Há uns tempos atrás tive a “ousadia” de dizer, que não temos falta de tempo, temos é que gerir as nossa prioridades em função do tempo que temos.
Apesar de andar com “falta de tempo” é isso que tenho feito!
Com alguma pena minha, a escrita tem ficado para trás, mas como a escrita outras coisas também tem perdido a prioridade na minha gestão de tempo.
Não sei se tenho feito as escolhas acertadas, mas as que tenho feito, tem me dado prazer na sua realização.
Uma das escolhas que fiz, foi voltar às minhas corridas, não com o objectivo das meias maratonas, porque para essas andanças o joelho não deixa, mas para voltar a sentir o prazer de corpo são em mente sã!
Decidi abordar este assunto, que sem grande interesse é muito pessoal, também é revelador de quanto importante é ouvirmos a opinião dos outros, e como é verdade que mais uma (opinião) nunca é demais!
Há cerca de três anos, tive que parar de correr, embora não fosse um “profissional” da coisa, as minhas performances até nem eram nada más.
Só que um dia, o meu joelho direito resolveu ceder, “arranjei” uma lesão mesmo à atleta, não sendo profissional, a lesão é típica dos que são. Por conselho médico, e depois de feitos alguns exames, o diagnóstico não era animador. Não sendo uma lesão que perturbasse a minha vida quotidiana, não poderia voltar a correr, pois iria agravar o mau estado do tendão, fazendo com que o meu dia a dia também pudesse perder alguma qualidade.
A única hipótese de voltar às corridas seria ser operado, só que essa operação, para que houvesse uma maior garantia de sucesso, teria que ser executada por um medico daqueles que se dedicam quase de forma exclusiva aos desportistas de alta competição, e que normalmente mexem em pernas muito mais valiosas que as minhas.
Bem, depois de ponderados os prós e contras, a atitude mais sensata e realizável, seria mesmo parar de correr. Foi isso que fiz até há um mês atrás.
Digo fiz, porque hoje já não faço. Corro dia sim dia não (o que me dá imenso prazer), graças a alguém a quem relatei o meu caso, fazendo sentir a minha magoa pelo facto de ter deixado algo que me fazia sentir muito bem. A pessoa em causa, mostro-se em desacordo com a minha atitude (ter parado), e manifestando alguma repulsa pelo conselho que os seus colegas me tinham dado, elucidou de forma clara a minha mente!
A minha lesão é crónica. Vou ter que viver com ela, mas vou também ter que descobrir qual será a melhor forma de a tornear.
O meu primeiro objectivo foi descobrir os meus limites e os da minha lesão, para depois conciliar os dois. Conclusão, não consigo correr uma hora, cinco dias por semana, mas agora já sei que consigo correr, pelo menos, quarenta minutos dia sim dia não. Dentro destes limites não sinto dor, nem agravo os sintomas. “Vivo” abaixo dos limites que me são permitidos pela maleita, mas muito acima dos que me foram “permitidos”, por alguém, que por falta de conhecimento ou porque não se quis “perder” tempo com explicações cortou o mal pela raiz. Sem ter em conta todos os factores, salvaguardou só o lado físico, "esquecendo" que a mente só estará mesmo sã, quando sentimos o nosso corpo são!
Mais uma vez aprendi, que especialmente quando a decisões são radicais, mais uma opinião nunca é demais!
Un vrai plaisir de te lire à nouveau; moi aussi fervente de course, inutile de dire que cela procure un équilibre corps/âme qui te fera oublier tout problème de genou. Si tu trouves le temps, regarde le livre de Haruki Murakami(
ResponderEliminarhttp://bibliobs.nouvelobs.com/20090511/12393/haruki-murakami-je-cours-donc-je-suis), très zen mais aussi très vivant.bon jogging de corps et d'esprit! Ma