Não há qualquer duvida que a nossa classe empresarial, na sua esmagadora maioria, não tem formação nem preparação, muitos nem vocação, para dirigir as nossas empresas!
Já mais do que uma vez referi neste blog, a falta de organização e de visão existente no nosso país e que nos deixa na desgraça onde estamos mergulhados.
Há actos, politicas e atitudes, que se põem em pratica nas empresas do nosso país, que me deixam estarrecido! Não pelos actos em si, mas pela falta de inteligência, que a maioria deles revela.
Sem nunca ter tido formação académica, sobre a melhor forma como gerir uma empresa, a formação que tenho nesse capitulo, é a que a vida me tem proporcionado. Mas há uma coisa que sei, e que todos os quem tem o mandato para dirigir os destinos de algo, deveriam de saber também: Não se atinge o topo sozinho! Numa empresa só conseguimos atingir os objectivos se os colaboradores da mesma a isso estiverem determinados. É como uma grande engrenagem, tudo que estar bem lubrificado e perfeitamente afinado, para se atingir o máximo rendimento. As maiores empresas, as melhores empresas, é assim que lá chegaram.
No nosso país, talvez por ser tão pequeno, a mentalidade é diferente, e talvez também por isso mais “pequena”!
Tenho por convicção, que quanto mais satisfeitas as pessoas andarem, mais conseguirão produzir, logo mais rentabilidade conseguirão atingir. Ou será que nós por cá, não temos em conta a rentabilidade? Pois é o que parece, pois se assim não fosse não haveriam tantas coisa dentro das empresas, de um modo geral, tão mal planeadas.
A maior parte das vezes, promover a satisfação dos colaboradores, não implica gastos adicionais, a não ser de tempo e de palavras! Quantas chefias, não há, que durante um ano inteiro, não dirigem uma única palavra de agradecimento ou conforto a um ou mais colaboradores, que nunca falharam, que sempre tiveram um desempenho exemplar? Pois em Portugal há muitos assim! Não se agradece ou incentiva, porque a seguir, vem pedir melhoria de condições! Estupidez, em minha opinião é pura estupidez! Porque depois, quando a mesma pessoa tem o “azar” de cometer uma argolada, ninguém o poupa.
Não é esta a formula que mais proveitos trás, elogiar quando assim tem que ser, e chamar a atenção, quando os erros acontecem. Uma palavra de carinho e incentivo, no final de um dia complicado, ou de um trabalho árduo, faz subir a moral de quem o executou. Achando o mesmo que vale a pena o esforço, porque tal lhe é reconhecido. Já o oposto também é verdade, ou seja, a falta da palavra, vai fazer pensar que não valeu o esforço, que depois de tanto trabalho, de tanto “sacrificio”, ninguém reconhece o valor do mesmo.
Cada um de nós pensa sempre, que o nosso é o mais importante…e ás vezes até é!
Cabe a quem dirigir, perceber se é mesmo, ou não. No caso de ser, há que dizê-lo, se não for, há que dizê-lo também. Muitas vezes basta uma conversa, para se desfazerem iquivocuos e mal entendidos, resultando isso num melhor ambiente laboral, consequentemente num melhor prestação de quem tem por obrigação contribuir de forma produtiva para o desempenho da entidade que lhe paga o salário.
Um “ligeira” mudança na filosofia, traria concerteza, um aumento das nossas performances enquanto país “pouco” produtor! Sim porque os nossos imigrantes, são bons trabalhadores… a diferença está tão só em quem os comanda, e que incentivos lhes são proporcionados!
Um sorriso, uma palavra “amiga”, produz muito mais, que a arrogância e a autoridade de quem tem pouca visão!
Uma coisa rara, na maior parte das empresas portuguesas, é a falta de Planeamento. A falta de visão estratégica a médio prazo.
ResponderEliminarOutra questão, é a de não se incentivar o desempenho ou mérito profissional. Sim tens razão, se o trabalho corre bem o mérito é do chefe, não da equipa. Se corre mal, a responsabilidade é da equipa, não do chefe.
Apesar de haver rarissimas excepções, é a realidade.
Miss Avalon