfeição

Que a “malta” anda sempre insatisfeita já todos nós sabemos! Mas tenho é sensação que o pessoal anda insatisfeito mas nem sabe bem porquê!
Atenção, não é de crise económica ou financeira que vou escrever, é sobre “outras” crises!
As pessoas tem muita dificuldade em estarem satisfeitas só com o que têm, nunca chega, querem sempre chegar um bocadinho mais além. Normalmente chama-se Ambição a essa insatisfação. O facto de se querer mais, não é de todo uma característica negativa por parte das pessoas que assim são, bem pelo contrario, em minha opinião. Bem sei que a Ambição, não pode, nem deve ser desmedida. Mas a medida da Ambição é sempre a medida de cada um de nós!
Não descobri a pólvora (mas esforcei-me), verifiquei foi que a razão da minha insatisfação, está directamente associada á minha busca pela perfeição.
Partindo deste raciocínio, depressa concluo que jamais vou estar satisfeito, pois nunca irei encontrar a perfeição.
Depois destas “brilhantes” conclusões (digo eu), há aqui algo a resolver! Eu quero passar a estar satisfeito, mas quero acreditar que vou alcançar tudo o que sonho! Então como é que irei fazer? Fico-me ou não? Continuo à procura ou cesso a busca?
Bem lá terá que ser como até aqui, numas ficou-me, e noutras lá terei que ir até ao fim do mundo. É assim com quase toda a gente.
Esta “intodução” toda, para dizer que esta “coisa” de teremos dificuldade em estarmos satisfeitos, é a mesma “coisa”que nos provoca uma tendência desgraçada, para tentarmos modificar as pessoas de que mais gostamos ou nos são mais próximas. Cada um de nós, uns melhor outros pior, apesar de conhecermos os nossos defeitos e virtudes, ou achar que conhecemos, temos uma certa tendência para pensarmos que somos “mais”, do que na verdade constitui o nosso Ser.
Quando nos enamoramos de alguém ou de algo, deve ser porque o motivo da nossa “paixão” tem tudo a ver connosco, porque tem algo de que realmente gostamos muito. Acontece é que, depende de pessoa para pessoa, pouco tempo depois do flash da paixão, vem as tentativas de mudança. Se a razão da paixão, for um objecto, há que personalizar o dito cujo, torna-lo único, para todos perceberem que só pode ser nosso. Se o motivo do e namoramento, for outra pessoa, ai há que lhe tentar eliminar os defeitos, limando as arestas que nós achamos imperfeitas.
Porque é que não aceitamos os outros como eles são? Porque temos uma tendência malvada de os queremos tornar nas pessoas que gostaríamos que fossem?
Se muitos de nós temos muita resistência à mudança, porque será que quando no papel oposto, pensamos que os outros podem mudar facilmente?
São muitas perguntas! Seria muito mais fácil pensar, que os outros tal como nós, tem carácter, tem as mesmas razões para serem como são tal como nós temos as nossas! Então se não estamos dispostos a abdicar de “nós” de mão beijada, porque estarão os outros?


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Anedota

Quando iniciei este blog, tracei alguns objectivos e algumas regras com a intenção de manter uma linha “editorial” coerente.
Uma das regras que tenho tentado cumprir, é a de não tornar este “espaço” demasiado intimista. Tudo o que tenho escrito, é pessoal, pois é sempre e só a minha opinião, a minha forma de encarar ou apreciar o que relato.
Esta conversa toda, tem a ver com alguma “dificuldade” na escolha de temas para abordar.
Há algum tempo atrás, fiz um “pedido” publico de ajuda para o municiamento da minha inspiração, recebi algumas propostas. Uma delas, foi vaga mas fez-me reflectir e causou-me algum “embaraço”!
“ Escreva sobre alguma coisa bem humorada.” Foi esta a sugestão. Quem a fez, não teve consciência dos trabalhos em que me meteu!!!
Depois de “muito” reflectir, cheguei à conclusão, que escrever sobre algo bem humorado, ou fazer humor…é muito mais difícil, do que falar de tragédias ou fazer dramas!
Quando tudo anda na mó debaixo, é muito mais difícil puxar a malta para a mó de cima. Isto é tudo um ciclo vicioso, e  contagiante. É necessário muito “treino” para resistir ao contagio dos “males” que andam à nossa volta. Vou ter que treinar mais!!!
Como também não quero um espaço com uma onda negativa, escrever sobre a actualidade não é decididamente uma boa opção.
No meu trajecto de vida, tenho passado, vivido imensas estórias umas mais bem dispostas que outras, mas como também não quero tornar o espaço intimista… bem a coisa está a tornar-se complicada!
Bem decidi!!!!
Para hoje vou deixar uma anedota retirada do livro de anedotas da Maxmem.
“ O padre Dinis era novo na freguesia, tendo substituído o velho padre Eustácio. Dinis estava uma bela tarde no confessionário, quando surge um jovem para se confessar…
- Sr. Padre vinha-me confessar…
- Diz lá que pecado cometeste?
- Ai sr. Padre, ontem estive com a minha namorada e…
- Sim, vá lá e …
- E depois tive relações sexuais com ela.
- Mas ter relações não é pecado!
- Mas sr. Padre é que meti o pénis no ânus da minha namorada!
O Padre Dinis fica atrapalhado, sem saber qual a punição apropriada e grita para a sacristia:
- Oh Sacristão, o que é que o Padre Eustácio dava pela pratica de sexo anal?
- Dava-me um chocolate Tobblerone, sr. Padre.”
Que Sacristão guloso!!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Erros

Errar é humano!
Uma expressão que utilizamos quando nos convém!
É verdade que todos nós cometemos erros, é verdade que a grande maioria dos erros que cometemos são inconscientes, mas isso não faz com que errar seja um acto “permitido”! Ou melhor dizendo, não faz com que aceitamos melhor os erros que os outros cometem e nos “prejudicam”. Porque as asneiradas que nós próprios fazemos, essas sim são permitidas! Porque errar é humano!
É com dificuldade que aceitamos que alguém, teve uma atitude ou praticou um acto que põe em causa os nossos interesses. Essa mesma dificuldade, transforma-se em facilidade, quando pretendemos justificar ou que as nossas desculpas sejam aceites, por outro que se viu lesado por algo menos ponderado ou inconsciente que levamos a cabo.
A compreensão é algo que tem que imperar nas nossas vidas! Quantas vezes não julgamos os outros, desconhecendo a suas verdadeiras motivações? Quantas vezes não somos julgados de forma injusta, sem ninguém nos perguntar nada, sem podermos argumentar para nossa defesa? Algumas, bastantes, em demasia, atrevo-me a dizer!
Não é correcto, muito menos justo, que tenhamos dificuldade em aceitar aquilo que “exigimos” que os outros aceitem de nós próprios! Não me parece honesto, que avaliemos de forma diferente actos ou atitudes iguais ou semelhantes, só porque são praticadas por pessoas diferentes.
Um erro é um erro, seja lá ele praticado por quem quer que seja! É assim que penso, é assim que tento agir. Lá porque conheço as minhas motivações, não tenho que desculpar os meus erros, só porque são meus! Todos, mas mesmo todos, tem direito à sua defesa, tem direito a justificar as suas atitudes. O que acontece, muitas vezes, é que pelo facto de não nos interessarem, de não concordarmos, não somos suficientemente compreensivos para tentar perceber o que motivou alguém a fazer algo que nos desagrada. Compreensão essa que acusamos os outros de não terem, quando não nos “tentam” entender.
Não faças com os outros o que não gostarias que fizessem contigo!
Provavelmente haverá alturas em que não conseguimos fazer prevalecer esta máxima, só porque somos humanos, só porque tal como os outros, também erramos. Quanto mais compreensivos, quanto mais facilidade tivermos para tentar compreender os erros dos outros, maior facilidade teremos em ser perdoados, desculpabilizados dos nossos próprios erros.
Na vida, quanto mais damos, maiores são as probabilidades de recebermos! Quanto mais compreensão tivermos com os outros, mais hipóteses temos que sejam compreensivos connosco, quando tal é necessário.
É tudo uma questão de dar e receber! 

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Orçamento da vergonha!

O que se está a passar com o Orçamento Geral do Estado, é uma verdadeira vergonha!
Não é admissível que 10 milhões de pessoas fiquem penduradas nos interesses e vontades politicas, de um grupo restrito de aldrabões, que ainda por cima foram eleitos pelos seus concidadãos, para defender os verdadeiros interesses do resto da população.
Fiquei “impressionado” quando o ministro da finanças, teve a “coragem” de dizer, que era preferível não ter orçamento, a ter um orçamento com as alterações que o partido da oposição pretendia!!!
Isto é grave!!! É arrogante!!! É pouco sério!!!
Como toda a gente que me conhece bem, sabe, eu sou a-partidário. A politica interessa-me, gosto de participar civicamente no desenvolvimento do meu país. Acredito nas pessoas, gosto de pensar que as pessoas tentam sempre, fazer o melhor que podem e sabem. Como tal há umas que me satisfazem mais, porque as acho mais capazes de por em pratica tanto o que defendem como o que eu gostaria de ver posto em pratica! Não sou ingénuo, sei bem que há imensos interesses por trás de muitas das decisões politicas que são tomadas, indepentemente de quem lá está, acaba por acontecer. A defesa dos amigos, a cedência a lobbys e grupos de pressão, é “normal”. O que para mim deixa de ser normal, passa a ser criminoso, é quando as evidencias, quando o interesse de um todo é posto em causa por causa de um grupo restrito.
Não concordando, consigo entender que no tempo das vacas gordas, quando ninguém se preocupa com os gastos, alguns se aproveitem disso e “comam” mais do que outros.
Mas em tempos como aquele que vivemos agora, não há hipótese, cada um tem que pagar à sua medida, não é correcto, muito menos justo, que todos paguem na mesma medida! Ainda por cima, porque aqueles que mais vão pagar, proporcionalmente, são os que menos contribuíram para o momento que passamos.
Não se pode cortar nos salários dos funcionários públicos, e manter todas as mordomias e benesses que existem para um grupo restrito de pessoas que se passeiam nos corredores do poder! Quanto é que se pouparia, cortando nas viagens em executiva para membros de governo e seus acompanhantes? Quanto é que se pouparia racionalizando muitos dos serviços e das operações dentro do próprio estado?
Diz o governo, que os assessores são imprescindíveis! Só porque o governo quer, porque se tal acabasse, acabariam muitos dos “jobs for the boys”. Mas ao acabarem estes empregos para amigos, não se perderia nada, pois dentro do aparelho Estado, há muita gente qualificada, muitas com muito mais aptidão que alguns dos “boys”, e muito mais baratos. Não há mais contenção nas despesas do estado porque não há vontade politica!
Esta da vontade politica, provoca-me uma irritação!!!!
A vontade politica, os interesses políticos nunca podem ser superiores aos interesses do país, ao interesse da maioria da população!
O que o governo fez, sim, porque é quem precisa, que tem que dar a mão á palmatória, com a recusa a ceder para o acordo orçamental, foi fazer subir a os juros da nossa divida publica em quase dois pontos percentuais. Ou seja, por causa da arrogância de dois ou três, vamos todos pagar muito mais! Mas pelos vistos isso pouco importa, pois o P.M., com a lata que lhe é reconhecida, diz que vai fazer um esforço!!!! Apetece dizer como se diz no Porto! Pu#$ que o pariu, então porque não fez antes? Antes da taxa de juro da divida publica ter aumentado? Os interesses do país não estão a ser postos a cima dos interesses de um grupo restrito de gente com poucos escrúpulos!
Muito mau, tudo isto que permitimos que continue a existir no nosso país!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pouco sério, muito irresponsável

Os nosso políticos, não são sérios! A nossa justiça não é séria! Os nossos jornalistas, não são sérios! Os (As) nossos (as) …, não são sérios (as)!!
Afinal quem é sério em Portugal???
Pelos vistos ninguém!! Se não fosse grave, era uma anedota divertida!
Sempre achei, e continuo a achar, que os exemplos partem de cima. É o topo da cadeia hierárquica que tem que mostrar como se faz, não chega dizer o que tem que se fazer, tem que se fazer!!!
É assim com tudo, se pegarmos no exemplo dos nossos filhos, depressa vamos perceber, que mandar não chega! Tem que se saber mandar, tem que se mostrar como se faz!
Em Portugal, é muito difícil, encontrar alguém no topo da cadeia hierárquica que dê o exemplo. Esse é outro dos problemas que por cá persistem! Mas a questão é simples, as pessoas são assim, porque a sociedade é assim. Qualquer um quando lá chega, acaba por fazer o mesmo, tudo aquilo que criticava, fica para trás das costas, porque o que é “bom” é para se aproveitar!
A questão que estamos a viver em Portugal, com o Orçamento Geral do Estado, é mais uma anedota.
Primeiro, começa com os timmings, toda a gente vai protelando a decisão até á ultima, as decisões, nomeadamente as que dizem respeito a cortes, são adiadas até à ultima, o que provoca um atraso, no inicio da elaboração dos mapas e quadros, de cerca de duas semanas. Mas depois o prazo de entrega, mantém-se!!! Ou seja os políticos, por irresponsabilidade, estão-se a borrifar para o povinho. Os técnicos depois trabalham horas a fio sem poderem ir á cama, com o prejuízo respectivo, na saúde e na execução do seu trabalho propriamente dito. Muitos dos erros que são cometidos na execução do documento, são por irresponsabilidade, dos dirigentes políticos. Que por adiarem a tomada de decisões, põem em causa tudo o que se segue.
Segundo, tem a ver com as “chantagens”, que temos tido oportunidade de observar. O que se tem passado, só mesmo num país terceiro mundista, tem razão de existir!
Um governo que sabe precisar do apoio de outro partido para continuar a governar, mas que não põe de lado a arrogância que o caracteriza…muita falta de moral! Por outro lado os partidos, que não conseguem fazer nada sem o apoio do partido do governo, mas que são oposição, só porque são Oposição… muita falta de inteligência!
A parte mais grave. É que todos nós pagamos, e muito, para participar enquanto figurantes (pagadores) neste filme de péssima qualidade, na irresponsabilidade geral.
Em França, país muito á frente no que diz respeito á solidariedade , por causa do aumento da reforma em dois anos, tudo parou ou esteve quase a parar! Aqui que somo vilipendiados, todos os dias, da forma mais arrogante e cruel, a malta continua pacifica e acomodada, refilando entre dentes, mas quando chega a hora da verdade, mentira fica tudo em casa, no quentinho do sofá, se for numa estação fria, porque se for no Verão á praia é um óptimo destino para fugir às responsabilidades! Mais uma atitude pouco séria! Mas muito irresponsável! 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Filosofia empresarial

Não há qualquer duvida que a nossa classe empresarial, na sua esmagadora maioria, não tem formação nem preparação, muitos nem vocação, para dirigir as nossas empresas!
Já mais do que uma vez referi neste blog, a falta de organização e de visão existente no nosso país e que nos deixa na desgraça onde estamos mergulhados.
Há actos, politicas e atitudes, que se põem em pratica nas empresas do nosso país, que me deixam estarrecido! Não pelos actos em si, mas pela falta de inteligência, que a maioria deles revela.
Sem nunca ter tido formação académica, sobre a melhor forma como gerir uma empresa, a formação que tenho nesse capitulo, é a que a vida me tem proporcionado. Mas há uma coisa que sei, e que todos os quem tem o mandato para dirigir os destinos de algo, deveriam de saber também: Não se atinge o topo sozinho! Numa empresa só conseguimos atingir os objectivos se os colaboradores da mesma a isso estiverem determinados. É como uma grande engrenagem, tudo que estar bem lubrificado e perfeitamente afinado, para se atingir o máximo rendimento. As maiores empresas, as melhores empresas, é assim que lá chegaram.
No nosso país, talvez por ser tão pequeno, a mentalidade é diferente, e talvez também por isso mais “pequena”!
Tenho por convicção, que quanto mais satisfeitas as pessoas andarem, mais conseguirão produzir, logo mais rentabilidade conseguirão atingir. Ou será que nós por cá, não temos em conta a rentabilidade? Pois é o que parece, pois se assim não fosse não haveriam tantas coisa dentro das empresas, de um modo geral, tão mal planeadas.
A maior parte das vezes, promover a satisfação dos colaboradores, não implica gastos adicionais, a não ser de tempo e de palavras! Quantas chefias, não há, que durante um ano inteiro, não dirigem uma única palavra de agradecimento ou conforto a um ou mais colaboradores, que nunca falharam, que sempre tiveram um desempenho exemplar? Pois em Portugal há muitos assim! Não se agradece ou incentiva, porque a seguir, vem pedir melhoria de condições! Estupidez, em minha opinião é pura estupidez! Porque depois, quando a mesma pessoa tem o “azar” de cometer uma argolada, ninguém o poupa.
Não é esta a formula que mais proveitos trás, elogiar quando assim tem que ser, e chamar a atenção, quando os erros acontecem. Uma palavra de carinho e incentivo, no final de um dia complicado, ou de um trabalho árduo, faz subir a moral de quem o executou. Achando o mesmo que vale a pena o esforço, porque tal lhe é reconhecido. Já o oposto também é verdade, ou seja, a falta da palavra, vai fazer pensar que não valeu o esforço, que depois de tanto trabalho, de tanto “sacrificio”, ninguém reconhece o valor do mesmo.
Cada um de nós pensa sempre, que o nosso é o mais importante…e ás vezes até é!
Cabe a quem dirigir, perceber se é mesmo, ou não. No caso de ser, há que dizê-lo, se não for, há que dizê-lo também. Muitas vezes basta uma conversa, para se desfazerem iquivocuos e mal entendidos, resultando isso num melhor ambiente laboral, consequentemente num melhor prestação de quem tem por obrigação contribuir de forma produtiva para o desempenho da entidade que lhe paga o salário.
Um “ligeira” mudança na filosofia, traria concerteza, um aumento das nossas performances enquanto país “pouco” produtor! Sim porque os nossos imigrantes, são bons trabalhadores… a diferença está tão só em quem os comanda, e que incentivos lhes são proporcionados!
Um sorriso, uma palavra “amiga”, produz muito mais, que a arrogância e a autoridade de quem tem pouca visão! 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Convencido ou talvez não!

Há pessoas, que por terem facilidade em exprimir-se, por não terem qualquer pudor na revelação dos seus pensamentos ou sentimentos, são apelidadas de convencidas.
Uma pessoa convencida, é alguém que não tem constrangimento em dizer o que pensa, nem tão pouco sobre si próprio!
Penso ser muito mais errado, alguém hipócrita, que embora se julgue o “melhor”, diga o oposto, do que alguém que é realmente bom no que faz, seja lá o que for, e quando confrontado com isso, não tenha pudor em se afirmar como tal.
Teorias há muitas, pessoas a avaliar os outros, os seus comportamentos e atitudes, também. Agora pessoas com capacidade de olharem para o seu próprio umbigo, ouvirem a opinião dos outros, e reflectirem sobre isso, há muito poucas. A imparcialidade em causa própria, penso ser algo impossível, haverá sempre alguns constrangimentos quando se tem que decidir, contra nós próprios. No entanto há pessoas que tem discernimento suficiente para fazer mea culpa e assumirem erros ou faltas, quando para isso são chamados a atenção.
Há pessoas assim, que embora sejam “convencidas”, também conseguem pedir desculpas e assumir os seus erros.
O único convencimento destas pessoas, é que são seres humanos, como tal tem coisas boas e coisas más! Serão boas em determinadas facetas e provavelmente más noutras. O que os “não convencidos” não gostam é que os “convencidos” publicitem os seus feitos, as suas virtudes. Porque se publicitarem os seus defeitos, ai já não haverá qualquer problema, não há um rotulo, e se houver é no sentido positivo, até são capazes de dizer que se trata de uma pessoa humilde e honesta!
O que eu não entendo, é por que é que se eu anunciar o meu lado menos bom, sou um modesto, logo um gajo porreiro. Mas se eu afirmar o que penso de mim próprio naquilo que tenho de melhor, chamam-me convencido, fazendo notar o lado negativo que isso tem! Não me parece sério!
Pois se eu pensar que não presto, e o afirmar, não serei também convencido? Estarei convencido que sou uma “nodoa”! Ai preciso de ajuda, coitadinho, vamos lá levanta-lo, ele até é um gajo porreiro!
Mas seu eu mostrar, aquilo que dizem de mim, sim porque se as pessoas se tornam “convencidas” é porque alguém enalteceu as qualidades que apreciou nessa mesma pessoa. Já estarei a ser um fulano que “tem a mania”! Não serei a mesma pessoa? Não será pouco poder de encaixe por parte de alguns que tem dificuldade em relacionar-se com o sucesso dos outros? Pois é o que me parece!
São as pessoas com moral em cima, confiantes, e com o ego elevado que elevam a moral dos outros.
Como tudo na vida, cada cabeça sua sentença! Não penso, que uma pessoa pelo facto de não ter pudor em afirmar o seu lado positivo, seja um mau carácter ou alguém repugnante. Uma coisa é ser “bom” e afirma-lo ou publicita-lo, “ser convencido”, outra coisa é ser arrogante, ou seja pelo facto de se ser bom num qualquer acto ou actividade, mostrar isso denegrindo, rebaixando os que não estão ao seu nível.
Ser “convencido” não é necessariamente um defeito, desde que como em tudo na vida a “coisa” tenho peso, conta e medida!
Eu sou “convencido”, por varias razões, mas as que mais contribuem para isso são sem duvida o facto de ter orgulho em ser quem sou e como sou. E esforçar-me para me deitar todos os dias de consciência  tranquila, com sentido de dever comprido porque me esforcei para fazer o melhor que me era possível em cada tarefa/acto que desempenhei. 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Férias!

Férias, parece ser uma palavra magica para muita gente. Quem não gosta de férias? Não deve de haver ninguém! As férias são uma das compensações a que, quem trabalha tem direito. Um período de descanso da actividade laboral, que pratica durante um determinado período.
Bem sei, que há muitas pessoas que não tem férias. Umas porque não querem, outras porque não podem, e até há as que estão de férias o ano todo ou até mesmo a vida toda!
Não é esse o assunto que resolvi abordar!
Como já sabem os que me lêem com alguma regularidade, não tenho receitas milagrosas, muito menos quero impor a minha opinião a quem quer que seja, há no entanto algumas coisas que não compreendo ou que me fazem muita “confusão”, daí a razão dos meus comentários.
A forma como grande maioria dos Portugueses decide passar as férias, é uma das coisas que tenho alguma dificuldade em compreender!
A estação do ano preferida para as férias, é mesmo o Verão. Bom tempo, dias mais compridos…, faz todo o sentido, ainda por cima somos um país costeiro, com praias magnificas, nunca fomos muito virados para o campo, ou melhor quando se fala em férias, normalmente o pensamento “foge” logo em direcção à praia!
Até aqui nada de anormal! Nada de estranho!
O que para mim não faz sentido, são as confusões em férias. O período de férias, em meu entender, deve ser uma das poucas ocasiões durante o ano, em que o próprio “pode” decidir o que fazer consigo mesmo. Tentando fazer coisas que goste e aprecie, um período dedicado ao prazer! Atenção! Prazeres, cada um escolhe os seus!
O que penso não dar prazer a ninguém, e portanto não entender! É que as pessoas, escolham locais para passar as suas férias (e até pagam para isso), onde aquilo de que se queixam durante o ano inteiro, falta de tempo, transito, muita gente, muito barulho, seja o que impera nos locais eleitos!
Não estou a falar das pessoas que não podem escolher onde passam férias. Estou a pensar naquelas, que por exemplo ao fim de semana não saem de casa, por causa do transito, estou a pensar naquelas, que não frequentam determinados restaurantes sem mesa reservada, pois não tem tempo nem paciência para estar à espera. São essas mesma que “gostam” de frequentar praias, restaurantes e dormir em locais, durante o período de férias, onde o stress, é maior do que durante o ano todo!
Se não vejamos, estacionar o carro, perto da praia ou a dois quilómetros, meia hora ou mais, mal arrumado sujeito a reboque, ida para a praia, como se vai para o trabalho: Stressado, irritado!
No que diz respeito às refeições, acaba por acontecer o mesmo, pois os que se decidem por não as confeccionar e optam pelos restaurantes e “derivados”, “sofrem” bem mais durante o período, supostamente de dedicado ao descanso, do que ao resto do ano. Os que tem o prazer da cozinha, “passam-se”  nas filas de supermercados e praças, normalmente acabando por não comprar o que pretendiam, pois os produtos groumet e similares desaparecem mesmo antes de entrar nos locais de venda.
Tenho para mim, que férias, sim, muitas! Mas durante o mês de Agosto e ainda por cima em locais hiper frequentados: NÃO
Gosto de locais “agitados”, gosto da noite, gosto de sair, gosto da diversão. Mas gosto muito mais, de poder ser eu a decidir quando tenho tudo isto. Não parece ser um decisão possivel a quem passa “férias” no “locais da moda”!
Mas como em quase tudo na vida: é uma questão de gostos, de opções! Cada um faz as suas!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Irritado é pouco!

Não quero acreditar que vamos voltar a dar mais dinheiro para o (des)governo gastar em assessores, estudos, carros, vernissages e eventos com projecção mundial, daqueles que passam durante 10 segundos nas televisões lá de fora, onde nem há tempo para ouvir o nome do país!
Não consigo deixar de dizer como se diz no Porto: "puta que os pariu"!!!!
Isto é tudo mau demais para ser verdade! Será que a nossa covardia colectiva nos vai coibir mais uma vez, de protestar de forma veemente contra a roubalheira de que somos alvo, por parte de uma cambada de inergumes que se está a encher à conta dos desgraçados que já pouco tem para comer???
A semana passada foram comprados 450 carros de luxo, para assessores e directores de empresas publicas.Gastou-se uma verdadeira fortuna em estudos para o TGV! Quem os encomendou já sabia de antemão que não seriam projectos realizáveis, o dinheiro só chegaria para os estudos!!!
Isto é seriedade???? Não é! Mas ninguém faz nada! Continuamos a dar crédito a um fulano que tem tanto de engenheiro como eu de médico! Nada! 
A diferença é que o dito cujo tem um diploma passado ao domingo, e eu ao domingo jogo ténis, mas com um bancário! Se fosse com alguém que trabalhasse numa universidade, estou convicto que já teria conseguido o meu doutoramento!!!!   

domingo, 19 de setembro de 2010

Mente sã em corpo...

Há uns tempos atrás tive a “ousadia” de dizer, que não temos falta de tempo, temos é que gerir as nossa prioridades em função do tempo que temos.
Apesar de andar com “falta de tempo” é isso que tenho feito!
Com alguma pena minha, a escrita tem ficado para trás, mas como a escrita outras coisas também tem perdido a prioridade na minha gestão de tempo.
Não sei se tenho feito as escolhas acertadas, mas as que tenho feito, tem me dado prazer na sua realização.
Uma das escolhas que fiz, foi voltar às minhas corridas, não com o objectivo das meias maratonas, porque para essas andanças o joelho não deixa, mas para voltar a sentir o prazer de corpo são em mente sã!
Decidi abordar este assunto, que sem grande interesse é muito pessoal, também é revelador de quanto importante é ouvirmos a opinião dos outros, e como é verdade que mais uma (opinião) nunca é demais!
Há cerca de três anos, tive que parar de correr, embora não fosse um “profissional” da coisa, as minhas performances até nem eram nada más. 
Só que um dia, o meu joelho direito resolveu ceder, “arranjei” uma lesão mesmo à atleta, não sendo profissional, a lesão é típica dos que são. Por conselho médico, e depois de feitos alguns exames, o diagnóstico não era animador. Não sendo uma lesão que perturbasse a minha vida quotidiana, não poderia voltar a correr, pois iria agravar o mau estado do tendão, fazendo com que o meu dia a dia também pudesse perder alguma qualidade. 
A única hipótese de voltar às corridas seria ser operado, só que essa operação, para que houvesse uma maior garantia de sucesso, teria que ser executada por um medico daqueles  que se dedicam quase de forma exclusiva aos desportistas de alta competição, e que normalmente mexem em pernas muito mais valiosas que as minhas. 
Bem, depois de ponderados os prós e contras, a atitude mais sensata e realizável, seria mesmo parar de correr. Foi isso que fiz até há um mês atrás.
Digo fiz, porque hoje já não faço. Corro dia sim dia não (o que me dá imenso prazer), graças a alguém a quem relatei o meu caso, fazendo sentir a minha magoa pelo facto de ter deixado algo que me fazia sentir muito bem. A pessoa em causa, mostro-se em desacordo com a minha atitude (ter parado), e manifestando alguma repulsa pelo conselho que os seus colegas me tinham dado, elucidou de forma clara a minha mente!
A minha lesão é crónica. Vou ter que viver com ela, mas vou também ter que descobrir qual será a melhor forma de a tornear.
O meu primeiro objectivo foi descobrir os meus limites e os da minha lesão, para depois conciliar os dois. Conclusão, não consigo correr uma hora, cinco dias por semana, mas agora já sei que consigo correr, pelo menos, quarenta minutos dia sim dia não. Dentro destes limites não sinto dor, nem agravo os sintomas. “Vivo” abaixo dos limites que me são permitidos pela maleita, mas muito acima dos que me foram “permitidos”, por alguém, que por falta de conhecimento ou porque não se quis “perder” tempo com explicações cortou o mal pela raiz. Sem ter em conta todos os factores, salvaguardou só o lado físico, "esquecendo" que a mente só estará mesmo sã, quando sentimos o nosso corpo são!
Mais uma vez aprendi, que especialmente quando a decisões são radicais, mais uma opinião nunca é demais!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Isto vai ficar mau!

Não sou ecologista dos sete costados, nem nenhuma ambientalista acérrimo, mas sou suficientemente perspicaz e inteligente para perceber que nos vamos dar mal!
Não tenho idade suficiente para ter vivido no tempo da outra senhora! Mas recordo-me perfeitamente do tempo em que as estações do ano “estavam” mais ou menos bem definidas. Em que o Verão, podia ser mais quente ou não, mas que se “sabia” quando começava e quando acabava. Em que os Invernos podiam ser mais ou menos rigorosos, mas tinha “data”certa.
Hoje, e com grande tendência a piorar, ninguém sabe nada do clima! Se a questão fosse só a indefinição das estações do ano, a coisa até nem era grave. O problema é que alem de todas as indefinições, as intemperes ou catástrofes naturais “são” muito mais “normais”, ou seja, é recorrente, é muito mais frequente, noticias, imagens de castastrofes que vão acontecendo á volta do mundo. Muitas delas fora de época e duma brutalidade assustadora.
A forma como estamos a “evoluir”, tem reflexos que não controlamos. Se não nos conseguimos controlar a nós próprios, como é que vamos controlar os outros ou mesmo aquilo que nunca esteve debaixo do nosso controlo, como é o exemplo do clima?
Todas as asneiradas que vamos fazendo, vão “queimando” as hipóteses de sobrevivência do nosso planeta, nas gerações futuras!
Quando há uns anos atrás, eu ouvia na radio ou TV, que dali a 50 ou 60 anos o planeta ia estar mais quente, ou que determinada zona iria desaparecer devido ao degelo, para ser honesto, a “coisa” nem me aquecia nem arrefecia. Eu pensava para comigo, nessa altura se ainda cá andar, já estou velho, nem vou dar por isso! Acontece, é que desses 50 ou 60 anos, já passou uma grande parte, e as coisas tem tendência para acelerar! 0 que demorava 50 anos para acontecer há meia dúzia de anos atrás, hoje só demora 40. Esse é o primeiro facto que me preocupa. Depois eu há uns anos atrás também não tinha descendência! Quem a tem, sabe como isto nos altera a forma de pensar em relação ao futuro. Há ainda outro factor, é que quanto mais velhos vamos ficando, mais “conscientes” nos vamos tornando! (Espero nunca me tornar completamente consciente!!!)
Quanto mais aquecermos, mais vamos queimar!
Quem por exemplo, mora perto ou mesmo numa grande cidade e tem a possibilidade de se deslocar para fora da mesma, de tempos em tempos, sente a diferença. Nos dias de Verão há uma “nuvem” de neblina por cima das cidades, que nos tira a visibilidade, e que nos faz respirar todos os “dejectos” que atiramos para a atmosfera. Só nos apercebemos dela, quando respiramos ar puro ou quando entramos na cidade, vindos de uma área muito menos poluída.
Há pormenores, que nos poupariam chatices e males maiores no futuro, quase todos temos conhecimento do que poderíamos evitar para que o nosso futuro fosse menos “doloroso”. Muitas vezes queimamos, poluímos, estragamos o que nos vai fazer muita falta num futuro que não se avizinha longínquo.
Mais uma vez, se cada um fizer a sua parte, todos vamos fazer muito!
Muito que possamos fazer é pouco para todo o mal que já fizemos! 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Falta de visão futura.

Uma das coisas com as quais, nós portugueses, somos confrontados quase todos os dias, é com a falta de planeamento, com a falta de visão futura.
Grande maioria das acções, das obras, dos processos aprovados pelas autarquias ou pelas entidades governamentais, apesar de ter que obedecer às imperativas burocracias, papelada e documentação de fazer perder a paciência ao mais santo dos Santos, não é bem decidido.
Sabemos que a corrupção, é um facto, que muitas das coisas que nos parecem estranhas, são mesmo “estranhas”. Que algumas vezes, o suborno torna mais fácil ou até mesmo possível o que a lei não permite, fazendo parecer estranhas algumas decisões.
Mas muitas das outras coisas estranhas, são mesmo más decisões, são mesmo falta de planeamento, são mesmo falta de visão futura, são mesmo incompetência e falta de planeamento.
Há inúmeros exemplos, mas um que me recordo, porque é bastante recente, aliás ainda ainda decorre. Tem a ver com uma obra, numa localidade muito perto do local onde habito. A estrada, que se encontrava em mau estado, foi alcatroada, os passeios foram refeitos. Trabalho “limpinho”, bonito e bem feito! Ainda nem passou um mês, a estrada e os passeios, estão todos esburacados. Acidente? Catástrofe natural? Nada disso! Falta de planeamento…ou não! Agora cada um pensa o que quiser!
Já algum tempo que estava pendente na Câmara Municipal de Oeiras a autorização para se avançar com o gás natural na freguesia de Queluz de Baixo. A autorização, ou melhor o arranque da obra, começou alguns dias depois, depois da mesma rua ou estrada ter sido totalmente reparada. Estranho, os utilizadores da mesma rua, que demoraram a ver satisfeita a sua pretensão, o melhoramento, nem tiveram tempo para saborear, pois ainda o alcatrão não tinha arrefecido, e já outra entidade o voltava a arrancar, ainda os passeios não tinham sido passeados, e já a calçada tinha voltado a ser arrancada.
Conclusão: além do desperdício de dinheiro, os utilizadores, vão ficar mal servidos outra vez, e daqui a mais meia dúzia de meses a mesma rua vai necessitar outra vez de obras, pois uma coisa e uma estrada com piso totalmente novo e passeios novos, outra coisa é uma estrada ou uma rua remendada.
Será que a entidade que permitiu ou autorizou as obras de beneficiação, não tem conhecimento do que está planeado ou decidido para a mesma zona, mas a efectuar por empresas diferentes. Quantas entidades administram o mesmo “território”? Se há mais do que uma, tem que “falar” entre si! Nos dias que correm, consegue-se passar a informação muito rapidamente, há telefones, faxes, internet…!!!!
O que falta mesmo é a boa vontade, ou melhor, o que falta mesmo é a vontade!!
Vontade de ter trabalho, vontade de fazer evoluir a espécie, vontade que possamos evoluir enquanto sociedade civilizada.
Sem organização e planeamento, nunca poderemos chegar aos calcanhares dos nossos parceiros mais evoluídos dentro da CE. Não que eles sejam melhores profissionais, ou mais trabalhadores. Eles são só mais organizados, planeiam melhor!
São mais produtivos, vêem mais além! Gastam menos para produzir mais, com muito menos trabalho!
É só uma questão de tentar ver na direcção do futuro!
Há uma certa tendência para reparar mais no passado, esse já não alteramos! Dos Descobrimentos, já ninguém se lembra…a não seremos nós!!!!  

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Coisas que irritam III

O irritante, nem é a falta de honra, carácter, seja lá o que for, que o PM que em mais embrulhadas está metido, têm! Disso todos os que tem dois dedos de testa, já se aperceberam, tudo o que vier dali, não surpreende!
O irritante, é alguém, que supostamente deveria ser isento do poder politico, os procuradores, investigadores ou seja as “autoridades” judiciais, sejam uma cambada de incompetentes, sejam coniventes com as falcatruas que os políticos e gente com “poder” no nosso pais, cometem e ainda por cima, se desculpem, se defendam, com a própria incompetência e ninguém faça nada, ninguém venha a terreiro tentando acabar com esta desgraça colectiva!
Será que ninguém percebe que estamos todos dentro de um barco que se vai afundar, e que depois acontece como é normal nas tragédias, entre mortos e feridos alguém se há-de safar! O que é doloroso, é saber que nós próprios, porque não dominamos as tragédias, também podemos sucumbir no afundamento!
Vergonha, ou melhor a falta dela, é aquilo que mais irrita, o descaramento como esta gente sem nível se vai passeando por ai!
Quem anda cerca de ano e meio a investigar, e no final diz que não inquiriu tudo o que tinha para inquirir, por falta de tempo, é no mínimo incompetente! Pois se havia algo a denunciar, como a falta de “poder de manobra”, deveria ter sido denunciado em tempo útil.
É por gente desta, incompetentes, que estamos rodeados, governados!
Mais grave ainda, vem o sindicato a que pertencem os incompetentes, dizer que se for preciso, sublinho se for preciso, pois o mais certo é não ser, vai assumir a defesa dos incompetentes, porque os senhores são incompetentes encartados, ou seja, são e tem o direito se o ser!!!!
Com tanta gente a insatisfeita, com tanta gente a passar mal, com tanta gente alvo das injustiças e da incompetência que nos governa, não há ninguém que eleve a sua voz e faça alguma coisa para mudar isto????
As pessoas de carácter não podem deixar que as que não o tem, façam sobrepor as suas vontades e desejos!
Mais cedo ou mais tarde, todos, mas mesmo todos, vamos sofrer na pele as consequências da passividade!!! 

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Contrariar o negativismo!

Uma das coisas que tenho reparado nestes últimos tempos, e não tem só a ver com a crise, é que a “malta” anda toda muito negativa!
Ou melhor dizendo, a “malta” é muito negativa! Basta abrir a pagina inicial do Facebook, e ler o que cada um escreve no seu próprio mural, para perceber que a grande maioria das pessoas é pessimista! Muito poucos mencionam as suas boas disposições no mural, no entanto quase todos, quando estão furiosos ou a vida não lhes corre a seu belo prazer o fazem saber, como aviso à navegação.
Como todos sabemos, os comentários mal dispostos, levam à má disposição os comentários mais positivos deixam nos mais saudáveis! Sim porque rir e ser bem disposto é muito mais saudável que ser rezingão e mal encarado!
Além disso, ninguém tem nada a ganhar com a má disposição, é que nem o próprio! Enquanto que com um sorriso, uma gentileza, um gesto simpático, um elogio, uma frase a fazer subir o astral, tem se tudo a ganhar! Sim porque quando os que nos rodeiam, aqueles que gostamos estão bem, nós próprios temos muito maiores possibilidades de estar bem, de estar bem dispostos, de ter o astral para cima, de nos acharmos cheios de saúde.
São reacções em cadeia! Se a boa disposição impera, há muito mais dificuldade em fazer vingar a “tese” negativa. Como já disse ninguém ganha nada em andar com o “astral” em baixo, muito pelo contrario, a tendência é sempre piorar, baixar ainda mais.
Há uns dias atrás morreu alguém que muito considerava, e que me parecia ser um ser humano com qualidades elevadíssimas, alguém que travou uma “guerra” durissima, como travam todas as pessoas que lutam contra o Cancro, alguém que venceu muitas batalhas mas perdeu a “guerra”. É triste, é mau, mas tentando ver o lado positivo da coisa, porque o também há!
É com pessoas como o António Feio, que lutam contra a adversidade de uma forma positiva, com todas as forças que dispõem, que a medicina evolui, é com pessoas como ele, que todos aprendemos mais um pouco sobre a “lei” da vida, pois ao relatar e expor a forma como ia contornando as dificuldades que se lhe iam deparando, que muitos ganharam forças para também eles vencerem algumas batalhas.
Numa das entrevistas que deu já muito debilitado, quando falava sobre a forma como arranjava forças para continuar, disse, que um dos factores que pesava, era o facto de perceber que havia muitas pessoas bem pior do que ele, ou seja, ele considerava-se um sortudo porque afinal até tinha “alguma qualidade de vida” na doença, quando pensava que estava mal, encontrava alguém que estava ainda pior, mas que lutava e até vencia. Sendo assim porque é que o “sortudo” não haveria também de tentar vencer.
É com pessoas bem dispostas, e positivas que todos ficamos melhores!
Se o céu estiver limpo, azul, bonito, ficamos todos mais bonitos, mais bem dispostos. Quando o céu está negro, tudo fica mais cinzento, mais triste.
O exemplo do céu aplica-se ao ambiente que nos rodeia, se estivermos rodeados de pessoas positivas, bem dispostas, tudo fica mais azul, mais bonito! O contrario também é verdade!
Quanto mais optimistas e positivos encararmos a vida, mesmo quando “ela” nos prega algumas partidas, mais possibilidades teremos de conseguirmos satisfazer os nossos desejos! Quantos mais desejos nós conseguirmos satisfazer, mais bem dispostos nós estaremos! Quanto mais bem dispostos nós estivermos, melhor será o ambiente à nossa volta! Quanto melhor ambiente houver à nossa volta…. Podia continuar por ai fora, até que iria chegar…melhor será o mundo!
Afinal, não é num mundo melhor que todos queremos viver?  
Então que cada um faça a sua parte!!!
Basta ser positivo e bem disposto!!!!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Amigo/Amiga!

Um destes dias, estava sentado à mesa de um restaurante, e ouvi uma conversa entre casais, que achei muito interessante. Não fui indiscreto ao ouvir a conversa, porque quem falava, fazia-o para que os demais ouvissem a sua opinião.
O assunto era a Amizade. Amizade entre sexos diferentes.
O individuo que falava, estava acompanhado da sua mulher ou companheira, num grupo relativamente grande, ou seja falava para amigos.
O que se questionava, e que a mim parece muito pertinente, é o facto de como a amizade é censurada ou vista com “olhos” diferentes quando se é amigo de alguém do sexo oposto.
Vou jantar com os meus amigos! É uma frase que muitos homens pronunciam, provavelmente a maioria deles, dirigem-na à sua companheira. Não há nada de errado, nem poderá haver. A situação é pacifica, não há mal entendidos, não há duvidas, não se questionam muitas coisas, o local do jantar, os nomes dos amigos, e a diversão depois do jantar. Sem grandes “ondas”, provavelmente o que provoca mais inquietação é a diversão depois do jantar. Mas tudo mais ou menos tranquilo!
Atenção, estou-me a referir a relações, onde cada um dos seus intervenientes, sabe e percebe que o “todo” se constroi com as “partes”, ou seja, é preciso que cada um se sinta bem para que ambos estejam satisfeitos. Onde as saídas com amigos, em grupo ou sozinhos, fazem parte da relação, por habito ou “necessidade” . Onde os sentimentos de confiança e respeito se impõem aos sentimentos de posse e ciume.
Continuando…
Se o mesmo companheiro(a), quando informa a(o) sua(seu) companheira(o) do tal jantar de amigos, em vez de se referir a amigos do mesmo sexo do seu, se referir a amigos do sexo oposto, pinta-se um quadro, faz-se um filme! O jantar entre amigos, normalmente é visto de forma diferente. Há interpretações varias, mas quase todas, com sentidos deturpados. O que é um jantar normalíssimo entre duas pessoas do mesmo sexo. É um jantar de engate, um poço de problemas, se os dois amigos tiverem sexos diferentes! Uma estupidez, em minha opinião!
Tenho algumas amigas, com as quais e por razões varias, nunca me ocorreu ter outro tipo de relacionamento que não o de uma amizade tão pura e sã como tenho com os meus amigos “machos”. Não consigo entender as diferenças entre sexos, como não consigo entender as diferenças entre raças, entre cores e por ai fora! Em todo o lado, em todas as cores, em todas as raças, em todos os sexos há gente boa e gente má! Não podemos fazer juízos de valor (nunca, mas muito menos…), sem primeiro saber as razões e as motivações de determinados actos.
Nem sempre o que parece, é! Nem sempre o que é, parece! 

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Nunca estamos satisfeitos!

Uma das caractristicas que os portugueses tem como povo, é o facto de estarem sempre insatisfeitos, mas no entanto não fazerem nada ou quase nada para se satisfazerem.
Há uns anos, conheci um individuo Australiano, com quem convivi durante três semanas. Nunca mais o esqueci! O fulano ensinou-me uma máxima, que faz todo o sentido e que deste então, tento por em pratica. O “não” está sempre certo, o “sim” temos que o tentar. Se não perguntarmos, não pedirmos, não nos esforçarmos, o máximo que iremos conseguir é o que já temos. Para conquistar o que desejamos temos que ir à luta.
Parece simples…mas não é! Muitas vezes o pudor e a timidez impedem que se tente. É esse pudor e timidez que grande maioria das vezes é responsável pela insatisfação. O facto de não se ter pedido ou perguntado por vergonha, faz com que depois se viva com o “desespero do arrependimento”. Ah! Se eu soubesse! Ah! Se eu tivesse perguntado! Bolas! Porque é que não pedi? Estas são algumas das angustias com que os “timidos” vivem. Como em tudo na vida, e prefaseando o meu Big Boss, impera o bom senso. Não se pode pedir ou perguntar tudo o que nos dá na “real gana”, mas muitas das coisas que ficam por fazer e tornam as pessoas menos felizes, teriam desfecho diferente se a utilização da “maxima”, fosse mais vezes posta em pratica.
Outra das caractristicas, que impera na sociedade portuguesa diz respeito à utilização indevida de adjectivos, para caracteriziar as pessoas que tem determinados comportamentos. E o que é mesmo mau, é que as pessoas ficam condicionadas com isso, deixam de fazer o que lhes dá prazer ou gostariam, porque depois vai haver alguém que dirá: “fulano é doido(a), é um grande maluco(a)”.
Não temos que viver as nossas vidas condicionados pela a opinião de quem não nos interessa, temos que saber seriar as opiniões que nos interessam, não perdendo as oportunidades que a vida nos vai proporcionando.
Há pessoas que se questionam, sobre a sorte dos outros, eu tenho um expressão, que penso ser da minha autoria, mas se não for é boa na mesma. A “sorte” dá muito trabalho! Porque para ter “sorte”, é necessário estar no local certo, à hora certa, com a pessoa certa, com a postura correcta! É tudo uma questão de sorte!
Não podemos ficar à espera que sejam os outros a tomar a iniciativa por nós, não podemos esperar que sejam os outros a fazer com que a sorte nos sorria. Tem que ser cada um de nós a tentar encontrar a sua própria satisfação, a tentar fazer ou dizer o que vai na mente, pois apesar de alguns acreditarem em vidente e soluções do género, tenho cá para mim que o que resulta mesmo é dizer, falar, porque se não ninguém vai adivinhar!
Quando alguém comenta o meu estado de “doideira”, a minha pergunta, é se essa mesma pessoa já perguntou se eu estava feliz ou contente. Esse sim deve ser um comentário a fazer, constatar que alguém está feliz ou contente. Agora adjectivar o comportamento dos outros de forma depreciativa, não trás nada de bom, não faz bem para ninguém!
Vamos deixar que cada um tente a sua felicidade, sem serem condicionados pela opinião simploria e pouco acertada com que, se avalia a forma de viver de cada um!
Pedir não custa, o que custa é dar! Mas uma coisa é certa, se não pedir o mais certo é nunca darem!