terça-feira, 23 de agosto de 2011

Malucos de ontem, Santos de hoje!


As sociedades vão evoluindo, nem sempre no melhor sentido, mas vão evoluindo! O melhor ou pior sentido dessa evolução é subjectivo, depende de quem a analisa. Pensamos todos de forma diferente e não necessariamente melhor ou pior, diferente. É com essas diferenças que seria suposto, digo suposto porque por incrível que pareça nos dias de hoje ainda há muita gente que não entende isso, vivermos em sociedade, colaborando e co-habitando com objectivo de todos vivermos o melhor possível.
Uma das evoluções prende-se com o maior à vontade (há quem diga mais liberdade) nas suas vidas actuais. Há uns anos atrás, quanto mais para trás mais se nota o efeito, as pessoas tinham menos à vontade, menos liberdade, tinham pudor. É verdade pudor, para os menos atentos ou mais “novos”, pudor é um sentimento de vergonha, um embaraço, um constrangimento.  Pois essa é uma das evoluções que no meu ponto de vista não tem seguido o melhor sentido.
Há muita dificuldade em perceber os limites da liberdade de cada um. Há uns tempos há quem tenha dito: “ A minha liberdade acaba onde começa a dos outros”. Esta é uma frase muito pouco usada nos dias de hoje. Com o egoísmo que reina nas sociedades actuais, as pessoas pensam que podem fazer tudo o que lhes apetece e os outros que se “lixem”.
O desconhecimento sobre o limite da liberdade individual e a falta de vergonha, faz com que se cometam muitos exageros, com os quais ninguém ganha absolutamente nada, deteriorando a vida em sociedade e consequentemente a vida de cada um de nós em particular.
As pessoas já não tem vergonha de aldrabar e ser apanhadas, já não tem vergonha de vigarizarem os outros e serem descobertas, já não tem vergonha de mentir de forma descarada, já não tem vergonha de ser gananciosas, enfim, já não tem vergonha de não terem vergonha.
Quando eu era miúdo chamava-se maluco a uma pessoa que por ter menos pudor ou vergonha praticava umas acções mais ousadas. Os malucos dessa altura hoje seriam uns “santos” nos dias que correm!     

domingo, 21 de agosto de 2011

Roleta africana. Ora toma!!!


Um ministro de uma república africana visita a Rússia numa viagem oficial.
Depois de uma semana de visita o seu homólogo russo disse-lhe:
- Espero que tenha desfrutado a estadia no nosso país, mas antes de terminar é costume que pratique o nosso jogo nacional.
- E qual é esse jogo? - pergunta o africano.
- Bem, é a roleta russa, claro!!
- A roleta russa? Não conheço.
- É muito simples: o senhor apenas tem de apontar este revolver à sua cabeça e apertar o gatilho.
Há somente uma bala. Tem cinco possibilidades entre seis de sobreviver.
- E qual é a graça, ministro? - pergunta o africano.
- A adrenalina, homem, a adrenalina !!!
O ministro africano engole em seco, mas pensa para si:
- Sou herdeiro de uma tribo de valentes guerreiros e enfrentarei esta prova.
O homem aperta e... clic! Alivio, não havia bala na câmara escolhida. Então, respira fundo e diz para o russo:
- Recordo-lhe que dentro de três meses terá que me retribuir a visita.
Três meses depois, o ministro russo passa uma semana na pequena república africana e no último dia o seu homólogo disse-lhe:
- Espero que tenha apreciado a estadia no nosso país, mas antes de terminar a visita é costume que pratique o nosso jogo nacional.
- E qual é esse jogo?
- É a roleta africana, claro!!
- A roleta africana? Não conheço! Como funciona?
Conduzem-no a um aposento onde estão seis mulheres esculturais, completamente nuas.
O africano diz ao russo:
- A que você escolher, irá-lhe fazer sexo oral.
- Genial! Isso é magnífico mas... onde está a adrenalina? - pergunta o ministro russo.
O africano sorri e responde:
- Uma delas é canibal!!!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Serão portugueses???

Um alemão, um francês, um inglês e um português apreciam o quadro de Adão e Eva no Paraíso.

O alemão comenta:
- Olhem que perfeição de corpos:
Ela esbelta e espigada. Ele com este corpo atlético, os músculos perfilados.
Devem ser alemães.

Imediatamente,  o francês contesta :
- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende das figuras:
Ela tão feminina. Ele tão masculino. Sabem que em breve chegará a tentação.
Devem ser franceses.

Movendo negativamente a cabeça o inglês comenta :
- Não pode ser! Notem a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto.
Só podem ser ingleses.

Depois de alguns segundos mais, de contemplação silenciosa, o português declara:
- Não concordo. Olhem bem:
- Não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, estão na miséria.
Só têm uma única maçã para comer, mas não protestam.
Só pensam em sexo e pior, acreditam que estão no Paraíso.
Só podem ser portugueses!!!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Reflexão do dia!

"A primeira protecção testicular (coquilha), foi usada no Hockey em 1874 e o primeiro capacete apenas em 1974. 
Significa isto que o homem levou 100 anos a compreender que o cérebro também é importante."

- As senhoras, por favor, parem de rir, ok? 

domingo, 7 de agosto de 2011

Perdem muitos em beneficio de muito poucos...

Esta coisa da crise anda a afectar a moral da malta, cá de uma maneira!
Tenho a sensação que andam uns milhares com os neurónios apagados! Assim que se fala na crise a coisa dá-se, os neurónios desligam-se e a massa encefálica desliga-se da realidade.
Reza a história e a tradição, que Portugal é um país de gente solidária. Pelos vistos nem com a crise se quebra a tradição. Nem o facto, de alguns (muitos) milhares, verem as suas condições de subsistência deterioradas, faz com que a grande esmagadora maioria da população Portuguesa deixe de ser altruísta e contribua para o bem estar dos mais “necessitados”!
Ou será que os accionistas da GALP, EDP, PT, BES, BPI, BCP, SANTANDER não são pessoas necessitadas? Ou será que os senhores administradores das empresas publicas, que sistematicamente dão prejuízo mas que nem por isso os mesmos deixam de receber elevadíssimos vencimentos e até prémios, não são pessoas necessitadas?
É claro que são! Pois só isso justifica o facto de tantas pessoas de recursos modestos continuarem a contribuir com o pouco que recebem, para estas entidades. É uma questão de caridade, mais ou menos nacional, nós que somos pessoas honestas, que trabalhamos por conta de outrem, que vivemos do nosso salário, que não temos hipóteses de esconder os nossos rendimentos, temos a “obrigação” de pagar a crise que os “necessitados” criaram!
Um destes dias deparei-me com um livro, que por causa do titulo, bastante sugestivo, me chamou à atenção. “Vacas magras. Porcos gordos”, como só vi a capa, não tive a oportunidade de me inteirar do que trata. Sendo que uma das imagens da capa é um porco mealheiro, não será difícil de imaginar que a actual situação será um dos temas abordados.
O titulo deste livro, em minha opinião retrata bem o que se está a passar no nosso país. A maioria emagrece, são obrigados a reduzir custos, para uma minoria engordar ainda mais, pois se os preços de venda ao publico não baixa, antes pelo contrario, significa que as margens de lucro estão a aumentar!! Ou não será assim?
Estamos em crise, mas como a crise não é para todos, deveremos manter todos os neurónios disponíveis, ligados e a funcionar em pleno. Assim haverá mais probabilidades das vacas não emagrecerem em demasia e os porcos correm menos risco de ter problemas de saúde por ficarem demasiado gordos!  

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Contra o frio no Alentejo...

Num dia frio de inverno em pleno Alentejo, o Joaquim chega à loja do Manuel e diz:
- Bom dia, Maneli, quero uma dessas bolsas de borracha onde se deita água quente e que serve para aqueceri a cama e manter os pés quentinhos.
- Que azari, Jaquim, hoje de manhãe vendi a última à Ti' Maria.
- E o que é que eu faço com este frio do diabo que faz à nôte?
- Fica tranquilo, eu empresto-te o mê gato.
- O tê gato?
- Sim, o mê gato é gordinho, e tu podes colocari nos pés na hora de deitari, e vais veri como ele te vai aqueceri a nôte toda.  Na próxima terça-fêra chegam os sacos de água quente, vens comprar um e devolves-me o gato.
- Tá bem. Obrigado.
Joaquim leva o gato e vai para casa.
No dia seguinte, volta com a cara toda arranhada pelo gato.
- Manel, vim devolver-te o cabrão do gato! Olha como é que ele me deixou, o filho da puta!
- Mas como? O que é que aconteceu? Ele é tão manso!
- Manso, uma porra! O funil no cú, ele aguentou bem, mas quando comecei a deitar-lhe a água quente, ele ficou uma fera e arranhou-me todo, o cabrão!

Está tudo a aquecer!