quarta-feira, 7 de julho de 2010

Nunca estamos satisfeitos!

Uma das caractristicas que os portugueses tem como povo, é o facto de estarem sempre insatisfeitos, mas no entanto não fazerem nada ou quase nada para se satisfazerem.
Há uns anos, conheci um individuo Australiano, com quem convivi durante três semanas. Nunca mais o esqueci! O fulano ensinou-me uma máxima, que faz todo o sentido e que deste então, tento por em pratica. O “não” está sempre certo, o “sim” temos que o tentar. Se não perguntarmos, não pedirmos, não nos esforçarmos, o máximo que iremos conseguir é o que já temos. Para conquistar o que desejamos temos que ir à luta.
Parece simples…mas não é! Muitas vezes o pudor e a timidez impedem que se tente. É esse pudor e timidez que grande maioria das vezes é responsável pela insatisfação. O facto de não se ter pedido ou perguntado por vergonha, faz com que depois se viva com o “desespero do arrependimento”. Ah! Se eu soubesse! Ah! Se eu tivesse perguntado! Bolas! Porque é que não pedi? Estas são algumas das angustias com que os “timidos” vivem. Como em tudo na vida, e prefaseando o meu Big Boss, impera o bom senso. Não se pode pedir ou perguntar tudo o que nos dá na “real gana”, mas muitas das coisas que ficam por fazer e tornam as pessoas menos felizes, teriam desfecho diferente se a utilização da “maxima”, fosse mais vezes posta em pratica.
Outra das caractristicas, que impera na sociedade portuguesa diz respeito à utilização indevida de adjectivos, para caracteriziar as pessoas que tem determinados comportamentos. E o que é mesmo mau, é que as pessoas ficam condicionadas com isso, deixam de fazer o que lhes dá prazer ou gostariam, porque depois vai haver alguém que dirá: “fulano é doido(a), é um grande maluco(a)”.
Não temos que viver as nossas vidas condicionados pela a opinião de quem não nos interessa, temos que saber seriar as opiniões que nos interessam, não perdendo as oportunidades que a vida nos vai proporcionando.
Há pessoas que se questionam, sobre a sorte dos outros, eu tenho um expressão, que penso ser da minha autoria, mas se não for é boa na mesma. A “sorte” dá muito trabalho! Porque para ter “sorte”, é necessário estar no local certo, à hora certa, com a pessoa certa, com a postura correcta! É tudo uma questão de sorte!
Não podemos ficar à espera que sejam os outros a tomar a iniciativa por nós, não podemos esperar que sejam os outros a fazer com que a sorte nos sorria. Tem que ser cada um de nós a tentar encontrar a sua própria satisfação, a tentar fazer ou dizer o que vai na mente, pois apesar de alguns acreditarem em vidente e soluções do género, tenho cá para mim que o que resulta mesmo é dizer, falar, porque se não ninguém vai adivinhar!
Quando alguém comenta o meu estado de “doideira”, a minha pergunta, é se essa mesma pessoa já perguntou se eu estava feliz ou contente. Esse sim deve ser um comentário a fazer, constatar que alguém está feliz ou contente. Agora adjectivar o comportamento dos outros de forma depreciativa, não trás nada de bom, não faz bem para ninguém!
Vamos deixar que cada um tente a sua felicidade, sem serem condicionados pela opinião simploria e pouco acertada com que, se avalia a forma de viver de cada um!
Pedir não custa, o que custa é dar! Mas uma coisa é certa, se não pedir o mais certo é nunca darem!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Descriminação!

É com alguma indignação, para não usar outra palavra mais rude, que oiço as polémicas sobre as famigeradas SCUT’S.
Então as zonas menos “ricas” do nosso pais tem direitos a benesses que os mais “ricos” desconhecem?
Então se as auto-estradas são vias de desenvolvimento, porque é que uns tem direito a desenvolverem-se e os outros só tem o dever de pagar?
Para mim a questão é simples, não há que SCUT’S nem meias SCUT’S, ou pagamos todos ou não paga ninguém, não me parece justo que só alguns paguem para todos usufruirem!
Ainda por cima há uns catedráticos em Portugal, que minha nossa! O velho das bochechas, ainda não percebeu que está fora de prazo? Diz o senhor em relação às auto-estradas que o governo agora quer portajar, “não é justo que aqueles que tem necessidade de as usar todos os dias paguem, para esses devia ser criada uma isenção”
Só tenho uma pergunta: Qual é a possibilidade que um cidadão, que habite na margem sul do Tejo, e não tem que ser oriundo do “deserto”, chegue á margem norte, sem para que tal pague portagem ou outro titulo de transporte?
Sabem qual é a resposta? Fazer um desvio de quase 100 kilometros, só travessando a ponte Marechal Carmona em Vila Franca de Xira. O que não se paga em portagem acaba por se gastar em imposto sobre combustíveis!!! Isto é justo?
Não fiz esse trabalho de pesquisa, mas Lisboa deve ser caso único. Uma cidade à beira rio, rio esse que é atravessado só por duas pontes, Lisboa é a capital do país, e as duas são portajadas!
Pode-se entra em Lisboa vindo de qualquer direcção sem ter que se pagar por isso, menos por uma, SUL! Tudo o que vem do sul paga!!!! Justo!!! O pessoal da margem sul é mais rico!
Que tal usar a cabeçinha para acabar com estas aberrações?
Que tal tratar todos os que cumprem os seu deveres de cidadãos, de forma igual?
Só para que conste. Lisboa e Vale do Tejo tem um rendimento per/capita superior ao norte do país, por duas razões. A riqueza a sul está mais distribuída, como tal há mais riqueza declarada. A norte, além da distribuição ser menos justa, muita dela não é declarada em sede própria. O que faz com que os mais ricos se tornem nos mais pobres!!! Isto sim é injusto.
Oh meu! Abre os olhos que já é tempo!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Politiquices.

Durante muitos anos, muitos portugueses lutaram para um Portugal livre, o fascismo e a ditadura deixaram marcas muito profundas em muitos dos nossos antecessores!
Não vivi a luta pela liberdade, era uma criança quando se deu o 25 de Abril, mas tenho algumas imagens e memórias das conversas em minha casa e de alguns factos que presenciei apesar de muito miúdo.
Não fui, não sou e espero nunca vir a ser filiado em qualquer partido politico. Não é por isso que deixo de ter uma opinião politica, não é por isso que deixo de cumprir os meus deveres enquanto cidadão. Votei em todas as eleições em que a minha presença física foi possível na mesa de voto.
Há algo que me faz um bocadinho de confusão, as pessoas que defendem os partidos como se defende os clubes de futebol! Com paixão! Apoiando (votando), sempre no mesmo partido, sem ter em conta a personagem que o lidera.
Não vou pronunciar-me sobre as diferenças ou semelhanças entre ambos ou até mesmo das “funções” que cada um dos grupos tem na nossa sociedade, é uma tarefa que cabe aos Sociolgos e que acredito já foi bem estudada.
A forma como o nosso sistema politico está estruturado, nos tempos que correm, em minha opinião, não faz muito sentido. Partidos a mais para, medidas, decisões e trabalho a menos.
Sei, que houve “lutas” intensas, para se conseguirem algumas das liberdades e dos “poderes” que hoje dispomos. Mas não podemos viver sempre a pensar no passado, com receio de agir, de reformar porque existem “velhos do Restelo”. Do passado retiramos os ensinamentos para que cada dia que passa possamos melhorar o nosso presente, com vista a um futuro risonho.
Tenho dificuldade em entender como é que os representantes que elegemos para governarem o nosso país, nos diferentes poderes políticos, ignoram pura e simplesmente, as propostas que outros representantes mas de outra facção politica apresentam no sentido de melhorar a nossa vida colectiva. É difícil de perceber como se rejeita ou aceita qualquer coisa, só que para isso baste a origem, sem levar em conta o conteúdo.
Quando olho para a nossa Assembleia da República, e para os deputados que todos elegemos, sinto uns calafrios, uma revolta interior de bradar aos céus. Tudo porque não vejo pessoas responsáveis e capazes de abdicarem dos seus interesses pessoais em prol do nosso bem comum.
A quando da fundação dos nossos partidos políticos, os seus apoiantes e dirigentes batiam-se por ideais, quem se “arriscava” no combate politico defendia uma ideologia, tinha ideias concretas do caminho a seguir para construir um futuro melhor para todos. Era a pensar na melhor para todos, que as pessoas defendias os seus ideais. Podem se discutir os ideais e as ideologias, mas elas existiam e eram com base nisso que se debatiam ideias e defendiam medidas.
Hoje nada disso se passa, as ideologias são coisa do passado, estão esbatidas e não se percebe bem quem defende o quê, até mesmo as diferenças entre esquerda e direita são muitas vezes confusas para não dizer inexistentes.
Os dois maiores partidos em Portugal, são uma copia um do outro, apesar dos seus apoiantes não pensarem assim. Só mesmo os simpatizantes de cada um deles, consegue ver grandes diferenças entre eles. O que me parece, é que as mesmas diferenças são só retórica, e que só existem quando cada um deles está na oposição, porque depois de assumirem o poder, o rumo é o mesmo, os actos e os medos de agir não são diferentes idependentemente de quem governa. Os lobbys e os boys, são outros mas cumprem o mesmo papel perante a sociedade.
Constatamos que há medidas ou propostas que foram rejeitadas, porque os partidos que as propuseram, faziam parte da oposição, e que as mesmas além de sensatas até eram necessárias, mas como foram ideia da “minoria”, não passam. Não é um bom trabalho, não é com essa forma de agir e pensar que vamos melhorar a nossa qualidade de vida, lá porque foram os outros a tomarem a iniciativa, não tem que se desvalorizar só por causa da origem. O que deveria estar sempre em causa, seria o conteúdo, não é isso que acontece para prejuízo de todos nós. 

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Os "A titulo póstumo" !

Isto não é para continuar!!! O meu ultimo post foi sobre a morte, este versa o mesmo tema, mas espero ser o ultimo!
Morreu o Saramago. Adoro ler, leio muito, mas não gosto da literatura do Saramago! Provavelmente sou pouco erudito, para tão afamado género literário. Verdade seja dita, só tentei ler um livro do Nobilíssimo José Saramago, mas o que tentei, não cheguei ao fim. Não consegui entender nada do que li.
Não é pelo facto de não gostar, que deixo de respeitar ou de admirar alguém que fez pela literatura e até mesmo pela cultura portuguesa, muito mais do que qualquer ministro ou representam da mesma, pelo mundo fora.
O que me motivou a escrever estas linhas, foi uma das minhas irritações de estimação.
As homenagens e honrarias a titulo póstumo. Não consigo entender a razão de tais actos. Para mim prestar homenagem a alguém, tem como condição o facto do homenageado estar presente, ou pelo menos ter conhecimento do dito acto. O acto de homenagear alguém, em meu entender, tem como principal propósito agradecer. Dizer obrigado a alguém que tem qualidades excepcionais em determinada área, e que as põe ao serviço ou disponibiliza aos outros. Ora, agradecer, dizer obrigado só faz sentido se a pessoa a quem agradecemos tem conhecimento desse mesmo reconhecimento.
De que serve agradecer a alguém depois de morto, se durante vida do mesmo nunca se teve uma palavra de conforto? De que serve mostrar reconhecimento do trabalho feito, a alguém que durante vida nunca se apercebeu que o seu trabalho era meritório?
Devemos, ou pelo menos quem quer, recordar os que foram excepcionais. Devemos de relembrar os que nos marcaram. Devemos aplicar os conhecimentos que essas pessoas nos passaram e dar a conhecer que foram os mesmos que nos ensinaram. Mas os agradecimentos, devem ser feitos aos próprios, só assim faz sentido, que os mesmo tenham conhecimento que os admiramos e que lhes estamos gratos por tudo o que fizeram por nós  ou nós ajudaram a fazer.
As homenagens e honrarias depois da morte, só servem os que cá ficam. Mas se os homenageados são os que partiram, significa que os referidos actos estão atrasados no tempo!
É dos vivos que temos que cuidar, porque pelos mortos já nada se pode fazer, já nada se pode alterar.
Vamos homenagear os vivos para os honrarmos depois de mortos.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mudança de imagem!

Espero que a mudança que efectuei seja do agrado de todos!!!
Se não for paciência...eu gostei!!!
No entanto aceito sugestões, mas desde já aviso que não há espaço para material pornográfico, não que tenha alguma coisa contra, muito pelo contrario, até tenho algumas coisas muito boas...mas os meus filhos, quando são obrigados, também dão uma espreitadela no que o pai publica no blog, logo tenho que manter algum respeito!!!!
Espero também que com esta mudança, alguns dos meus leitores,mudem de atitude, e comecem também a deixar o comentário que me faria imensamente feliz.
Para que todos nós possamos ficar melhores, é importante a opinião de todos. Sem preocupações sobre a forma como escrevem, o que nos interessa é o conteúdo. Se eu me fosse preocupar com a forma como escrevo, estava ainda a tentar escrever o meu primeiro post!! E depois acreditem, quanto mais escrevemos, melhor escrevemos, mais prazer conseguimos obter e provavelmente dar, é um ciclo vicioso. É como o ketchup, segundo o Cristiano Ronaldo, "vem todo duma vez!". Não é nada, mas apeteceu-me escrever isto! Como podem ver, mesmo aqueles que tem grande audiência, dizem grandes bacuradas! Se aqui estamos entre amigos, e com muito menos audiência, não se acanhem, digam e o que vos vai na alma.
Opinem!!!!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A única certeza!

Há dois anos e pouco, fui confrontado de forma muito próxima com a única certeza que temos na vida :- a morte.
É estranho falar da morte. Na nossa cultura a morte é vivida com tristeza, logo o tema não é agradável!
Não quero falar da morte como algo triste e trágico, mas sim só, uma reflexão sobre o nosso destino certo que é ao mesmo tempo uma das pouquissimas coisas para a qual não temos nenhum tipo de preparação.
Cada Povo, cada cultura, tem o seu ritual próprio para o destino final. Nós fomos ensinados a viver o momento com muito sofrimento e tristeza. Há no entanto quem tenha um procedimento oposto e encare o facto como um motivo de festa, como algo que merece ser comemorado da mesma forma que é o nascimento.
O meu pai morreu há pouco mais de dois anos, a sua morte era mais ou menos esperada, todos sabíamos que não havia volta a dar. O cancro do pulmão, não lhe deu muitas chances, quando apareceu foi para lhe mostrar que contra factos não há argumentos.
Não sei se temos o destino traçado ou não, mas uma coisa é certa, há situações com as quais temos que conviver e que pouco ou nada podemos fazer para dar a volta por cima. Então assim sendo porque é que não aceitamos as coisas de forma simples, porque é que não nos conformamos com o que nos é apresentado pelo “destino”?
Deve fazer parte da natureza humana lutar. Lutar contra, mesmo sabendo à partida que as batalhas a travar vão ser muito difíceis, e que vencer uma batalha não significa vencer a guerra. Desde o ventre materno que nos é “ensinada” a luta pela sobrevivência!
O meu pai foi diferente. Lutou contra, mas sempre consciente que a guerra estava perdida. Tinha consciência perfeita que tinha sido ele a armar de forma poderosa aquele contra quem deveria de lutar, as armas que lhe tinha fornecido eram muito mais letais que as que ele próprio dispunha para o combater.
Este acto provavelmente reflectido, como penso terem sido todos os que se sucederam ao conhecimento da sua doença, fez me reflectir a cerca de outra questão.
Muitas das coisas que nos dão prazer na vida, são prejudiciais para a saúde. Muitos de nós tem dificuldade em abdicar de terminados prazeres, em prol de uma vida futura eventualmente mais saudável. Todos sabemos que para tudo na vida é preciso sorte, é com essa perspectiva, que nós os que não abdicam, pensamos em chegar a velhos, com sorte a maleita acontece aos outros. Não há duvida que esta é sempre uma possibilidade, não há duvidas também, que aqueles que abdicam, muitas vezes acabam por sofrer de doenças que tentaram evitar a vida toda. Pois, a vida é assim! Mas a minha questão é outra!
Com que armas, onde se vai buscar forças, para lutar contra alguma coisa que andamos a municiar a vida toda? O exemplo do meu pai. Fumou durante mais de cinquenta anos, a maior parte deles com perfeita consciência que o seu “prazer”, podia ser o seu carrasco. Como é depois de uma vida a confiar na sorte, quando ela a sorte, nos abandona, vamos arranjar forças para a voltar a encontrar, e nos ajudar a combater a maleita que alimentamos, sempre convencidos que a nós não nos tocava?
Não temos, nem devemos de nos resignar com o destino que nos calhou em sorte, mas se tal acontecer também é compreensivel!
Foi assim que tentei “compreender” o destino final de alguém que gozou a vida como quis e pode, e que sempre pensou que era mais importante viver com os prazeres que tinha ao seu alcance, do que com as privações e preocupações para fazer prolongar a sua vida, sujeito às incertezas que o destino lhe reservava!
A partida de alguém que nos é querido, é sempre difícil. Há duas coisas que aprendi neste processo:
1ª- Nunca estamos preparados para o que não desejamos. Por muita preparação que façamos previamente, e por muito que nisso acreditemos, quando a “coisa” é dada como certa, é cá um estalo!
2ª- Quando a nossa cabeça quer, mas quer mesmo muito, se não conseguirmos contornar o destino, pelo menos conseguimos com que se torne menos sofrido e mais prazeiroso!
A única certeza que temos na vida, é que um dia ela acaba para todos nós! Não há receitas para a viver, mas tenho para mim que quanto mais a gozarmos e mais nos satisfizermos, menos doloroso é o seu final!
Cada um acredita naquilo que quer…e que mais lhe convém!!!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Falar por falar!

Era com alguma frequência que manifestava a minha opinião em fóruns,fazia comentários em blogs e em alguns sítios na Internet onde me fiz “membro”. Tenho vindo a abandonar esta pratica, porque além de ter criado o meu próprio blog onde posso escrever o que me vai na alma, também percebi que a grande maioria das pessoas que comenta ou escreve, tem como único objectivo dizer mal. Não que isso me retraia nos comentários, mas sim porque prefiro não partilhar a minha opinião com pessoas mal formadas, que tem como único intuito fazer com que os outros se sintam mal.
Faço parte de um grupo de apoio à nossa selecção de futebol, não nutro pelo seleccionador nacional um simpatia especial, talvez até pelo contrario. Não é lá por isso que vou retirar o meu apoio incondicional, enquanto adepto, ao grupo de pessoas que nos vai representar no campeonato do mundo.
Não penso que seja com o bota abaixo, desmotivando e desmoralizando que se alcançam os objectivos que no final, todos os que dizem mal e os que apoiam, pretendem.
Há uma grande confusão por parte da maioria das pessoas que dizem mal. Estas pessoas pensam que estão a criticar, não é verdade, esta gente pura e simplesmente diz mal!
Criticar é algo de construtivo, tem algum fundamento, pode ser uma opinião pessoal, mas quem critica, porque deve sustentar a sua opinião também sabe ou pensa como se poderia fazer diferente, não necessariamente melhor mas com esse objectivo.
Há um grande grupo de pessoas que não sabe fazer mais nada, se não dizer mal de tudo e de todos. Há duas hipóteses, esta pessoas ou são excelentes em tudo o que fazem, como profissionais, cônjuges, pais, filhos e por ai fora, e então dizem mal porque estão sempre acima de tudo e todos. Mas como não há pessoas perfeitas, em minha opinião há uma segunda hipótese, sendo esta a que faz mais sentido: são uns falhados! É o ciume e a chamada dor de corno que os motiva, tentam fazer com que os outros baixem ao seu nível, visto os próprios não conseguirem subir!
Além de tudo isto há outra coisa que não consigo entender. Como é que alguém se regista num suposto grupo de apoio, como os inúmeros que existem no Facebook por exemplo, e depois só manda abaixo. Muitas vezes as pessoas não se limitam só a dizer mal, são ainda por cima ordinárias, usam palavreado e expressões que além de não dignificarem os comentários e o que comentam é bem revelador do seu carácter e postura perante os outros e perante a vida.
É gente sem nível cultural e intelectual que tem como prioridade de vida denegrir o que os rodeia, esquecendo que eles próprios também rodeiam outros!
Outra das coisas peculiares no nosso povo é a dificuldade para dizer bem. Quando alguém faz algo de bom, seja a que nível for mas muito em particular a nível profissional, há muita dificuldade para dizer: - “bom trabalho”. Quando alguém escreve qualquer coisa de extraordinario, muito dificilmente se diz isso. Comenta-se para dizer mal, raramente para se dizer bem, quando não se diz nada é porque pelo menos não se desgosta!
É importante ouvir/ler palavras boas e também as más quando é caso disso, mas sempre de uma forma construtiva. As pessoas crescem/evoluem quando são confrontadas com a realidade que os rodeia. A realidade tem dois lados, o bom e o mau. Quem cresce/evolui só com um dos lados não tem um processo realista, não aprende o que é a vida real.
Todos gostamos/precisamos de palavras de apoio e incentivo, todos precisamos de ouvir uma palavra de carinho e estimulo. Todos precisamos de ser confrontados com a realidade, mesmo quando não gostamos, precisamos que alguém nos diga que estamos no mau caminho, que há um lado menos bom naquilo que pensamos ser só maravilhas. Mas isso deve ser dito/feito, dizendo/mostrando qual seria a outra forma de melhorar o que dissemos/fizemos de menos bom.
Falar só por falar é fácil e qualquer um faz. Agora falar com sentido usando palavras e expressões acertadas é uma caracteristica que só alguns tem, mas que muitos mais poderiam ter, bastava para que tal usassem mais um pouco de bom senso e de inteligência!