quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Porque assino por baixo


"Vão-se foder!
Na adolescência usamos vernáculo porque é “fixe”. Depois deixamo-nos disso.
Aos 32 sinto-me novamente no direito de usar vernáculo, quando realmente me apetece e neste momento apetece-me dizer: Vão-se foder!
Trabalho há 11 anos. Sempre por conta de outrém. Comecei numa micro empresa portuguesa e mudei-me para um gigante multinacional.
Acreditei, desde sempre, que fruto do meu trabalho, esforço, dedicação e também, quando necessário, resistência à frustração alcançaria os meus objectivos. E, pasme-se, foi verdade. Aos 32 anos trabalho na minha área de formação, feliz com o que faço e com um ordenado superior à média do que será o das pessoas da minha idade.
Por isso explico já, o que vou escrever tem pouco (mas tem alguma coisa) a ver comigo. Vivo bem, não sou rica. Os meus subsídios de férias e Natal servem exactamente para isso: para ir de férias e para comprar prendas de Natal. Janto fora, passo fins-de-semana com amigos, dou-me a pequenos luxos aqui e ali. Mas faço as minhas contas, controlo o meu orçamento, não faço tudo o que quero e sempre fui educada a poupar.
Vivo, com a satisfação de poder aproveitar o lado bom da vida fruto do meu trabalho e de um ordenado que batalhei para ter.
Sou uma pessoa de muitas convicções, às vezes até caio nalgumas antagónicas que nem eu sei resolver muito bem. Convivo com simpatia por IDEIAS que vão da esquerda à direita. Posso “bater palmas” ao do CDS, como posso estar no dia seguinte a fazer uma vénia a comunistas num tema diferente, mas como sou pouco dado a extremismos sempre fui votando ao centro. Mas de IDEIAS senhores, estamos todos fartos. O que nós queríamos mesmo era ACÇÕES, e sobre as acções que tenho visto só tenho uma coisa a dizer: vão-se foder. Todos. De uma ponta à outra.
Desde que este pequeno, mas maravilho país se descobriu de corda na garganta com dívidas para a vida nunca me insurgi. Ouvi, informei-me aqui e ali. Percebi. Nunca fui a uma manifestação. Levaram-me metade do subsídio de Natal e eu não me queixei. Perante amigos e família mais indignados fiz o papel de corno conformado: “tem que ser”, “todos temos que ajudar”, “vamos levar este país para a frente”. Cheguei a considerar que certas greves eram uma verdadeira afronta a um país que precisava era de suor e esforço. Sim, eu era assim antes de 6ª feira. Agora, hoje, só tenho uma coisa para vos dizer: Vão-se foder.
Matam-nos a esperança.
Onde é que estão os cortes na despesa? Porque é que o 1º Ministro nunca perdeu 30 minutos da sua vida, antes de um jogo de futebol, para nos vir explicar como é que anda a cortar nas gorduras do estado? O que é que vai fazer sobre funcionários de certas empresas que recebem subsídios diários por aparecerem no trabalho (vulgo subsídios de assiduidade)?… É permitido rir neste parte. Em quanto é que andou a cortar nos subsídios para fundações de carácter mais do que duvidoso, especialmente com a crise que atravessa o país? Quando é que páram de mamar grandes empresas à conta de PPP’s que até ao mais distraído do cidadão não passam despercebidas? Quando é que acaba com regalias insultosas para uma cambada de deputados, eleitos pelo povo crédulo, que vão sentar os seus reais rabos (quando lá aparecem) para vomitar demagogias em que já ninguém acredita?
Perdoem-me as chantagem emocional senhores ministros, assessores, secretários e demais personagem eleitos ou boys desta vida, mas os pneus dos vossos BMW’s davam para alimentar as crianças do nosso país (que ainda não é em África) que chegam hoje em dia à escola sem um pedaço de pão de bucho. Por isso, se o tempo é de crise, comecem a andar de opel corsa, porque eu que trabalho hé 11 anos e acho que crédito é coisa de ricos, ainda não passei dessa fasquia.
E para terminar, um “par” de considerações sobre o vosso anúncio de 6ª feira.
Estou na dúvida se o fizeram por real lata ou por um desconhecimentoprofundo do país que governam.
Aumenta-me em mais de 60% a minha contribuição para a segurança social, não é? No meu caso isso equivale a subsídio e meio e não “a um subsído”. Esse dinheiro vai para onde que ninguém me explicou? Para a puta de uma reforma que eu nunca vou receber? Ou para pagar o salário dos administradoresda CGD?
Baixam a TSU das empresas. Clap, clap, clap… Uma vénia!
Vocês, que sentam o já acima mencionado real rabo nesses gabinetes, sabem o que se passa no neste país? Mas acham que as empresas estão a crescer e desesperadas por dinheiro para criar postos de trabalho? A sério? Vão-se foder.
As pequenas empresas vão poder respirar com essa medida. E não despedir mais um ou dois.
As grandes, as dos milhões? Essas vão agarrar no relatório e contas pôr lá um proveito inesperado e distribuir mais dividendos aos accionistas. Ou no vosso mundo as empresas privadas são a Santa Casa da Misericórdia e vão já já a correr criar postos de trabalho só porque o Estado considera a actual taxa de desemprego um flagelo? Que o é.
A sério… Em que país vivem? Vão-se foder.
Mas querem o benefício da dúvida? Eu dou-vos:
1º Provem-me que os meus 7% vão para a minha reforma. Se quiserem até o guardo eu no meu PPR.
2º Criem quotas para novos postos de trabalho que as empresas vão criar com esta medida. E olhem, até vos dou esta ideia de graça: as empresas que não cumprirem tem que devolver os mais de 5% que vai poupar. Vai ser uma belo negócio para o Estado… Digo-vos eu que estou no mundo real de onde vocês parecem, infelizmente, tão longe.
Termino dizendo que me sinto pela primeira vez profundamente triste. Por isso vos digo que até a mim, resistente, realista, lutadora, compreensiva… Até a mim me mataram a esperança.
Talvez me vá embora. Talvez pondere com imensa pena e uma enorme dor no coração deixar para trás o país onde tanto gosto de viver, o trabalho que tanto gosto de fazer, a família que amo, os amigos que me acompanham, onde pensava brevemente ter filhos, mas olhem… Contas feitas, aqui neste t2 onde vivemos, levaram-nos o dinheiro de um infantário.
Talvez vá. E levo comigo os meus impostos e uma pena imensa por quem tem que cá ficar.
Por isso, do alto dos meus 32 anos digo: Vão-se foder."

Autora desconhecida

domingo, 9 de setembro de 2012

Como vivem os Portugueses!

Segundo os últimos dados conhecidos, o salário médio em Portugal não chega aos mil euros! Alguém que receba o equivalente aos ordenados mínimos da Bélgica, Holanda, França, Irlanda......em Portugal está muito acima da média! Alguém que receba 1500 euros de ordenado bruto, faz parte da classe alta da sociedade.
Vamos fazer contas!
Um casal a ganhar a cima da média, vamos dizer que em conjunto tem um rendimento bruto de 3000 euros, com dois filhos, ambos em idade escolar, vão descontar os dois para retenção na fonte, vulgo IRS, 225 euros cada. De TSU vão ser descontados 165 euros a cada um dos cônjuges. Em casa vão entrar 2220 euros. O estado ficava logo à partida com 780 euros, a partir de Janeiro com a subida da TSU para 18% o estado come por cada um deles mais 105 euros. A partir de Janeiro o estado vai ficar, sem se esforçar, com 1/3 do salário, deste casal, logo à saída da caixa. Mais 460 euros, vão ainda ser levados pelo estado, 23% dos 2000 euros que irão ser gastos nas compras do mês! Metade do salário bruto deste casal, serve para pagar não se sabem bem o quê.....tendo em conta que todos os serviços que o estado nos presta são pagos.  
Ora este casal, que tem dois filhos, e vive numa casa própria adquirida com empréstimo bancário, tem também um carro. Os filhos porque só tem aulas de manhã, ou de tarde, passam o resto da parte do dia, num ATL, Para este "luxo", sem actividades extras, o casal despende mais de 600 euros mensalmente. A renda a pagar ao banco é o mais difícil de calcular, mas vou estimar que em "média" 500 euros, não andará longe da realidade. No que à "alimentação" da casa diz respeito, agua, luz, gás, electricidade, telefone, condomínio, nunca menos de 200 euros por mês. 
Para o carrito, comprado também com recurso ao credito, vamos dizer que 200 euros, pagam a mensalidade, se em cima colocarmos mais 100 para combustível e portagens, não me parece descabido. Como o carro só anda praticante ao fim de semana, o casal gasta ainda mais 80 euros no passe social, usam os transportes públicos para irem trabalhar. Bem arredondando, 400 euros será mais ou menos o gasto mensal em transportes. 
Até aqui, sem alimentação o casal já gastou 1700 euros......como todas as contas para trás, são absolutamente necessárias, restam 300 euros para a alimentação. Não é difícil de imaginar como é criativa a vida deste casal, não é difícil de imaginar como qualquer despesa extra, como a manutenção do carro, é uma grande dor de cabeça. Não é difícil de imaginar, como quem nos governa, não tem a mínima noção de como vivem os Portugueses. 
Este exercício que fiz, não é um estudo comprovado cientificamente, nem tem assinatura de um bom e caro, gabinete de estudo e estatística. No entanto é baseado na realidade, coisa que me parece que os estudos apresentados aos decisores políticos, não tem em conta, a realidade! 
Gostaria de saber se o senhor P.M., ou outro qualquer membro do governo, conseguiria viver a alimentar-se com 300 euros por mês? 
Pois eu não consigo! Alimentar-me 22 dias por mês, onde almoço todos os dias fora de casa, gastando uma média de 8 euros por refeição, pelo menos 175 euros tem destino garantido. Tendo em conta que com a minha mulher se passa o mesmo, iríamos ter que escolher, se almoçava-mos ou jantávamos.... Para os meus filhos....ah pois, iria aqui a casa do meu "vizinho" (tendo em conta que moro em Massamá), buscar do mesmo que ela dá às filhas!
Como é que é possível, que continuem a tirar aos que pouco ou nada tem, para continuar a alimentar os que até agora ainda não prescindiram de nada nem tão pouco dos luxos que marcam as diferenças entre classes!

sábado, 8 de setembro de 2012

Eles gozam....nós pagamos!

Decididamente, temos que nos deixar de pieguices, mariquices........e fazer parar esta chularia toda. Eles (os políticos) gozam connosco, somos uns bonzinhos, temos muita paciência, não levantamos cabelo, encolhemos os ombros e pagamos!!! Por acaso já alguém fez bens as contas de quanto já nos roubaram nestes últimos anos? Tudo o que compramos, pagamos 23%, pagávamos, 16, 17, 19, 21, 23, em cinco anos foram 7%, do que gastamos, ou seja gastamos o mesmo, compramos menos! Os escalões do IRS, todos os anos tem sido actualizados, fazendo com que os que estão a meio da tabela, todos os anos tenham visto aumentar, os valores que pagam, e diminuir as possibilidades de dedução. Todos os serviços indispensáveis à nossa vida (luz, agua, esgotos, gás....), tem aumentado de forma escandalosa. Os salários, salvo raras excepções, há anos que não aumentam. Pergunto eu: Mas afinal, quem é que levou isto para o buraco? Mas afinal, porque é que os que são menos culpados, no afundanço, são aqueles que tem que pagar, e perder o pouco que conseguiram, porque trabalharam de forma honesta e séria? Então porque é que eu que não tenho "nada", tenho que continuar a pagar para alem do que é razoável, para além das minhas possibilidades, a chularia de quem de forma pouco honesta e séria, atingiu patamares salariais, que para 90% da população, são equivalentes ao sonho de ganhar o totoloto? Se um ladrão, me roubasse a carteira, eu iria correr atrás, eu iria fazer queixa à policia, eu iria espernear. Então porque é que vou permitir que me roubem, a toda a hora e manter-me tranquilo? Decididamente, temos que tomar uma atitude, temos que fazer parar esta roubalheira.  

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Coisas que irritam IV


Não é meu intuito homenagear quem quer que seja, não porque não mereçam, não porque não concorde, mas sim porque a homenagem devida tem que ser necessariamente maior do que aquilo que consigo fazer!
Dito isto, direito ao assunto!
É uma estupidez irritante, o que se passa com os incêndios em Portugal.
Estupidez, porque há gente insane, que atea fogo ao nosso país, e a comunicação social dá cobertura e publicita. No dia 3 de Setembro de 2012, o canal publico RTP, passou 25 minutos do Telejornal a encher o ego daqueles que vibram com o que arde.
Estupidez, porque a mesma cobertura, não é dada aos casos de sucesso das autoridades, quando conseguem descobrir os criminosos, que nos andam a matar a todos.
Estupidez, porque ainda se dão ao “luxo” de criticar aqueles que abdicam de tudo para salvar os bens e as vidas alheias, os BOMBEIROS.
Que não haja bom senso, de forma a evitar a publicidade, não concordando, ainda percebo. Mas criticar os bombeiros, ou passar reportagens de pessoas que os criticam, é muito mau, muita falta de decoro, é também insanidade.
Consigo perceber que as pessoas, que desnorteadas pela calamidade, façam desabafos menos próprios, insurgindo-se contra os atrasos ou os meios utilizados no local.
Não consigo perceber, que isso seja noticia! Não consigo perceber que na mesma medida não se noticie, os casos, que sem os bombeiros se teria perdido tudo!
Não sou bombeiro porque não tenho coragem!
Como eu há muitos milhões de portugueses, que não tem coragem para arriscar a vida a defender o que não lhes pertence. Quem não consegue fazer melhor, no mínimo, abstêm-se.
De tanta estupidez, nem reparam que são uns covardes!  

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Portugal


Um artigo de Jacques Amaury, sociólogo e filósofo francês, professor na Universidade de Estrasburgo. Tomo a liberdade de o publicar, porque concordo em absoluto com tudo o que foi escrito. Para ler com olhos de ler!

"Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua história que terá que resolver com urgência, sob o perigo de deflagrar crescentes tensões e consequentes convulsões sociais.
Importa em primeiro lugar averiguar as causas. Devem-se sobretudo à má aplicação dos dinheiros emprestados pela CE para o esforço de adesão e adaptação às exigências da união.
Foi o país onde mais a CE investiu "per capita" e o que menos proveito retirou. Não se actualizou, não melhorou as classes laborais, regrediu na qualidade da educação, vendeu ou privatizou mesmo actividades primordiais e património que poderiam hoje ser um sustentáculo.
Os dinheiros foram encaminhados para auto-estradas, estádios de futebol, constituição de centenas de instituições público-privadas, fundações e institutos, de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a empresas que os reverteram em seu exclusivo benefício, pagamento a agricultores para deixarem os campos e aos pescadores para venderem as embarcações, apoios estrategicamente endereçados a elementos ou a próximos deles, nos principais partidos, elevados vencimentos nas classes superiores da administração pública, o tácito desinteresse da Justiça, frente à corrupção galopante e um desinteresse quase total das Finanças no que respeita à cobrança na riqueza, na Banca, na especulação, nos grandes negócios, desenvolvendo, em contrário, uma atenção especialmente persecutória junto dos pequenos comerciantes e população mais pobre.
A política lusa é um campo escorregadio onde os mais hábeis e corajosos penetram, já que os partidos cada vez mais desacreditados, funcionam essencialmente como agências de emprego que admitem os mais corruptos e incapazes, permitindo que com as alterações governativas permaneçam, transformando-se num enorme peso bruto e parasitário. Assim, a monstruosa Função Publica, ao lado da classe dos professores, assessoradas por sindicatos aguerridos, de umas Forças Armadas dispendiosas e caducas, tornaram-se não uma solução, mas um factor de peso nos problemas do país.
Não existe partido de centro já que as diferenças são apenas de retórica, entre o PS (Partido Socialista) e o PSD (Partido Social Democrata), de direita, agora mais conservador ainda, com a inclusão de um novo líder, que tem um suporte estratégico no PR e no tecido empresarial abastado. Mais à direita, o CDS (Partido Popular), com uma actividade assinalável, mas com telhados de vidro e linguagem publica, diametralmente oposta ao que os seus princípios recomendam e praticarão na primeira oportunidade. À esquerda, o BE (Bloco de Esquerda), com tantos adeptos como o anterior, mas igualmente com uma linguagem difícil de se encaixar nas recomendações ao Governo, que manifesta um horror atávico à esquerda, tal como a população em geral, laboriosamente formatada para o mesmo receio. Mais à esquerda, o PC (Partido comunista) menosprezado pela comunicação social, que o coloca sempre como um perigo latente e uma extensão inspirada na União Soviética, oportunamente extinta, e portanto longe das realidades actuais.
Assim, não se encontrando forças capazes de alterar o status, parece que a democracia pré-fabricada não encontra novos instrumentos.
Contudo, na génese deste beco sem aparente saída, está a impreparação, ou melhor, a ignorância de uma população deixada ao abandono, nesse fulcral e determinante aspecto. Mal preparada nos bancos das escolas, no secundário e nas faculdades, não tem capacidade de decisão, a não ser a que lhe é oferecida pelos órgãos de Comunicação. Ora e aqui está o grande problema deste pequeno país; as TVs as Rádios e os Jornais, são na sua totalidade, pertença de privados ligados à alta finança, à industria e comercio, à banca e com infiltrações accionistas de vários países.
Ora, é bem de ver que com este caldo, não se pode cozinhar uma alimentação saudável, mas apenas os pratos que o "chefe" recomenda. Daí a estagnação que tem sido cómoda para a crescente distância entre ricos e pobres.
A RTP, a estação que agora engloba a Rádio e TV oficiais, está dominada por elementos dos dois partidos principais, com notório assento dos sociais-democratas, especialistas em silenciar posições esclarecedoras e calar quem lenta o mínimo problema ou dúvida. A selecção dos gestores, dos directores e dos principais jornalistas é feita exclusivamente por via partidária. Os jovens jornalistas, são condicionados pelos problemas já descritos e ainda pelos contratos a prazo determinantes para o posto de trabalho enquanto, o afastamento dos jornalistas seniores, a quem é mais difícil formatar o processo a pôr em prática, está a chegar ao fim. A deserção destes, foi notória.
Não há um único meio ao alcance das pessoas mais esclarecidas e por isso, "non gratas" pelo establishment, onde possam dar luz a novas ideias e à realidade do seu país, envolto no conveniente manto diáfano que apenas deixa ver os vendedores de ideias já feitas e as cenas recomendáveis para a manutenção da sensação de liberdade e da prática da apregoada democracia.
Só uma comunicação não vendida e alienante, pode ajudar a população, a fugir da banca, o cancro endémico de que padece, a exigir uma justiça mais célere e justa, umas finanças atentas e cumpridoras, enfim, a ganhar consciência e lucidez sobre os seus desígnios." Jacques Amaury

domingo, 26 de agosto de 2012

Palhaçada!!!!!!


Vivemos uma verdadeira palhaçada!!!!!!!!!!!!
Toda a merda faz subir o preço dos combustíveis!!!!! Já no que toca a descer......não são as mesmas premissas! Tudo depende da vontade de quem decide!
Ninguém vai parar isto?
Onde é que andam os profissionais da camionagem? Os taxistas? Quem usa viatura para trabalhar?
Vamos continuar a permitir que as gasolineiras, atirem com o que sobra da nossa actividade económica, para a falência?
A Galp vai nos "chular" sem dó nem piedade! Os LUCROS subiram 56,7% no 1º semestre.....então está-se mesmo a ver, como o consumo é cada vez menor e o lucro vai ter que se manter, "paga e não bufa", é o que nos espera para o 2º semestre!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Gente com muito curriculum....


O que não falta por ai, é gente a dar palpites. Senhores professores, doutores e engenheiros, mestres em dizer o que há a fazer. Mestres em identificar todos os males do país. Mestres em apresentar soluções que afinal ninguém põe em pratica, ou quando põe, se mostram ruinosas. Gente com muito currículo, formada em universidades estrangeiras, mestrados noutras universidades ainda mais conceituadas, doutorados no top five mundial. Ocupam posições de destaque em bancos e empresas de reputação internacional. Tudo do melhor que pode haver.
Em minha opinião só tem uma lacuna, coisinha sem importância, desconhecem por completo o país que lhes dá tempo de antena para darem palpites. Quando é que esta gente sai à rua e tenta perceber a realidade em que vivem os seus concidadãos? Quando é que saem sem motorista ou sem batedores da policia, para tentarem perceber as dificuldades reais de locomoção com que todos os dias somos confrontados? Quando é que esta gente tenta conviver, com a realidade que é o nosso país, onde a grande maioria conta os tostões todos os meses para poder chegar ao fim do mês com as refeições em dia?
É fácil estar sentado numa secretária, em ambiente climatizado, analisando  números e actualizando os seus conhecimentos através da imprensa internacional. Difícil é ter que dizer aos filhos que não se pode comprar, porque o dinheiro não chega nem para comer, quanto mais para pagar a conta de Internet!
Tenho tido o privilégio, de trabalhar noutros países. Tenho tido a possibilidade de passar férias fora de Portugal. E posso-vos garantir que a ideia com que ficamos das realidades locais são bem diferentes. Já estive de férias em locais onde também já estive em trabalho. Uma coisa não tem nada a ver com outra!
Quando estamos de férias até podemos ter a percepção do que se passa à nossa volta. Mas uma coisa é ter a percepção, outra coisa é ter que viver essa mesma realidade.
Numa das viagens que fiz em trabalho, fui confrontado com algo que me aborreceu nos dois primeiros dias da minha estadia. Quando eu voltava do almoço, as pessoas a que comigo trabalhavam de manhã, não apareciam ou estavam meio “adormecidas” da parte da tarde, o que tornava as tardes muito pouco ou nada produtivas. No primeiro dia vi, não gostei mas não me manifestei. Ao segundo dia, percebi que aquele iria ser o “ritual”, achando descabido, falei com o responsável local. Em meu entender estavam-se a desperdiçar recursos financeiros sem o aproveitamento que seria desejável, eu estava lá, disponível, podendo ajudar muito, e só estava a ajudar um bocadinho.
A resposta mudou a minha forma de ver a vida! As pessoas que “desapareciam” a seguir ao meu almoço, faziam-no porque o corpo não dava para mais. Acordavam ás cinco da manhã, caso tivessem conseguido dormir por causa do mau tempo. Eu acordava pouco antes das oito, bem dormido, num quarto de hotel, com todas as mordomias ao meu dispor. Tomavam a única refeição do dia com sol, dependendo do que tinham conseguido arranjar no dia anterior. Eu tomava um pequeno almoço muito bom, onde não faltava nada. Para chegarem ao local de trabalho, caminhavam em média três horas. O meu motorista, chegava pontualmente à hora marcada, para me conduzir durante cinco minutos, em ambiente climatizado, pois às nove da manhã o calor que já se fazia sentir “punha-me” a transpirar ao mínimo esforço. Pouco depois do meio dia eu ia almoçar, sempre aos melhores restaurantes da cidade. Mas os meus “colegas” não, permaneciam nas instalações. Tentando gastar o mínimo das energias possíveis, porque o que tinham abastecido de manhã, tinha que dar até à noite, quando chegassem a casa, depois de caminharem o percurso de volta, onde iriam comer o que houvesse disponível.
Como é que eu iria poder “exigir” daquela gente que desse o mesmo rendimento que eu, quando as realidades eram tão distintas? A partir do terceiro dia no meu pequeno almoço e mesmo ao almoço, providenciei alguns viveres para poder alimentar aqueles que até queriam, mas em virtude das carências, não podiam ter a disponibilidade que eu achava adequada.
Se eu me tivesse limitado a criticar, se não tivesse “vivido” e entendido a realidade local, ninguém iria ficar a lucrar. Eles teriam gasto uma boa maquia, que não teria o proveito que era pretendido. Eu teria saído do país em causa com a sensação que o meu conhecimento não tinha sido rentabilizado ao máximo, que poderia ter feito muito mais!
Não foi isso que aconteceu, adorei trabalhar com pessoas, que embora muito modestas e com muitas carências, dão tudo o que tem para dar.
É esta falta de entendimento e de vivências, que em minha opinião, falta aos senhores que mandam “postas de pescada” e acabam por decidir, sentados em gabinetes, lendo o New York Times, mas que não fazem a mínima ideia de como se vive em S. Martinho das Amoreiras ou em Moimenta da Beira.
Para que serve um posto médico completamente equipado, se falta o principal: o médico?    

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

É difícil mas não impossível!


O meu carácter bem disposto e optimista, tem-me coibido de escrever (há desculpas piores)!Não querendo fazer deste espaço um muro de lamentações e de mal dizer, tenho preferido não publicar mais do mesmo. 
A onda negativa que enfrentamos todos os dias, não nos deixa muita margem de manobra para a boa disposição. Tendo em conta que a escrita não é a minha profissão, a minha “imaginação” está muito dependente das influências directas que vou vivendo. As noticias que nos são “oferecidas” pelos “media” são um dos caminhos para a depressão. O ambiente que se vive no sector das artes gráficas, ao qual me dedico em “regime profissional”, confirmam o caminho. Apesar de não viver directamente as dificuldades do sector, não fico indiferente ao que se passa à minha volta. Todos os dias, ou quase todos, sou confrontado com mais uma empresa que fechou, mais uma que não paga salários há dois meses, muita gente a viver a “balões de soro”. Por muito optimismo e boa disposição “residente”, é difícil não ser afectado pelo negativismo e pessimismo que nos rodea.
Quando critico o que quer que seja, é porque tenho uma alternativa que julgo, no meu ponto de vista, ser melhor. Não tenho por habito dizer mal, só por dizer, não sou do contra só para marcar presença. As criticas, as chamadas de atenção tem que ter um lado construtivo, não devemos ficar indiferentes ao que não nos agrada, mas temos que saber porque não nos agrada, temos que explicar porque seria melhor de outra forma, como faríamos diferente.
Constato que nestes tempos de dificuldade que vivemos, a grande maioria critica, diz mal. No entanto apresentar alternativas, com pés e cabeça, fazer diferente do que tanto criticam, mostrar o caminho e dar exemplos só mesmo uma pequena minoria sem expressão. O lado solidário do povo Português, que tantas vezes é realçado, a quando de calamidades, quase sempre naturais, que afectam outros povos e regiões, está posto de lado no que à crise diz respeito. A desunião e o egoísmo só fortalecem os que de forma menos honesta e séria tentam lucrar com as necessidades e carências de quem realmente precisa. São necessários consensos, é preciso tocar a reunir. Cada vez tenho mais dificuldade em aceitar as pessoas que se limitam a ver os erros alheios, que não tem outra preocupação se não mostrar o lado menos bom da “coisa”. Não consigo (nem quero) entender os seres que não vem mais longe que o próprio umbigo, mas convencidos que conhecem todos os umbigos do mundo, como tal capazes de “botar” sentença em tudo o que lhes chega aos ouvidos.
Há uns tempos atrás, quando falava com alguém conhecedor sobre os problemas da realidade Angolana, o mesmo alertou-me, para o tempo necessário que levariam as coisas a mudar, em opinião dele, cerca de 50 anos. As gerações que hoje traçam os destinos de Angola, vivem todas elas sobre as marcas da guerra. Umas directamente, porque a fizeram, lutaram nela. Outras de forma indirecta, porque foram obrigados a aprender a sobreviver em consequência da mesma. Conclusão: gente com horizontes limitados por força das suas vivências, no entanto são essas gentes, que educam e transmitem os seus conhecimentos às gerações mais novas e até mesmo às futuras. Como só podem transmitir o que sabem ou conhecem, levará alguns anos, 50 na opinião desse meu amigo, até que a sociedade crie novos hábitos e novas formas de actuar.
Pois o que eu penso, é que por cá passa-se mais ou menos o mesmo. Sem fazer comparações, porque são sociedades muito distintas, também em Portugal, vamos levar muitos anos, até que se criem novos hábitos, novas formas de pensar e sobretudo novas formas de actuar. Os valores e a forma de agir da grande esmagadora das nossas gentes, vão ter que mudar. Se queremos fazer parte do grupo dos países mais desenvolvidos, temos que aproximar os nossos valores dos deles. Não podemos estar eternamente à espera, que alguém resolva todos os problemas por nós. As boas ideias tem que ser aproveitadas, venham lá elas de onde vierem. Não podemos continuar a viver de forma tão complexada e tão mesquinha, esquecendo que o futuro é amanhã, depois de amanhã e todos os outros dias que se seguem.
Corremos de uma forma desenfreada sem pensar, não percebendo que estamos a liquidar o presente e o futuro dos que mais queremos e amamos: os nossos filhos.
“Bater no ceguinho” é algo que não me agrada. Mas tal como diz o ditado: “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!”
Não vou conseguir mudar o mundo, mas tento!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Alentejanissima!


Um casal de Baleizão vai ao ginecologista a Beja.
A mulher entra no consultório e o marido fica na sala de espera.
Lá dentro, o médico faz uma pergunta à mulher.
Ela fica muito embaraçada e diz:
- Ó sôtor, dêxe-me perguntar ó mê marido qu'ele é que sabe dessas coisas...
Abre a porta e grita cá p'ra fora:
- HÓ CHIIIIICOO... Ê TENHO ORGASMOS???
- NÃÃÃ, FILHA... TÊNS ADSE!!!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Sabedoria infantil!!


Um professor estava a explicar questões de ciências da natureza para alunos do quarto ano. "Os seres humanos são os únicos animais que gaguejam", disse ele.
Uma menina levantou a mão:
- Eu tinha um gato que gaguejava.
O professor, sabendo como são preciosas algumas dessas histórias, pediu à menina para relatar o incidente.
- Bem, começou ela, eu estava no quintal com o meu gatinho e o rottweiler, que mora ao lado, veio a correr. Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, ele saltou o muro para o nosso jardim!
- Deve ter sido muito assustador!! - disse o professor.
- Foi muito professor!! - respondeu a menina.
- O meu gatinho levantou-se, ficou todo arrepiado, e começou gaguejar:
- FFFFFF!, FFFFFF!, FFFFFF! ...
- Mas antes que conseguisse dizer, F#DA-SE, o rottweiler comeu-o! 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A Pilita Alentejana!


Porque me enviaram esta "delicia"!
Porque adoro uma tudo o que é bem humorado!
Porque sou orgulhosamente Alentejano!
Partilho este poema de autor desconhecido....mas muito bom!
Para ler com "sotaque!
Divirtam-se....que eu também, não deixo por mãos alheias!

"Rija, enquanto durou.
Agora q'amolengou
e antes q'a morda a cobra,
Vou atá-la c'uma corda
Pra ela nã me fugiri.
Preciso da sacudiri,
Leva tempo pá'cordari
Já nem se sabe esticari.
Má lenta q'um caracoli,
Enrola-se-me no lençoli.
Ninguém a tira dali,
Já só dá em preguiçari.
Nada a faz alevantari
E já nã dá com o monti,
Nem água bebe na fonti.
Que bich'é que lhe mordeu?
Parece defunta, morreu.
Deu-lhe p'ra enjoari,
Nem lh'apetece cheirari.
Jovem, metia inveja.
Com más gás q'uma cerveja,
Sempre pronta p'ra brincari.
Cu diga a minha Maria,
Era de nôte e de dia.
Até as mulheres da vila,
Marcavam lugar na fila,
P'ra eu lha poder mostrari!
Uma moura a trabalhari,
Motivo do mê orgulho.
Fazia cá um barulho!
Entrava pelos quintais,
Inté espantava os animais.
Eram duas, três e quatro,
Da cozinha até ao quarto
E até debaixo da cama.
Esta bicha tinha fama.
Punha tudo em alvoroço,
Desde o mê tempo de moço.
A idade nã perdoa,
Acabô-se a vida boa!
Depois de tanto caçari,
Já merece descansari.
Contava já mê avô:
"Niuma rata lhe escapou!"
É o sangui das gerações.
Mas nada de confusões,
Pois esta estória aqui escrita,
É da minha gata, a Pilita!"

Autor desconhecido.

terça-feira, 5 de junho de 2012


O Aníbal, o tal aluno bem comportado, numa destas noites, já depois da  Maria ter ido para a cama, fez, uma vez mais, contas à vida. E depressa concluiu que o dinheiro das reformas não iria chegar para todas as despesas!!!
Já cansado, triste, preocupado, foi para a cama.
Adormeceu e teve pesadelos.
Acontece a todos. Também ao Aníbal.
Coitado do Aníbal!!!
Sentado na cama, aos gritos, exclamou:
- ESTOU TESO, ESTOU TESO...!!!
A Maria acordou, ouviu, sorriu, suspirou, e suavemente, muito devagar,
devagarinho, apalpou e disse:
- Até a dormir és mentiroso.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cântico da Seleção Portuguesa

Espanhóis no Alentejo!


Tinha acabado de chegar ao Alentejo uma excursão de espanhóis.
Ao  verem um alentejano, o guia comunicou aos passageiros:
- Ahora me voy hablar con ese portugues alentejano... - e foi ter com o alentejano:
- Hola, como te llamas?
- Toino...
- Yo también me llamo Antonio! Cual és tu profesión?
- Sou músico...
- Yo también soy musico... Y que tocas?
- Toco trompete, e tu?
- Yo también toco trompete. Una vez fue a la Fiesta de Nuestra Señora de los Remédios y toqué tan bien, que a Señora bajó del andor y empezó a llorar.
E replicou o alentejano:
- E ê fui uma vez à Festa do Senhor dos Passos e toquei tan bem, tan bem, que o Senhor largou a cruz, agarrou-se a mim e disse-me: 'Ah, g'anda Toino, tocaste melhor que o cabrão do espanhol que fez chorar a minha mãezinha.

domingo, 3 de junho de 2012

Loira Francesa!


Um menino chega a casa a chorar depois de sair da escola.
- O que é que você tem? Pergunta a sua bonita e loira mãe francesa.
- Tive zero a geografia.
- Porquê?
- Não sabia onde é Portugal.
- Você não sabe? Que tolo, passe-me aí o mapa de França!
E a mãe procura, procura ...
- Oh! Meu Deus, este mapa não é pormenorizado o suficiente, passe-me o mapa da região.
E a mãe procura, procura??...
- Nada neste mapa, passe-me o mapa do departamento.
E a mãe procura, procura ...
- Porra ... Portugal não pode estar muito longe uma vez que a criada é portuguesa e vem trabalhar todos os dias de bicicleta!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Mais uma....lição!


"Era uma vez um rapazinho que tinha um temperamento muito explosivo.
Um dia, o pai deu-lhe um saco cheio de pregos e uma tábua de madeira. Disse-lhe que martela-se um prego na tábua cada vez que perdesse a paciência com alguém. No primeiro dia o rapaz pregou 37 pregos na tábua. Já nos dias seguintes, enquanto ia aprendendo a controlar a ira, o número de pregos martelados por dia foram diminuindo gradualmente.
Ele foi descobrindo que dava menos trabalho controlar a ira do que ter que ir todos os dias pregar vários pregos na tábua...
Finalmente chegou o dia em que não perdeu a paciência uma vez que fosse.
Falou com o pai sobre seu sucesso e sobre como se sentia melhor por não explodir com os outros.
O pai sugeriu-lhe que retirasse todos os pregos da tábua e que lha trouxesse.
O rapaz trouxe então a tábua, já sem os pregos, e entregou-a ao pai. Este disse-lhe: - Estás de parabéns, filho! Mas repara nos buracos que os pregos deixaram na tábua. Nunca mais ela será como antes. Quando falas enquanto estas com raiva, as tuas palavras deixam marcas como essas. Podes enfiar uma faca em alguém e depois retira-la, mas não importa quantas vezes peças desculpas, a cicatriz ainda continuará lá. Uma agressão verbal é tão violenta como uma agressão física. Amigos são jóias raras, cada vez mais raras. Eles fazem-te sorrir e encorajam-te a alcançar o sucesso. Eles emprestam-te o ombro, compartilham os teus momentos de alegria, e têm sempre o coração aberto para ti."  

domingo, 29 de abril de 2012

Uma Vergonha!


Há algum tempo atrás fui multado, excesso de velocidade. Deveria circular a 50km/h e transitava a 80, descontados os erros de velocímetro e radar, 75km/h foi a velocidade que me tarifaram. Não tenho nada a dizer.
Transgredi, havia sinalética que não respeitei, só tenho que me aguentar! Muitas mais tem sido as vezes que não cumprindo, tal como devia, nada me aconteceu.
Apesar de achar que muita da sinalética não se adequa ou está mal colocada, tendo em conta que as regras são iguais para todos, nada tenho a obstar sobre o incumprimento das normas.
O que penso ser vergonhoso, para não ir mais longe, não tem a ver com o facto da multa em si, mas sim com o “estratagema” caricato encontrado pelas autoridades, para apanharem umas dezenas de prevaricadores. Um policia sentado numa paragem de autocarro, com um laptop no colo, ligado a um radar montado num tripé, escondido atrás da mesma paragem. Fui caçado! Sim porque é de caça que se trata. Tal como os snipers se escondem para atingir os seus alvos, de forma mais ou menos cobarde, as dezenas que foram apanhados naquela noite na estrada da circunvalação no Porto, também foram caçados de forma cobarde!
Além de todo o caricato do estratagema, há algo mais sério que não vejo tratado de forma conveniente. Por exemplo naquela noite, a única transgressão pela qual as condutores poderiam ser penalizados, seria o excesso de velocidade. Então e as outras, quando é que as autoridades policiais as sancionam? Há milhares de pessoas a ser multadas por excesso de velocidade, no entanto não tenho conhecimento de alguém a ser multado por manobras perigosas, circulando à esquerda quando o deveria fazer pela direita, não facilitando as ultrapassagens, pisando os traços contínuos! As autoridades só “conhecem” três infracções, excesso de velocidade, excesso de álcool e uso de telemóvel quando se conduz! Concordo que todas podem ser perigosas e todas as autoridades devem fazer cumprir. Não concordo é que não façam cumprir ou não controlem as restantes. Se é perigoso circular a 80km/h numa via com duas faixas para cada lado, com separador central, se é perigoso circular a 145km/m numa autoestrada, será que não é perigoso circular a baixa velocidade na faixa da esquerda da mesma autoestrada quando não há ninguém à direita, será que não é perigoso efectuar uma ultrapassagem sem realizar todos os procedimentos de segurança antes de a iniciar, procedimentos esses que também estão descritos no código da estrada!
Em Portugal as autoridades policiais não fazem prevenção, não se preocupam com a segurança das pessoas e bens. Em Portugal as autoridades asseguram-se que facturam o suficiente para alimentar uma maquina que funciona muito mal e para a qual todos já pagamos em excesso.
Uma vergonha! 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Trocar idosos por reclusos!


Há uns tempos atrás recebi um email, com o texto que transcrevo em baixo. Por pensar que a ideia não é de todo descabida, por pensar que realmente a coisa é pertinente, por verificar que a  actual realidade além de muito injusta é também ela muito triste. Tomei a liberdade de publicar este texto de um autor que desconheço, mas com o qual concordo. Embora de difícil aplicação, a reflexão que nos suscita é um bom começo!

“Colocar os nossos idosos nas cadeias e os delinquentes fechados nas casas dos velhos. Desta maneira, os idosos teriam todos os dias acesso a um duche, lazer, passeios. Não teriam necessidade de fazer comida, fazer compras, lavar a loiça, arrumar a casa, lavar roupa etc. Teriam medicamentos e assistência médica regular e gratuita. Estariam permanentemente acompanhados. Teriam refeições quentes, e a horas. Não teriam que pagar renda pelo seu alojamento. Teriam direito a vigilância permanente por vídeo, pelo que receberiam assistência imediata em caso de acidente ou emergência, totalmente gratuita. As suas camas seriam mudadas duas vezes por semana, e a roupa lavada e passada com regularidade. Um guarda visitá-los-ia a cada 20 minutos e levar-lhes-ia o correio directamente em mão. Teriam um local para receberem a família ou outras visitas. Teriam acesso a uma biblioteca, sala de exercícios e terapia física/espiritual. Seriam encorajados a arranjar terapias ocupacionais adequadas, com formador instalações e equipamento gratuitos. Ser-lhes-ia fornecido gratuitamente roupa e produtos de higiene pessoal.
Teriam assistência jurídica gratuita. Viveriam numa habitação privada e segura, com um pátio para convívio e exercícios. Acesso a leitura, computador, televisão, rádio e chamadas telefónicas na rede fixa. Teriam um secretariado de apoio, e ainda Psicólogos, Assistentes Sociais, Políticos, Televisões, Amnistia Internacional, etc., disponíveis para escutarem as suas queixas. O secretariado e os guardas seriam obrigados a respeitar um rigoroso código de conduta, sob pena de serem duramente penalizados. Ser-lhes-iam reconhecidos todos os direitos humanos internacionalmente convencionados e subscritos por Portugal. Por outro lado,nas casas dos idosos: Os delinquentes viveriam com € 200 numa pequena habitação com obras feitas há mais de 50 anos. Teriam que confeccionar a sua comida e comê-la muitas vezes fria e fora de horas. Teriam que tratar da sua roupa. Viveriam sós e sem vigilância. Esquecer-se-iam de comer e de tomar os medicamentos e não teriam ninguém que os ajudasse. De vez em quando seriam vigarizados, assaltados ou até violados. Se morressem, poderiam ficar anos, até alguém os encontrar. As instituições e os políticos não lhes ligariam qualquer importância. Morreriam após anos à espera de uma consulta médica ou de uma operação cirúrgica. Não teriam ninguém a quem se queixar. Tomariam um banho de 15 em 15 dias, sujeitando-se a não haver água quente ou a caírem na banheira velha. Passariam frio no Inverno porque a pensão de € 200 não chegaria para o aquecimento. O entretenimento diário consistiria em ver telenovelas, a Fátima, o Goucha, a Júlia Pinheiro e afins na televisão.
Digam lá se desta forma não haveria mais justiça para todos, e os contribuintes agradeceriam?”

terça-feira, 10 de abril de 2012

Radio Vidigueira


Aconteceu na Rádio Vidigueira FM, em directo, num concurso…

Locutor: - Quem fala?
Ouvinte: - É o Vicente.
Locutor: - De onde é o Vicente?
Ouvinte: - Portel!
Locutor: - Olhe amigo Vicente, caso responda a esta pergunta ganha um
telemóvel Nokia - 826, topo de gama. 
Preste atenção! Qual é o país que tem duas sílabas e uma delas pode-se comer? Tenha calma na resposta e tenha atenção. Há um país com 2 sílabas e uma delas é muito boa para se comer.
Tem 10  segundos para responder.
Ouvinte: - CU_BA!
Locutor: (mudo por alguns segundos e algumas risadas no fundo).
- Tá certo, senhor Vicente!
- Vai levar o prémio pela sua criatividade. Mas aqui na minha ficha estava escrito JÁ_PÃO...

domingo, 25 de março de 2012

Fuga ao fisco...


Há uns dias os noticiários apresentavam os números, das condenações penais em Portugal, por crimes económicos.
Dos vários pensamentos que me ocorreram, o que mais me perturba, tem a ver com as condenações por evasão fiscal. Segundo o fonte da SIC Noticias, há duas pessoas condenadas por fugirem ao fisco. Bem….a coisa é bem mais caótica do que eu pensava! Num país onde se diz que 25% da economia é paralela! Se bem me parece, economia paralela, quererá dizer, que quem a pratica não declara às entidades competentes os resultados da mesma. Trocando pelas “mesmas” palavras, que pratica economia paralela, não paga impostos, logo foge ao fisco.
Bem! Devo ter descoberto a pólvora, ou será que não? Então se não, porque é que os falcatrueiros, que mais contribuíram para o bonito estado do país, não são condenados?
Há uma conclusão que me parece óbvia: vivemos num país de falcatruas!
Pelos vistos 25% da nossa economia é uma fuga! Uma fuga ao fisco, uma fuga à justiça, fuga à sociedade, fuga ao respeito….
Agora digo eu, que além de ser só mais um, não percebo nada do assunto: - enquanto a coisa continuar pelos mesmos moldes, enquanto não se for ao cerne da questão e se tratar os bois pelos nomes, enquanto fizermos de conta que somos todos bons rapazes ignorando que anda meio mundo a tramar outro meio, não haverá TROIKA que nos salve. Sim, porque agora as coisas até podem voltar mais ou menos aos eixos, mas daqui a mais uns tempos voltaremos todos ao mesmo, até haver um dia, em que a coisa vá mesmo para o buraco.
A pena, é que no dia que isso acontecer, os causadores, os falcatrueiros, estarão a banhos em aguas mais calmas, sejam elas em França, nas Caraíbas ou num outro offshore qualquer, onde se reúnem para contar as peripécias que passaram até ali chegarem.  

domingo, 18 de março de 2012

Eu acredito...


Tem dias que me apetece emigrar! Tem dias que me apetece ir viver para um país civilizado! Tem dias que me sinto mal na minha própria “terra”!
Parece estranho, mas sei que há muitas pessoas com o mesmo sentimento.
A moral anda em baixo. Quando a moral anda em baixo, anda tudo em baixo!
Até a inspiração! Há algum tempo que tenho dificuldades em escrever. Não queria tornar este espaço, mais um, de mau humor e onde as criticas surgem assim como quem dá aquela palha. É difícil falar de optimismo e com boa disposição, quando todo o ambiente à nossa volta é derrotista e pessimista. Manter o “astral” em cima, é algo que tento no dia a dia, na vida quotidiana. Não ganhamos nada, muito pelo contrario, em transmitirmos aos outros o azedume, que a todas as horas ouvimos ou lemos na noticias, na imprensa.
O pessoal já anda de cabeça cheia, com as opiniões “dos corta na casaca”, que se desdobram em comentários e cronicas de mal dizer. Pouquíssimos ou nenhuns são aqueles que apresentam soluções. Quando alguém critica,diz que está mal ou errado mas não é capaz de apresentar a forma alternativa para melhorar, para mim é só mais um, daqueles que tal com eu tem uma opinião, vale o que vale, tanto como a minha.
É muito fácil falar depois, é muito fácil criticar. O que é mesmo difícil é ter imaginação, ter ideias para fazer. Para mim é certo, que quem faz o que quer que seja, pode sempre melhorar, pode sempre haver forma diferente de fazer o mesmo, o que já não é tão certo é que os críticos tenham capacidade imaginativa ou iniciativa para arrancarem, pondo em pratica as ideias que lhes surgem.
O que é necessário, neste país de pseudo-intelectuais, são pessoas com ideias construtivas, são pessoas que apresentem alternativas viáveis para que a coisa mude de rumo. É importante criticar, só assim conseguimos melhorar, o que foi feito, mas é preciso criticar o que merece critica, o que está errado, o que podia ser feito de forma mais producente. Não são necessárias as criticas, como as que assistimos de tela cheia, a todo instante, dizendo mal de tudo e mais alguma coisa.
Tenham dó!
Não sou partidário, sempre que tenho votado, é em consciência, achando que a minha cruz vai para quem eu penso ser melhor no momento para o cargo. Já me enganei, já tive vontade de voltar a trás. Paciência, é assim a vida, mas é assim para todos, mesmo para os da critica fácil, também erram, também mudam de opinião, e depois, como é que se retratam, como é que voltam com a palavra a trás? Não voltam, não se retratam. Com a mesma falta de carácter, mentem, dizem que nunca disseram o que inflamadamente fizeram os outros acreditar. Porque a inteligência é algo que lhes é caro, não tem consciência do mal que entretanto causaram, dos problemas que criaram, só porque abriram a boca.
Porque não consigo ficar indiferente com o que me rodeia, vou lutar com a esperança que melhores dias virão para a minha inspiração e para o meu país também. Vou acreditar que o “poço” tem fundo, muito lodo, mas tem fundo. Um fundo com rocha solida, que após a limpeza do lodo nos vai proporcionar uma agua límpida e fresquinha, consolando a nossa sede, refrescando o nosso espírito, impulsionado uma nova Era. A Era do empreendedorismo, da organização, da justiça. A Era em que os “chicos espertos” vão se dar efectivamente mal, vão ser expostos e sofrer as consequências dos seus actos. Eu acredito que vai ser assim.
Eu vou tentar que todos os que me rodeiam acreditem, assim seremos mais a acreditar!   

segunda-feira, 12 de março de 2012

Pais versus filhos!

A criatividade de alguns "putos" merece a criatividade de volta como resposta...
"Na minha terra (seja lá ela qual for) há um pássaro, chamado Cácalharas". É impressionante a capacidade de resposta do dito (pássaro), tem por habito mostrar que é sempre melhor: "não fazeres com os outros o que não gostarias que os outros fizessem contigo".
Desconheço o autor do texto que publico em baixo, mas é muito "ao meu estilo"!


"Um pai entrou no quarto da sua filha e encontrou uma carta sobre a cama que dizia o seguinte:

Queridos pais:

Com muita pena vos digo que fugi com o meu noivo, encontrei o amor da minha vida. Estou absolutamente fascinada com os seus piercings, cicatrizes e tatuagens. Mas não é só, estou grávida de gémeos. Aprendi também que a marijuana e a Cocaína não fazem mal a ninguém. Só rezo para que a Ciência encontre a cura da Sida, o Joaquim merece. Não se preocupem com o dinheiro, o Joaquim conseguiu que eu entrasse em filmes com outros amigos, posso ganhar 50EUR/ hora, se for com mais de três homens são 200EUR e se entrar o pastor alemão do Joaquim são 300EUR. Não te preocupes, mãe. Já tenho 15 anos e sei cuidar de mim mesma.
Com muito carinho, a vossa querida filha.


Ps: Pai, é uma brincadeira, estou a ver televisão na casa da vizinha, só queria mostra-te que há coisas piores na vida que as minhas notas.


Resposta do pai:

Querida filha,

Dei a carta a ler à tua mãe, teve um AVC e foi internada de urgência, está entre a vida e a morte. Por causa disso e a conselho dos advogados foste retirada do testamento. Todas as coisas do teu quarto foram doadas e também mudamos a fechadura da nossa casa. Não tentes fazer pagamentos por Multibanco, porque a Conta foi cancelada. Demos também baixa do teu telemóvel. Demos também a tua colecção de CDs ao anormal do 5º andar. Podes começar também a pensar em trabalhar, com a tua idade e com esse corpinho estou certo que trabalho não vai faltar, apesar da concorrência das brasileiras. Enfim, espero que sejas muito feliz na tua nova vida.

Ps: Filha querida, claro que é tudo uma brincadeira, a tua mãe está aqui a ver a novela. Só queríamos mostrar-te que há coisas bem piores que passares os próximos 3 meses sem sair de casa, sem ir à Internet e sem ver televisão por causa das tuas notas e da tua brincadeira de merda!"

quinta-feira, 8 de março de 2012

Gestão por objectivos.


Era uma vez uma aldeia onde viviam dois homens que tinham o mesmo nome: Joaquim Gonçalves.
Um era sacerdote e o outro, taxista.
Quis o destino que morressem no mesmo dia.
Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-os.
- O teu nome?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote?
- Não, o taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
- Bom, ganhaste o paraíso. Levas esta túnica com fios de ouro e este ceptro de platina com incrustações de rubis. Podes entrar.
- O teu nome?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote ?
- Sim, sou eu mesmo.
- Muito bem, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e este ceptro de ferro.
O sacerdote diz:
- Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou o Joaquim Gonçalves, o sacerdote!
- Sim, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e...
- Não pode ser! Eu conheço o outro senhor. Era taxista, vivia na minha aldeia e era um desastre! Subia os passeios, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu... isto?
- Não é nenhum engano - diz São Pedro. - Aqui no céu, estamos a fazer uma gestão mais profissional, como a que vocês fazem lá na Terra.
- Não entendo!
- Eu explico. Agora orientamo-nos por objectivos. É assim: durante os últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. Cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas começavam a rezar.
Resultados! Percebeste? Gestão por Objectivos!
O que interessa são os resultados, a forma de lá chegar é completamente secundária...!

sábado, 3 de março de 2012

Eu tenho tudo!!!!!


Uma professora dava uma aula aos seus alunos sobre as diferenças entre os ricos e pobres.

A Júlia levanta o dedo:
- O meu pai tem tudo: televisão, telescópio, DVD...
- Tudo bem, diz a professora, mas será que tem um barco?
A Júlia reflecte e diz:
- Bem, não...
- Estás a ver, é como eu disse, não podemos ter tudo.
- Professora, disse o Artur.
O meu pai tem tudo: ele tem TV, telescópio, DVD, barco...
- Sim, responde a professora, mas será que ele tem um avião particular?
Depois de reflectir, Artur responde:
- Bem, não...
- Estão a ver que não se pode ter tudo na vida. Disse a professora.
O Joãozinho levanta o dedo e diz:
- O meu pai é que tem tudo!
- Então porquê? Pergunta a professora.
- Porque no sábado, quando a minha irmã lhe apresentou o namorado, benfiquista e preto, o meu pai disse:
- Era só o que me faltava!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Uma verdadeira vergonha!


Um verdadeira vergonha!
Enquanto temos o FMI, o BCE… a emprestar dinheiro para ajudar na reabilitação economica do nosso país!
Paralelamente, as empresas portuguesas de topo, GALP, EDP, PT… “roubam” em portugal, aos seus concidadões para investir no exterior!
Deve ter a ver com a nossa falta de competetividade!!! Pagamos muito, eles ganham muito, logo podem investir muito em Angola, Brasil, EUA.... Tudo países necessitados de investimento estrangeiro!!! Mas onde o dinheiro que nos roubam, através dos preços do combustivel, da factura da electricidade, são bem aplicados. Criam riqueza, bem sei que não é para o país, pois até os impostos pagam à Holanda …é só para a empresa! Não, também não é para criarem emprego cá, pois aqui não somos competitivos, ganhamos muito!!! 
Mas ao menos fica alguém rico...ah! esses também não são de cá, os maiores accionistas...são chineses, angolanos!!!!
Isto até daria vontade de rir, se não fossemos nós a pagar.
Têem muito pouca vergonha!!!


P.S.- Só não entendo como querem continuar a investir tanto, a ganhar tanto e ao mesmo tempo se esforçam a sério para acabar com a fonte de rendimento: A população portuguesa!!! Além de vergonha, falta-lhes também a VISÃO!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mais uma diarreia!!


Ontem os telejornais abriram com mais uma diarreia cerebral!
O “nobilissimo” da economia, afirmou numa conferencia, que Portugal para ser competitivo, os salários tem que baixar!!!
Até que me seja demonstrado o contrario, ainda nunca ninguém me explicou como e porquê defende tal teoria, continuo a pensar que os defensores da mesma não conhecem o país, muito menos  sabem o que estão a dizer.
Foi noticia ontem, também nos mesmos telejornais, que os exportadores portugueses reunidos numa exposição no Pavilhão Atlântico, são um caso de sucesso. Se todos os sectores de actividade estivessem ao mesmo nível, o país não estaria em crise. Foram estas mais ou menos as palavras do actual Primeiro Ministro, no discurso de abertura da referida feira.
Ora então vamos lá raciocinar!
O que concorre directamente com a produção da Alemanhã…e outros, é o nosso sector de exportações. Então no que é que ficamos? Se está bem, é necessário baixar salários???
O que faz a nossa economia andar, é o consumo interno, o sector do turismo, os serviços. Dito por quem sabe, somos um país de serviços. Logo não me parece que nesta área, a concorrência externa faça algum tipo de mossa. Se a grande maioria dos nossos empregados, trabalham no comercio e serviços….
Haverá alguém disponível, para me explicar, porque é que não há ninguém com autoridade para parar com as diarreias cerebrais como a de ontem?
Pensem antes de abrir a boca!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Porque hoje é dia dos namorados!

Para a minha namorada de 24 anos....com todo o amor!!!!!


Nostalgia Cigana!


"Quando ê era pequeninôôô, minha mãe mandava-me à
mercearia com apenas 5 escudôôs e ê voltava carregadinhô.
Trazia: 3 kg de batatas, 1 pão de Mafra, 2 litros de lête, 1/2 kg de quêjo, 1 caixa darrebuçados, muita fruta e 1 dúzia d'ovos.
AAAAIIIIIIII... SENHOOOO-RIII!!!... 
Hoje em dia já nã dá pra fazer isso!!.. 
O cabrão do merciêro encheu a loja com câmaras  de vídeo!"

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Nivelar por......cima!!!!!


Tenho por habito dizer que os exemplos partem de cima!
O que me choca, nem é a imoralidade das remunerações obscenas dos “gestores”!
O que me irrita solenemente, é haver pessoas que advogam a baixa de salários dos “operários”, com o intuito de tornar este país mais competitivo!
Em Portugal, faltam muitas coisas, mas a vergonha e a Justiça são as “faltas” que mais falta nos fazem! É por causa destas duas “faltas”, que quem nos colocou na situação calamitosa que vivemos, continua a usufruir das mordomias que conseguiu, “roubando” a população portuguesa que efectivamente trabalha e produz!
Quantos técnicos da TAP, seriam pagos com o ordenado do seu presidente?
A TAP, não é provavelmente o melhor exemplo, no entanto a discrepância de ordenados dos “gestores” em relação ás pessoas que realmente metem as mãos à obra, em Portugal é vergonhosa.
Como é que podem querer baixar os salários de que já ganha muito abaixo da média europeia, mantendo os vencimentos de quem recebe muito acima de todas as “médias” mundiais?
À falta de vergonha e Justiça tenho que adicionar a falta de juízo!
Tenham juízo!
Analisem e tirem as vossas conclusões! A mim, a conclusão parece-me óbvia!


1º Exemplo
- Presidente dos EUA recebe por ano $400.000,00                
291.290,41 Euros
- O Presidente da TAP recebeu em 2009                  
624.422,21 Euros
- O Presidente da TAP ganha por mês 55,7 anos de salário médio de cada português.
- O Vice-Presidente dos EUA recebe por ano $208.000,00    
151.471,01 Euros
- Um Vogal do Conselho de Administração da TAP recebeu  
483.568,00 Euros

2º Exemplo
- A Chanceler Ângela Merkel recebe anualmente cerca de    
220.000,00 Euros
- O Presidente da Caixa Geral de Depósitos recebeu          
560.012,80 Euros
- O Presidente da Caixa Geral de Depósitos ganha por mês 50 anos de salário médio de cada português.
- O Vice-Presidente da Caixa Geral de Depósitos recebeu    
558.891,00 Euros

3º Exemplo
- O ex P.M. José Sócrates recebeu anualmente cerca de      
100.000,00 Euros
- O Presidente do Cons. de Adm. da Parpública SGPS recebeu
249.896,78 Euros
- O Presidente do Conselho de Administração da Parpública SGPS ganha por mês 22,3 anos de salário médio de cada português.

4º Exemplo
- O Presidente da República recebe anualmente cerca de        
140.000,00 Euros
- O Presidente do Cons. de Adm. da Águas de Portugal recebeu
205.814,00 Euros
- O Presidente do Conselho de Administração da Águas de Portugal ganha por mês 18,4 anos de salário médio de cada português;

5º Exemplo
- O Presidente Sarkozy recebe anualmente cerca de            
250.000,00 Euros
- O Pres. de Adm. dos CTT Correios de Portugal, S.A. recebeu
336.662,59 Euros
- O Presidente de Administração dos CTT  Correios de Portugal, S.A. ganha por mês 30 anos de salário médio de cada português.

6º Exemplo
- O P. M. David Cameron recebe anualmente cerca de          
250.000,00 Euros
- O Presidente do Conselho de Administração da RTP recebeu
254.314,00 Euros

7º Exemplo
- O Presidente da Assembleia da República recebe anualmente cerca de 120.000,00 Euros
- O Presidente de Adm. da ANA Aeroportos de Portugal recebeu
189.273,92 Euros
- O Vice-Presidente de Adm. da ANA Aeroportos de Portugal recebeu 213.967,23 Euros

“O que mais me preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos ou dos sem ética.  O que mais me preocupa é o silêncio dos bons.”
Martin Luther King

Nós, vamos continuar pacatamente calados a assistir a todas estas imoralidades e outras semelhantes, que conduziram o País ao "lixo"???

É mais que tempo de todos acordarmos !!!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Reflexão futebolistica.


Sabendo que a população portuguesa, ronda os 10 milhões.
Estimando que há pelo menos 3 milhões que não gostam ou lhes é indiferente o futebol.
Confiando nas afirmações do seu presidente, há 6 milhões de “Papoilas Saltitantes”.
Imaginando que duzentos mil, são adeptos ou simpatizantes do Sporting Clube de Portugal.
“Sobram” 800 mil, para dividir pelos outros clubes.
Já pensaram, o quanto é difícil, encontrar um arbitro, ou um dirigente, para um órgão representativo dos clubes, que não seja “Vermelho”?
É de facto muito complicado! 60% da população é “Papoila Saltitante”, 30% não quer saber de futebol, 2% do Sporting….Temos que constatar que não é fácil encontrar pessoas isentas, ou que não sejam simpatizantes encarnados, para gerir o futebol!!!
Agora percebi!!! Tenho que admitir que afinal, “eles” tem razão! São constantemente “roubados”, com tanta gente a apoia-los seria “normal” que também tivessem, 80% dos títulos que se disputam em Portugal…e não têm!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Há sempre um lado positivo!


O pai e o filho estão no bar a conversar, quando no meio das conversas de futebol, o filho diz:
- Pai, vou divorciar-me da minha mulher. Há seis meses que ela não fala comigo.
O pai fica em silêncio durante uns momentos, bebe mais um golo da cerveja e diz:
- Pensa melhor nisso. Mulheres assim são difíceis de arranjar...

domingo, 22 de janeiro de 2012

Nunca se atrase para algo importante!


Jantar de despedida, depois de 25 anos de trabalho à frente da paróquia, o padre discursa:
- A primeira impressão que tive desta paróquia foi com a primeira confissão que ouvi. A pessoa confessou ter roubado um aparelho de TV, dinheiro dos seus pais, a empresa onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com as esposas dos amigos. Também se dedicava ao tráfico de drogas e havia transmitido uma doença venérea à própria irmã. Fiquei assustadíssimo. Com o passar do tempo, entretanto, conheci uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé.

Atrasado, chegou então o Presidente da Câmara para prestar uma homenagem ao Padre. Pediu desculpas pelo atraso e começou o discurso:
- Nunca vou esquecer o dia em que o Padre chegou à nossa paróquia. Como 
poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar.

Seguiu-se um silêncio assustador.

MORAL DA HISTÓRIA: Nunca se atrase.
Mas quando se atrasar, fique de boquinha fechada, sim??!!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Uma reflexão sobre o absurdo!


Não sei se têem tomado conta, mas definitivamente são os media que vão “governando” as nossas opiniões! Vão alimentando o espírito cuscovilheiro, de uma sociedade invejosa e pouco tolerante!
Agora andamos na “era” Maçon! A semana passada foi a “era” Jerónimo Martins, a outra anterior tinha sido …. outra “treta” qualquer.
Não sendo eu um radical, ou apoiante de extremismos, não consigo deixar de sugerir que fechemos durante uma semana os meios de comunicação social! Não aos jornais a não ser para noticias positivas e bem dispostas. Não às TV’s a não ser para filmes, series e programas de entertenimento bem humorados. Não às rádios a não ser para programas para elevar o astral. Não a tudo o que nos torna as pessoas mais “infelizes”, ressabiadas e rancurosas!
A campanha do Jerónimo Martins, foi uma coisa mesmo sem sentido, tal como o Maçónica. Uma das coisas mais interessantes de que me apercebi durante a febre Jerónimo, teve a ver com o facto, de muitos dos contestatários, pessoas comuns da nossa comunidade, nunca terem metido os pés num espaço Pingo Doce. Não por qualquer razão menos digna, só porque por exemplo o Lidl e o Intermarche vende mais barato. A minha pergunta: onde estão sediadas, para onde vão os impostos (IRC), destas duas empresas?
Então não é que muitos dos contestatários, que acusam o senhor Soares dos Santos, de ser um traidor, por fugir de Portugal, há muito que enviam o dinheirinho deles directamente para a Alemanha ou França, não contribuindo nadinha para o crescimento da nossa economia?
Com a Maçonaria, é mais ou menos o mesmo. Quantas “sociedades” secretas ou não é que proliferam por ai, albergando Elites e Lobbys, que destinam o futuro de todos. O que é a Opusdei? O que são os partidos? O que são as religiões? O que são os Media? Grupos de influência! São organizações que em “ultima” analise tentam influenciar as pessoas a que chegam.
Andamos a roçar o ridículo! Passamos imenso tempo a ouvir opiniões ou noticias, que nos são injectadas em catadupa. Muitas delas não passam de opiniões tão validas como a do mais comum dos leigos da nossa comunidade, só que proferida por alguém “encartado”, um “opinion maker”, uma figura proeminente da sociedade, que não poucas vezes, não faz a mínima sobre o que lhe é pedido para comentar.
Mais ou menos como no futebol…só que mais grave! São todos muito bons a comentar, a adivinhar o que se passa na cabeça dos outros. Mas quando são postos à prova, não passam… de pessoas como as outras, com as mesmas dificuldades com as mesmas deficiências, com a mesma atitude.
Grande parte do que se comenta, do que se diz e escreve por ai é absurdo!
O que me causa estranheza, é haver tanta gente que apesar de ter tudo para estar bem informada, gente que supostamente deveria ser bem formada, continua a fomentar o absurdo.  

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A minha indiferença!


É certo que são as experiências que vamos tendo ao longo da vida, que nos tornam nos seres que somos!
Mas também é certo que as mesmas experiências não nos modificam a todos na mesma medida.
O carácter e a forma como fomos educados no berço ou à saída dele, farão porventura a diferença….ou não!
Costuma-se dizer que vamos vivendo e aprendendo. Verdade para uns, mentira para outros!
Há pessoas, que vá-se lá saber porquê, não aprendem nem por nada. Não aprendem com o que lhes é ensinado pelos outros, nem tão pouco aprendem com as asneiras ou com o que vão fazendo de positivo, ao longo da vida.
Muito dificilmente, alguém um dia conseguirá perceber a fundo, a mente humana.
Nos anos que levo de vida, já percebi, que não vale a pena tentar perceber a razão que motiva determinadas atitudes. Considero uma perda de tempo e um desgaste mental desnecessário, a tentativa de perceber, o que os outros não sabem porque fazem ou até o que fazem.
Para o que não consigo perceber, também não consigo encontrar explicação. É verdade que muitas vezes, também ninguém ma pede, sou eu que tenho a necessidade de a encontrar para descansar o meu cérebro! Tentar compreender os outros é algo que serena o espírito e nos torna muita mais tolerantes. Sem tolerância e compreensão, a vida em sociedade não faz sentido, esta é a minha opinião. Se não compreender e tolerar os comportamentos diferentes dos meus, não poderei esperar que os outros aceitem os meus. Tendo em conta que não vivo isolado, preciso e quero estar rodeado das pessoas que gosto, e mesmo de algumas que não aprecio mas com quem necessito de coabitar. Esforço-me para entender e ser entendido na sociedade onde estou inserido. É a única forma eficaz que conheço para que a minha vida seja o mais fácil  possível, logo o mais prazeirosa que consigo. Há-de ser a única coisa que levo desta vida, os prazeres que vivi e hei-de viver, o resto vou cá deixar tudo!
Dito isto, é com a mesma compreensão e com a mesma tolerância, que decidi há alguns tempos atrás, encontrar alguns estratagemas para "limpar" o que não me agrada, o que me aborrece, aquilo para o qual não encontro explicação. Não obrigo ninguém a “levar” comigo, a aceitar as minhas ideias como sendo as únicas regras do jogo que é a vida. Como tal decidi que também eu não sou obrigado a “levar” com quem não me respeita ou me tenta compreender, só porque pensa de forma diferente.
Preocupo-me com os que se preocupam comigo, respeito os que me respeitam, compreendo os que me compreendem. A esses estou disposto a dar tudo o que me for pedido e esteja ao meu alcance. Aos que teimam, em mostrar a sua superioridade, não respeitando as diferenças de opinião, julgando-se os mais certos e acertivos, só tenho uma coisa para oferecer: A minha indiferença!