segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A minha musica 1

Esta é em minha opinião uma das melhores versões, de uma musica que gosto bastante!
Porque tenho partilhado a minha opinião com quem me lê....aos bocadinhos!!!!!
Aqui está mais um bocadinho!!!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Deus e as Crianças!

Um casal tinha dois filhos, um de 8 e outro de 10 anos, que eram umas pestes. Os pais sabiam que se houvesse algum problema na zona onde moravam, eles com certeza estariam metidos.
A mãe das crianças ficou sabendo que o novo padre da cidade tinha tido bastante sucesso em disciplinar crianças.
Então ela pediu ao padre que falasse com os meninos. O padre concordou, mas pediu para vê-los separadamente.

A mãe, então, mandou primeiro o filho mais novo.
O padre, um homem alto com uma voz de trovão, sentou o puto e perguntou-lhe austeramente:
- Onde está Deus?
O puto abriu a boca, mas não conseguiu emitir nenhum som, ficou sentado, com a boca aberta e os olhos arregalados.

Então, o padre repetiu a pergunta num tom ainda mais severo:
- Onde está Deus?
Mais uma vez o puto permaneceu de boca aberta sem conseguir emitir nenhuma resposta.

Então, o padre levantou ainda mais a voz, e com o dedo no rosto do puto berrou:
- ONDE ESTÁ DEUS?
O puto saiu correndo da igreja directamente para casa e trancou-se no quarto.

Quando o irmão mais velho o encontrou, perguntou-lhe:
- O que é que aconteceu?
O irmão mais novo, ainda tentando recuperar o fôlego, respondeu:
- Mano desta vez é que estamos mesmo "Fo***os !

- Deus desapareceu e acham que fomos nós!!!! 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Para o meu descendente mais velho!!

É um orgulho ser pai de um filho como tu.
Sei que ser "filho" não é fácil! Mas olha que "pai" não tem vida mais simplificada! Há coisas que custam aos dois! A ti ouvir o que não gostas, e a mim dizer-te o que não gostei de ouvir quando só tinha o papel de filho, mas que no papel de pai, apesar de compreender e até por vezes me desagradar, não me deixa alternativa. É a minha perspectiva em relação ao teu futuro que me leva a determinadas tomadas de posição. Terá que ser sempre a minha, decido e ajo em função do que penso e sou e não pela cabeça dos outros, como tal vais ter que te "aguentar"! Não há pais perfeitos, eu também não sou (mas esforço-me)! Todos os erros que cometo, é porque eu sou assim, como tal é assim que vou continuar a tentar-te a ajudar para seres o que desejas.
Sei que sabes, que os teus pais todos os dias se esforçam por fazer o melhor em prol dos filhos, mas nunca é demais relembrar.
É meu desejo que prossigas sempre com sucesso, com a felicidade e a alegria que te são características. Como és inteligente, tenho a certeza que vais saber sempre fazer as escolhas certas! Não para mim, mas sim para ti, para que consigas atingir todos (ou quase todos) os teus sonhos e desejos.  Em caso de duvida não te esqueças que os teus pais, são cotas porreiros e até curtem de umas cenas fixes! 
Faz hoje treze anos, proporcionaste-me o dia mais feliz da minha vida até então, eras feio, mas parecido com o teu pai! Como vês evoluímos os dois, hoje somos os putos mais bonitos que a tua mãe e a tua irmã conhecem!!!
Que continues a comemorar muitos aniversários e eu que vá abrindo as garrafas de champanhe (espumante)!
Parabéns do teu fan Nº1.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Crise Masculina!

Para aqueles que casaram agora, ou ainda conseguem manter o 1º casamento!

“Quando completei 25 anos de casado, introspectivo, olhei para a minha esposa e disse:
- Querida, há 25 anos nós tínhamos um Fiat 128, um apartamento caindo aos bocados, dormíamos num sofá-cama e víamos televisão a preto e branco num ecrã de 14 polegadas. Mas, todas as noites, eu dormia com uma mulher de 25 anos. Agora nós temos um casarão, dois carrões, uma cama King Size e um TV plasma de 50 polegadas, mas eu durmo com uma senhora de 50 anos.
Parece-me que és a única que não está evoluindo!!!

A minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então, sem sequer levantar os olhos do que estava fazendo:
- Sem problemas! Sai de casa e encontra uma mulher de 25 anos de idade que queira ficar contigo. Se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com que tu, novamente, consigas viver num apartamento caindo aos bocados, dormindo num sofá-cama e conduzindo um Fiat 128.

Sabem que fiquei curado da minha crise de meia-idade?
Estas mulheres maduras são realmente o máximo!
E PARA COMPLETAR...
- Querida, responde-me, mas onde está agora aquela mulher linda e sexy com quem eu me casei?

A mulher respondeu, sem levantar os olhos do que estava fazendo:
- Querido, comeste-a! Olha bem para o tamanho da tua barriga!”

ATENÇÃO: Depois dos 40 é muito mais difícil voltar á boa forma física!
                Cuidem-se, porque elas nunca se descuidam!!!! 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A (in)compreensão da derrota!

No futebol, como em muitas outras áreas há intelectuais, que o “são” porque leram ou leiem muito, estudaram bastante!!!!
É o que me parece acontecer com o actual treinador do Sporting. Tenho a sensação que o senhor é um estudioso, como tal já leu ou lê muito!
Acontece que no futebol como em muitas outras áreas, não basta estudar muito, ou seja ler, ler e mais ler. Devemos parar de ler, ou então nem começar pois é uma perda de tempo, quando não percebemos patavina do que estamos a ler! Componente fundamental da leitura e do estudo, é a compreensão e a interpretação do texto ou da acção que lemos ou estudamos!
Passando ao que interessa, o futebol.
Quem está á frente da equipa técnica do meu clube, deveria dirigir uma escola para crianças com problemas de aprendizagem, ou até mesmo num qualquer centro de recuperação de jovens problemáticos. Tudo isto porque o senhor, pedagogia e filosofia tem e muita, depois da "malta" meter os pés de forma insistente, continua a acreditar, motivar e até a desculpar. A questão é que também me parece que esta filosofia e pedagogia não é propriamente a mais adequada para treinar uma equipa de futebol, um grupo de homens com ideias próprias e definidas!
Não consigo entender, quando após uma derrota, um treinador, seja ele qual for, diz que está satisfeito com os seus jogadores, com o que se passou dentro de campo! O objectivo de um jogo de futebol é após 90 minutos ter mais golos marcados que o adversário, ganhar! É por isso que há um campeonato, que se disputam competições. Se depois de hora e meia de jogo isso não acontecer, alguma coisa correu mal e das duas uma, ou os jogadores fizeram asneira e não puseram em pratica tudo o que o treinador planeou ou então o treinador nem planeou!
Como o treinador do meu clube, sempre ou quase sempre, após mais uma derrota (e tem sido muitas), dá os parabéns aos seu jogadores porque foram bravos! Parece-me que é fácil de entender ou pelo menos seguindo os raciocínios que vem nos livros, quem é o fulano que mete os pezinhos para as bandas de Alvalade!
Não basta ler os mesmos livros que o Mourinho, não basta fazer os mesmos cursos que o Mourinho…tem que se "pensar" como o Mourinho!! Caso não tenham percebido essa é a diferença!
Há dois tipos de "condutores" de homens, de lideres. Aqueles que se prepararam muito para o efeito, estudiosos com sucesso que apreenderam bem tudo o que lhes foi ensinado e transmitido e que depois com inteligência própria o conseguem por em pratica, o caso do Mourinho. Há outros que apesar de conhecerem um pouquito só da teoria, tem uma intuição particular, muita experiência, muita pratica acumulada e muito "saber" adquirido ("um saber de experiência feito") que com inteligência e perspicácia conseguem passar à pratica tudo o que foram absorvendo, o caso do Jesus. A diferença entre estes dois e os outros é simples, a rapidez de decisão, não ter medo de arriscar e a principal saber entender/ler o que se está a passar dentro do relvado.
Um jogo pode ser muito bem preparado de véspera, mas se depois dentro das quatro linhas,  quando o adversário surpreende ou as adversidades acontecem, não houver a reacção adequada no timmig certo, esqueçam lá isso. O melhor exemplo deste modus operandi e o senhor Queirós, tudo muito bem preparadinho, mas sem conseguir ler/entender o que se passa no decorrer dos jogos, como tal sem capacidade de reacção.
Sei que o Sporting não tem dinheiro para grandes voos, para grandes aquisições. Mas vai ter que ter dignidade, os seu profissionais vão ter que honrar uma camisola e um clube que em muito tem dignificado o nosso país. "Estamos" a jogar bem pior que o Olhanense, Leiria ou Paços de Ferreira, equipas com orçamentos e condições muito inferiores às do Sporting!
"Peguem" na equipa de juniores e passem-na toda com equipa técnica e tudo, para o plantel principal. Tendo em conta que os juniores são Campeões Nacionais há três épocas consecutivas, tenho quase a certeza que se corressem com a cambada que usufrui de altíssimos salários e de todas as mordomias para as quais eu também contribuo, os “putos” não iriam fazer pior, e no final haveria muito menos despesa, como tal, a tal redução de custos que a administração tanto proclama.
É que também não tenho duvidas, que no futebol, como em tudo na vida, é preciso Sorte. A questão é que a sorte dá muito trabalho! É preciso estar à hora certa, no sitio certo, com a disposição certa para “apanhar” a Sorte.
É cá uma trabalheira para agarrar a magana!

P.S.- Ser digno na derrota, é aceita-la, mas admitindo os erros que nos levaram a ela!!!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O meu ultimo pesadelo!!!!!!!!!!!!


Tive um pesadelo: 
- Acordo, olho-me no espelho e descubro que sou vesgo.
Procuro freneticamente nos bolsos, para ver a minha fotografia no cartão do cidadão, quero-me certificar se sou mesmo eu! Acho um passaporte e descubro....sou Angolano!!! 
Não pode ser, meu Deus!!! 
Sento-me inconsolável numa cadeira. Mas não é possível! É uma cadeira 
de rodas, o que significa que, além de ser vesgo e Angolano, sou também deficiente físico!! 
É impossível, digo para mim mesmo, que eu seja vesgo, angolano e deficiente físico..
- Amoooooor! Grita uma voz atrás de mim. É o meu namorado!!!!! 
Porra!!!Sou também maricas!!!!
- Foi você que usou a minha seringa?
OH Deus! Vesgo, angolano, deficiente físico, maricas e se calhar seropositivo! 
Desesperado, começo a gritar, a chorar, a arrancar os cabelos e... 
Nãooo!!!!! Sou careca! 
Toca o telefone. É meu irmão, que diz: - Já arranjaste trabalho? 
Que merda, descubro que também sou desempregado!!! 
Tento explicar ao meu irmão que é difícil encontrar trabalho quando se é vesgo, angolano, deficiente físico, maricas, viciado, talvez seropositivo, careca, mas não consigo, porque.... Porque sou gago!!!! 
Transtornado, desligo o telefone, com a única mão que tenho, e com lágrimas nos olhos, vou até a janela olhar a paisagem. Milhões de barracas ao meu redor...
Sinto uma punhalada no pace-maker: além de vesgo, angolano, deficiente físico, maricas, viciado, talvez seropositivo, careca, gago, desempregado, e cardíaco, vivo também numa barraca... 
Começo a ficar indisposto e a sentir um calafrio dirijo-me ao guarda-fato para apanhar um casaco, e para minha surpresa, quando abro a gaveta encontro uma T-Shirt do ... PS!!! 
Dassss isso já é demais... 
Entro em desespero, pois além de vesgo, angolano, deficiente físico, paneleiro, viciado, talvez seropositivo, careca, gago, desempregado, maneta, cardíaco, vivo também numa barraca.... e sou simpatizante do P.S?!?
Puta que pariu!!!! Haverá pior???
Nesse momento, o meu namorado regressa e diz:
- Amooooooor, vamos, senão chegamos atrasados ao Estádio da Luz para ver o nosso Benfica!!! 
O meu coração não aguentou… Morri!!!!
Felizmente foi um pesadelo!!!!
Mas depois de pensar sobre o assunto, reparei que o final do sonho até podia ser verdadeiro!!!! Era capaz de aguentar tudo (ou quase tudo) menos ser do benfica!!!!!!!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Um texto de Mia Couto

Depois de um texto tão massudo, como foi a carta que enviei à administração do Hospital onde fui tratado, decidi publicar um pequeno texto de um escritor Moçambicano, que além de algumas obras literárias premiadas, também tem alguns textos bastante pertinentes e sempre actuais!

“POBRES DOS NOSSOS RICOS

A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, 
produz ricos.
Mas ricos sem riqueza.
Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que 
tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos".
Aquilo que têm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.
É produto de roubo e de negociatas.
Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade 
de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados.
Necessitavam de forças policiais à altura.
Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios 
na cadeia.
Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a 
criminalidade.
Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.
MIA COUTO”

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A minha indignação!

À Administração do  ...............................



Exmos. Senhores,

Chamo-me ................... e sou utente do SNS com o n.º .................
Fui contactado via telefone no dia 10/02/2011 por volta das 15:00 horas pelos serviços do ....... para me apresentar na sala de espera do piso 3, serviço de Cirurgia B às 9:00 horas do dia 15/02. Iria fazer uma cirurgia .............!

No dia marcado, cheguei um pouco mais cedo.

1.º FACTO ANORMAL: Entrei no hospital sem qualquer identificação, bastando dizer a um segurança que vinha para uma cirurgia. “Passiei-me” pelos corredores como bem entendi! Uma pessoa com maus instintos poderia ter quebrado a rotina do hospital, poderia ter provocado o caus! Não pode ser tão fácil entrar dentro de uma unidade de saúde com tanta responsabilidade para com a sociedade civil. Só pessoas devidamente identificadas e autorizadas deveriam poder entrar num local tão sensível.

2.º FACTO ANORMAL: Na chegada ao hospital não houve e pelos vistos não há, ninguém para receber os doentes, as pessoas chegam e esperam. Esperam porque são educadas, como tal aguardam sem nada saber, não há ninguém que lhes explique o que se vai passar. A minha primeira espera foi de 2 horas, caso os responsáveis desta unidade de saúde não saibam o tempo de espera dentro de um hospital, sem informação, causa uma ansiedade que a partir de uma determinada altura se descontrola e passa a desespero. Não é correcto, para não dizer desumano, que alguém entre dentro do hospital para uma intervenção cirúrgica programada, não possa saber no dia anterior (fiz o contacto telefónico) e no próprio dia até às 16:00 horas, se ficaria internado ou não, parece-me ser “só”uma questão de má vontade. Caso não se tenham apercebido, para alguns pacientes é recomendado que venham acompanhados, essa companhia, normalmente, é alguém que tem de faltar ao trabalho. Imagino que os responsáveis deste hospital não gostem que os seus funcionários faltem ao trabalho sem mais nem menos. Seria aconselhável que a recepção no hospital fosse feita por alguém que pudesse elucidar os doentes e os seus acompanhantes sobre o seu percurso na unidade hospitalar, fornecendo-lhes a maior informação possível, no sentido de os tranquilizar, evitando assim especulações e estados de ansiedade que prejudicam os próprios durante o acto médico a que vão ser submetidos, dificultando a actividade dos profissionais no hospital e causando mau ambiente nos locais por onde circulam. Seria também aconselhável uma melhor análise dos timmings necessários, especialmente para os tempos de espera antes das intervenções, evitando dessa forma um nervosismo exagerado por parte dos doentes e dos seus acompanhantes, quando se apercebem que faltaram ao seu emprego para estarem sentados à espera.

3.º FACTO MUITO ANORMAL: Tendo em conta que os serviços do hospital me marcaram a cirurgia para o 7.º (último) tempo da tarde, tendo em conta que tinha realizado uma cirurgia no mês de Dezembro, tendo em conta que tenho comigo todos os exames referentes a essa cirurgia, não consigo entender porque me mandaram apresentar no hospital às 9:00 horas do dia da minha cirurgia. O meu tempo de espera total, ou seja, desde que me apresentei às 9:00 horas até ser recebido no serviço de cirurgia ambulatório, foi de SETE (7) horas. Será que quem manda fazer estes disparates, tem a noção de qual é o estado de espírito de alguém que espera SETE (7) horas sem qualquer informação? Posso garantir, não só pela minha experiência, mas também por ter assistido à evolução dos 5 doentes que me acompanharam em todo este processo, que quem espera durante tanto tempo DESESPERA! Uma palavra, uma informação será o suficiente para manter a tranquilidade de quem por, dadas as circunstâncias, já se encontra intranquilo.

4.º FACTO EXTRAORDINARIAMENTE ANORMAL: Fui intervencionado no dia 15/02, entrei no bloco operatório às 20:45 (12 horas depois de ter entrado no hospital!!!). No dia 16/02, depois de ter sido observado por uma das médicas que participou na minha cirurgia, foi-me decretada alta médica. Na conversa com a médica referi um sintoma que, pelo que me foi dado a entender, apesar de normal, ou ser uma situação que possa ocorrer no tipo de intervenção que fui sujeito, era extremamente intenso no meu caso em particular. No entanto era expectável que o mesmo efeito colateral se fosse desvanecendo até à hora de eu poder sair do hospital (12:00 horas do dia 16/02). Como isso não aconteceu, por volta das 11:30 alertei o pessoal da enfermagem para a situação. A enfermeira com quem falei, pertencente ao serviço de Ginecologia, prontamente chamou uma médica para que eu voltasse a ser reavaliado e então fosse decidido qual seria o meu futuro. O extraordinário é que o médico chegou QUATRO (4) horas depois. Não é humano que alguém espere 4 horas para uma avaliação que foi feita em 2 minutos e que poderia com um pouco de boa vontade e melhor organização dos serviços ter sido feita algumas horas antes, evitando o mau estar provocado ao doente e evitando também que a acompanhante do doente tivesse necessidade de faltar tanto tempo ao trabalho. Uma melhor e mais exigente coordenação evitaria que este tipo de situações causassem má fama a um serviço que tem bons profissionais, evitaria também o nervosismo que acaba por ser causado a todos os que rodeiam o doente, outros doentes, pessoal de enfermagem e auxiliares. São situações facilmente evitáveis.

5.º FACTO EXTRAORDINÁRIO: O que deveria ser uma regra é no entanto extraordinário. Há neste hospital alguns excelentes profissionais. Desde que entrei no serviço de Cirurgia Ambulatória até ao meu internamento no serviço de Ginecologia, os profissionais com quem convivi foram profissionais na verdadeira acepção da palavra, a componente humana nunca foi dissociada do acto praticado. Não há “ninguém” que goste de estar num hospital como doente ou como acompanhante de um doente. É função da instituição de saúde é tratar da dor e do sofrimento. Da dor física e da “dor psiquica”. Ao ignorarem as pessoas, ao desumanizarem um hospital, a dificuldade em curar a dor física aumenta substancialmente, porque o ser humano “faz” reagir o seu organismo em função do seu estado de espírito! Todos, mas mesmo todos sem excepção, os profissionais com que interagi e me assistiram no serviço de Cirurgia Ambulatória, no Bloco Operatório, no Recobro e no serviço de Ginecologia no 3º piso, são profissionais  louváveis. Seres humanos que se esforçam por dar o seu melhor, tentando aliviar o sofrimento de outros seres humanos que infelizmente, além de cuidados médicos, também muitos deles, precisam de cuidados psíquicos. “A César o que é de César”

Não é HUMANO que alguém permaneça dentro de um hospital 7 horas sem qualquer informação sobre o seu estado ou sobre o seu futuro.

Não é HUMANO que alguém espere dentro de um hospital 4 horas pela visita de um médico quando há “dezenas” a trinta segundos do local.

Há outras formas de racionalizar custos, de rentabilizar um hospital, sem cortar ou descoroar o essencial, os doentes.  

A forma como os doentes são tratados dentro de um hospital, o carinho e a atenção que lhes é dispensada é medicação fundamental para a sua cura. Quem trabalhar num hospital e não perceber isto, deveria dedicar-se à agricultura, mas terá que ser no Farmville (agricultura virtual) porque na agricultura real também não irá ter sucesso, pois também as plantas verdadeiras precisam de carinho e atenção.

Quero realçar de forma veemente o carinho, a atenção e o profissionalismo que me foi dedicado e aos doentes que estiveram ao meu lado, pelo serviço de Cirurgia Ambulatório, dentro do Bloco Operatório, no Recobro e no serviço de Ginecologia no 3º piso.

Quero manifestar de forme veemente a minha indignação, a minha reprovação como administrativamente o hospital é dirigido, sem a sensibilidade para o facto de se tratar de um hospital. Apesar de ser uma empresa, esta em concreto não tem que dar lucro! A vida humana não tem preço! No dia em que se fizerem contas para saber se é rentável ou não salvar alguém, o mundo está virado de pernas para o ar. Pois quem as fizer irá perceber, que a vida das pessoas que gosta, tem um preço que dinheiro nenhum no mundo conseguirá pagar, enquanto a vida dos que nada lhe dizem, quaisqueres trocados a poderão pagar! A questão está que os “preços” vão mudando conforme quem for fazendo as contas! Como tal é melhor que nunca sejam feitas, e sejamos todos tratados segundos os mesmos principios e com a mesma equidade. Pode-se deixar de regar o jardim ou as plantas do hospital, pode-se limitar o combustível que alimenta os carros dos dirigentes, podem-se limitar, racionalizar as mordomias da classe dirigente, podem-se racionalizar alguns custos, podem-se evitar gastos superfulos.
NÃO SE PODE DEIXAR DE “REGAR” COM CARINHO OS DOENTES!

NÃO SE PODE DEIXAR DE ALIMENTAR COM ESPERANÇA OS QUE ESTÃO ENFERMOS OU VÃO FICAR!

NÃO SE PODE RACIONALIZAR OU LIMITAR O BEM ESTAR DE QUEM ENTRA NUM HOSPITAL PORQUE ESTÁ DOENTE!

Os doentes que passam por este tipo de cortes ou racionalizações ficam mais longe da cura, têm mais dificuldade em aliviar o seu sofrimento.

A função de uma unidade hospitalar é curar ou aliviar o sofrimento dos seus pacientes.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Uma reclamação, feita no livro amarelo!!!!

Chamo-me ... e sou portador do cartão do SNS n.º …. Fui chamado no dia 10/02, via telefone para me apresentar neste hospital no dia 15/02 às 9:00 horas para uma cirurgia …………...
Quando fui chamado não me conseguiram informar se iria ficar internado ou não. Quando fui chamado já sabiam que o meu tempo para o bloco operatório seria o 7.º, ou seja, o último da tarde.
Entrei neste hospital sem qualquer identificação, dirigi-me ao serviço que me tinha sido recomendado telefonicamente: cirurgia B. Permaneci 2 horas na sala de espera, duas (2) horas sem qualquer informação. A informação que obtive foi depois de ter manifestado a minha indignação junto de um médico, foi ele que tentou obter e fazer com que as 6 pessoas que estavam na mesma situação que eu, fossem informadas e encaminhadas para os exames que iríamos fazer de seguida. O meu tempo de espera entre a entrada no hospital, 9:00h, e a hora que entrei para o recobro foi de 7 horas, ou seja, SÓ às 16:00 horas me foram dadas informações à cerca do meu futuro. Só a partir das 16:00 passei a ser tratado como um ser humano!
No dia 16/02 esperei 4 horas, entre as 11:30 e as 15:30, para que um médico atravessasse o corredor. As enfermeiras do serviço de GINECOLOGIA contactaram de forma persistente o serviço de CIRURGIA B desde as 11:30 para que eu fosse visto por um médico! Pois tinha alta passada, mas não me encontrava em condições de poder abandonar o hospital. Esperei 4 horas para que um médico decidisse a continuidade do meu internamento e iniciasse uma medicação no sentido de aliviar/curar o meu sofrimento.
Com tantos médicos neste hospital, não é humano que alguém espere 4 horas por um acto médico que além de rápido, poderia ter sido abreviado no tempo evitando o sofrimento de um doente.

FUNÇÃO DE UMA UNIDADE HOSPITALAR É ALIVIAR O SOFRIMENTO DOS DOENTES.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Insatisfeitos a produzir !!!

Há algum tempo atrás, “meio mundo” deste país ficou escandalizado quando num, dos muitos relatórios que anualmente as entidades oficiais, nacionais e estrangeiras, divulgam sobre o caminhar do país, referiu que em Portugal a produtividade era muito baixa.
Levantaram-se coros de protesto, os “trabalhadores” então… “nós fartamo-nos de trabalhar!” Disseram muitos.
Conforme tenho ido “crescendo” tenho ido mudando, “aperfeiçoando” os meus pontos de vista. Tempos idos, eu pensava que o que emperrava Portugal era falta de organização. Hoje penso diferente, o que emperra Portugal, é falta de educação e compreensão.
Falta de educação, porque uma grande parte da população, não foi, não é e pelos vistos não será, educada para a vida em sociedade. O povo português pode ter muitas virtudes, mas tem alguns grandes defeitos, e um deles é a forma egoísta como cada um age ou reage, esquecendo quase sempre tudo o que está à sua volta quando o objectivo é defender o seu umbigo. Não é assim que as sociedades mais desenvolvidas lá chegaram. Se olharmos para os países do norte da Europa, verifica-se que os valores são diferentes, reparta-se muito mais, lá a comunidade é sempre mais importante que a pessoa individual.
Esta falta de educação revela-se a vários níveis. Em Portugal há muito poucas pessoas que pensem a médio e longo prazo. A maior parte das pessoas, quando decide o que quer que seja, não pensa nas consequências a longo prazo. Compra-se determinado produto porque é mais barato que o outro, como exemplo é bem revelador o sucesso das lojas chinesas em Portugal. Como uma grande parte da população é assim que pensa, muitos dos dirigentes, gestores, empresários ou até mesmo decisores  políticos é assim que agem.
Tomam-se muitas decisões que só tem bons resultados do imediato, revelam-se desastrosas no médio e longo prazo, no entanto as pessoas não aprendem com os erros que vão cometendo, e repetem-se nas tomadas de posição. Isto acontece, porque as pessoas não compreendem.
Não compreendem que erram, não compreendem que não pescam nada do assunto, não compreendem que não são os mais…inteligintes, mais prespicazes, mais espertos. Não compreendem o que se passa á sua volta, nem fazem um esforço por compreender! Ninguém nasce ensinado, e grande parte dos portugueses não compreendem que tem falta de formação.
Em Portugal, age-se por intuição, compadrio, interesses individuais, na maior parte das vezes, descura-se o que está à volta.
O Japão é dos países do mundo, onde mais se produz, e onde se produz com qualidade.No entanto e ao contrario dos portugueses, os trabalhadores japoneses, são dos mais satisfeitos! Trabalham ao som de musica, tem pausas programadas e planeadas para o relaxamento, ou seja a classe dirigente percebe, compreende, que quanto mais satisfeito estiver quem produz, melhor e mais o faz. Em terras lusas, a teoria é diferente, pensam os “iluminados”. Anda tudo a “toque de caixa”, quanto mais oprimidas, amedrontadas, intimidadas as pessoas se sentirem mais irão trabalhar! Trabalhar até pode ser, produzir é que não. Ignorância, quem assim pensa, não se olha ao espelho, pois basta analisar quais são os dias, horas mais produtivas dos próprios para perceber que quanto mais felizes forem os negócios, mais proveitosos são as horas que se seguem. É assim com toda a gente!
-“Incrivel Mike!!”
Os nossos decisores, na sua grande maioria, privilegia o lucro imediato, pensam muito mais nos bens próprios, e na sua aquisição do que em investimentos que permitam o desenvolvimento do que tem proporcionado a riqueza adquirida. Cortam-se, ou não se aumentam os salários, não com o objectivo de manter o negocio lucrativo, mas sim com o objectivo de não baixar as margens de lucro, os proveitos próprios. Tenho alguma dificuldade em perceber a teoria! Sacrifica-se o futuro de todos, em prol do presente de muito poucos. Quanto mais contentes, felizes andarem as pessoas melhor será o seu desempenho.
Será assim tão difícil de entender?
Ganharíamos todos, assim só ganham alguns, mas mesmo esses poderiam ganhar muito mais se tivessem umas “vistas” mais alargadas!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Prevenção rodoviária.

Nestas ultimas semanas, percorri umas centenas largas de quilómetros pelas estradas do rectângulo à beira mar plantado.
Há alguns anos que todos ouvimos falar de forma insistente, de prevenção rodoviária. É obrigatório fazer baixar a sinistralidade em Portugal. Esta afirmação é recorrente, especialmente na parte final do ano, na época das festas, natalícia e passagem de ano, não há meio de comunicação social que não dê ênfase às operações levadas a cabo pela forças policiais nas épocas onde potencialmente há mais viaturas a circular.
O certo, é que o sucesso das ditas campanhas e operações da GNR e PSP, tem sido muito pouco proveitoso. Se há um ano em que os resultados são menos drásticos, no ano seguinte os números desmentem a teorias proclamadas no ano anterior. Tudo porque, em minha opinião, ninguém quer efectivamente procurar uma forma de baixar os números trágicos. Os números  são o preço a “pagar” por uma fonte de rendimento altíssima e que convém manter.
Desde o inicio do ano de 2011, tenho bem mais de dois mil quilómetros feitos ao volante. Por incrível que pareça, este ano não me cruzei, ultrapassei ou fui ultrapassado por viatura da ex-Brigada de Transito da GNR, pelo menos viatura reconhecida como tal.
A prevenção, tal como o nome indica, tem como objectivo evitar. Para prevenir, é preciso educar, alertar, sensibilizar. Não em parece que carros descaracterizados, com o objectivo de caçar os infractores seja um forma de prevenção. Não me parece que carros com radar, escondidos ou camuflados, sensibilizem as pessoas a não cometer infracções.
O problema é que os infractores, são uma grande fonte de rendimento! Se os governantes quisessem resolver o problema da sinistralidade em Portugal, já o tinha feito há muito tempo. O dinheiro investido em radares, pagaria muitos milhares de litros de gasóleo, para  permitir que os carros patrulha andassem por ai à mostra, inibindo as pessoas de transgredir. Se os agentes da autoridade se mostrassem, mais “cuidadosos” seriam os automobilistas. É muito mais eficaz um carro da BT a passear na estrada, que um radar dissimulado atrás de uma placa. A diferença é que o carro, que inibe o potencial transgressor, só acarreta despesa. O radar, só dá lucro.
Acontece que se os condutores, não pagassem tantas multas, a fonte de rendimento do estado diminuía substancialmente. Mais de 1500 multas de excesso de velocidade por mês, detectadas nos radares fixos da cidade de Lisboa, é muito dinheiro, tendo em conta que a multa de valor mais baixo são 120 euros, a receita mensal ultrapassa os duzentos mil euros. Muito dinheiro, especialmente em tempo de crise.
Isto só para falar, nas multas, pois há mais uma serie de interessados em não resolver o problema. Muitas pessoas e entidades iriam ficar mais pobres sem os ganhos provenientes de tantos acidentes e infracções. Esta é sim a verdadeira razão para que todos os anos o balanço feito pelas autoridades oficiais seja trágico, sobre os danos causados por tantos criminosos que circulam nas nossas vias rodoviárias.
Em Portugal não há prevenção rodoviária, há sim umas campanhas que tentam fazer crer aos menos atentos, que o estado investe numa área que por razões puramente economicistas, há todo o interesse em não alterar. Quem tem por hábito prevaricar, não é por causa da publicidade  em jornais, revistas ou outdoors que vai deixar de o fazer. Terá mais dificuldade em fazê-lo, se sentir que por perto, estará alguém que tem por função manter toda a gente dentro da lei.
Há problemas que não se resolvem, porque quem os poderia resolver não tem interesse na sua resolução. Este é um deles.