O povo anda excitado!
De um lado temos os governantes a cortar nos rendimentos das famílias, planos de austeridade que se fazem sentir na pele dos empregados por conta de outrem. Por outro, há a “pressão” para as manifestações e indignações em oposição ao que se está a passar.
Teorias há muitas, “catedráticos” com opinião formada tenho a sensação que há ainda mais. O que não há são resultados animadores. O que não há é convergência e interesse em fazer o melhor para nos tirar desta situação que se mostra bastante adversa para o nosso futuro enquanto nação.
Já todos percebemos que a situação é mesmo complicada. Já todos sabemos que são os trabalhadores por conta de outrem que terão que pagar o crise e os danos causados por uma cambada de gente irresponsável, com falta de escrúpulos e sentido patriótico que tem tido como única finalidade os interesses próprios. Parece-me sensato, parece-me inteligente, parece-me razoável, que de uma vez por todas se abandonem as querelas politicas e os interesses mesquinhos para que as melhores ideias, venham lá elas de onde vierem sejam as que passem à pratica. Será que as pessoas não entendem, que se formos todos para o “buraco”, não há ninguém que fique a ganhar! Mesmo aqueles que pouco ou nada tem perdido com esta situação, mais cedo ou mais tarde, irão também eles sentir na pele os efeitos da falta de poder de compra que se faz sentir para quem vive, só dos rendimentos do seu trabalho honesto e assalariado (já são muito poucos!). É que mesmo os que ainda não estão a perder, se é que os há, poderiam estar a ganhar muito mais se a situação fosse mais favorável para todos.
Não entendo como tem havido tanta dificuldade em perceber isso, fazendo com que de uma forma egoísta continuem a puxar a “brasa à sua sardinha” não reconhecendo que esta é a altura em que todos vamos ter que abdicar um bocado, para que não percamos todos em demasiado.
O “egoismo” e o interesse pessoal ou sectorial, continuam a ser as razões porque tem havido muita dificuldade em encontrar a solução ou as soluções mais adequadas para voltarmos à mó de cima.
Enquanto as mentalidades não mudarem, nós também não vamos ter solidez, teremos muita dificuldade, em atingirmos os níveis de desenvolvimento e crescimento dos nossos parceiros Europeus.
Educar é preciso!
Ninguém gosta de abdicar dos seus direitos, principalmente se não tiver consciência de que, por um lado, que esses direitos eram susceptíveis de serem cortados, e por outro, que serão atingidos os objectivos pretendidos.
ResponderEliminarQuando se pedem sacrifícios é necessário mostrar que existe solidariedade entre os sacrificados, que todos contribuem na medida do possível para os resultados a alcançar e nunca deixar que existam os "fora-da-lei", os previligiados intocáveis. As únicas excepções só podem recair sobre os mais desfavorecidos, caso contrário gera-se um sentimento de injustiça e a união necessária para a concretização dos sacrifícios deixa de ter força para remar numa única direcção.
Os portugueses até têm fama de serem solidários e trabalhadores, pelo que não seria muito difícil mobilizá-los no bom sentido, assim os nossos dirigentes saibam dar o exemplo e mostrar dedicação e transparência na defesa daquela que deve ser a nossa causa, levantar o país e a economia!