terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Eleições Presidenciais

Ainda não percebi se os candidatos à Presidência da Republica estão em campanha ou pré campanha, como se houvesse diferença!
O que sei é que apesar de toda a crise e de todas as reduções a que os portugueses, que pagam os seus impostos são obrigados a fazer, os candidatos ao mais alto cargo na magistratura do país, andam para ai a gastar  dinheiro a rodos, para nada!
Quem vai votar, desde que os candidatos foram aceites como tal, já sabe em quem.
Os debates não trazem nada de novo. O papel do Presidente na nossa democracia, é um papel “secundário”, no que diz respeito à nossa forma de sermos governados. Não adianta prometer, pois não tem poderes para fazer cumprir.
Em minha opinião, mais valia que andassem bem caladinhos! Primeiro, não andavam gastar o dinheiro do orçamento geral do estado, que tanta falta faz para outras coisas. Segundo, porque com excepção do senhor Silva, todos os outros a única coisa que dizem de concreto, é no sentido de denegrir a imagem do actual Presidente. O senhor Silva não precisa de campanha, já todos sabemos quem é e o que é capaz de fazer ou não.
Bem sei que é típico do nosso povo, mas deveria acabar, ser diferente! Fazer uma campanha denegrindo a concorrência, é de muito baixinho nível!
Um bom produto deve ser publicitado/vendido, por aquilo que tem de melhor. Uma boa campanha comercial, debruça-se nas qualidades do produto que tenta vender, realçando as diferenças positivas que tem em relação á concorrência, sem nunca necessitar de a denegrir, sem nunca se referir a essa mesma concorrência, se não passa a fazer publicidade de borla. O objectivo é “vender” mais que os outros, não é fazer com que os outros não “vendam”! Um produto que não se consegue impor unicamente pelas suas caractristicas positivas, necessita de ver rebaixada a concorrência, não é um bom produto.
Pois, o que se passa com os nossos candidatos é isso mesmo. São muito fraquinhos! Quando ouvimos os debates ou até mesmo as participações públicas que fazem, ficamos sem vontade de votar.
Não interessa qual o candidato que cada um de nós “apoia”, mas reparem, mais uma vez usando os produtos como exemplo. Se estamos habituados a comprar determinado produto, porque pensamos ser o que mais nos satisfaz, e depois começamos a ouvir dizer mal do mesmo, fazendo nos pensar que andamos enganados. O que vai acontecer, se esse produto não for imprescindível, é que quando o que usamos acabar, não iremos comprar mais nenhum! E quando voltarmos a comprar será passado algum tempo, já nos esquecemos de má imagem que nos foi transmitida por aquilo que ouvimos, pois só guardamos a recordação positiva, e essa está intimamente ligada aos nossos hábitos. Se comprávamos era porque queríamos ou gostávamos, será essa a razão porque iremos voltar a comprar. Quem disse mal não ganhou nada com isso, pelo contrario, perdeu também. Fez diminuir o numero de potencias compradores.
O que se passa com as eleições é o mesmo. Ninguém vai conseguir mais votos denegrindo a imagem dos outros, vai é afastar mais eleitores das assembleias de voto, fazendo subir aquilo que contra, supostamente, todos lutam: a abstenção.
Temos que admitir, somos um país de medíocres! Os que lá andam (na politica), são o reflexo da nossa sociedade. Cabe-nos a nós, educar os nossos descendentes e nós próprios, no sentido de sairmos desta mediocridade. Cada um tem o que merece, mas há muitos de nós que merecem muito mais! Pelo menos merecem melhor!

1 comentário:

  1. É verdade que o Presidente não tem grande influência na governação do país, mas desempenha funções importantes ao nível da política externa e também interna. Apesar de não ser responsável pelas medidas tomadas, julgo que exerce o seu poder de forma discreta, nem sempre perceptível por todos.
    Quanto à imagem concordo plenamente.

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