quinta-feira, 10 de março de 2011

Com Prazer...

É com prazer que vou tentar escrever sobre o prazer!
Bem, esta coisa do prazer é complicada…ou não! A palavra é muito, mas mesmo muito abrangente ou melhor o seu significado é que é muito abrangente!
Afinal o que é o prazer?
Ui!!! Pode ser tanta coisa e tão bom, mas ao mesmo tempo pode ser só uma ideia, pode ser um pensamento, uma coisa irreal, abstracta!
A definição de prazer, segundo os “livros”, refere um sentimento agradável que alguma coisa faz nascer em nós.
Realmente, esta será a melhor definição possível. Pois que o prazer é agradável, disso não há duvidas, que é um sentimento, um estado de alma ou de espírito, nada a objectar, agora a questão está na “coisa” que nos faz nascer esse sentimento agradável!
De uma forma geral quando se fala em prazer, a primeira coisa em que se pensa é em sexo, pelo menos na mente masculina, a mente feminina…sei lá! Nada de anormal, pois através da pratica do (bom) sexo, quem o pratica goza, diverte-se com o deleite da pratica de algo delicioso! Ora bem o gozo, o deleite e a delicia, são também elas palavras que fazem parte da definição de prazer, provocando elas próprias quando postas em pratica, um prazer do caraças!
Bem mas há imensas formas de obter prazer. Tudo depende dos gostos de cada um, como tal não há nada mais subjectivo.
Tal como nos “gostos”, nem todos temos os mesmos prazeres. Algo que faz gozar alguns de forma magnifica, pode não passar de um suplicio para outros.
O “Prazer” é como o “Bem”, depende de quem o pratica, como o pratica e com que intenção o pratica!
Podemos ter óptimas intenções, querer proporcionar imenso prazer, mas se a sintonia com o receptor não for perfeita, uma desgraça! De boas intenções está o mundo cheio!
Tal como com o “Bem”, cada um tem o seu, portanto é condição essencial, na busca do prazer que o respeito pelos gostos e opiniões alheias sejam tão validas como as próprias! Isto quando se busca o prazer com companhia.
O prazer é tão necessário à vida como o ar que respiramos. A falta de prazer torna as  pessoas amargas e com falta de saúde mental. Não me atrevo a pensar o que será uma vida sem prazer. É um facto que só necessitamos daquilo que conhecemos. Mas não é menos verdade que fazemos da vida uma comparação. Sabemos o que é bom, porque também conhecemos algo mau ou pior. Como tal o prazer é a forma como definimos o que gostamos mais em relação ao que não nos agrada ou agrada menos.
Há pequenas coisas que nos dão imenso prazer, que nos tornam pessoas mais saudáveis. Há grandes coisas que nos dão muito pouco prazer, nos fazem sentir mal. Como tudo na vida, há que fazer opções. Descobrir o que nos dá prazer é uma tarefa árdua e que se prolonga durante toda a nossa existência. No entanto como diz alguém que considero, há riscos que é melhor não correr. Não porque esses riscos  não nos dêem prazer, mas sim porque sabemos de antemão que depois as consequências poderão superar o prazer obtido, tornando o que era "prazeiroso" antes de acontecer em algo desagradável. Quando fazemos a contabilidade final percebemos que afinal não houve prazer!
A nossa vida é feita de escolhas, nem sempre fazemos as mais acertadas. Mas deveremos fazer sempre as que nos dão mais prazer

1 comentário:

  1. Cada vez se dá mais valor ao prazer, pelo prazer e menos ao prazer que dá em fazer algo bem feito ou fazer sorrir alguém. Há pequenas coisas que nos dão imenso prazer e outras que são mais trabalhosas e por esse motivo ainda mais saborosas no final. O prazer é efémero, principalmente se não for acompanhado de um sentido, de algo que lhe dê valor. A soma de pequenos prazeres pode ser mais reconfortante que um único momento oco de conteúdo.
    Por outro lado, não há nada como o prazer proibido para exercer atracção sobre as pessoas, seja ele controlável ou não. No primeiro caso pode ser excitante, no segundo já poderá ser viciante.
    Mas nem só de prazer vive o homem e prazeres não se discutem, pois felizmente não gostamos todos do mesmo!

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